Temor externo leva Bolsa a ameaçar perder os 100 mil pontos

Como se já não pastassem as nuvens cinzentas sobre o estado da economia brasileira, os mercados internacionais estão dando sinais de que o clima pode ficar ainda mais severo para com o Brasil já estagnado.

O presidente do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano. Jerome Powell disse que o fim dos estímulos econômicos – compra de ativos pelo Fed, conhecida como tappering – está próximo e isso provocou forte queda no mercado de ações e no preço de várias commodities.

Aqui, a Bovespa afundou quase 3% – agora está em -2,3% – e esteve na iminência de perder o 100 mil pontos, o que não acontece há mais de um ano. O dólar seguiu nas alturas, rondou os R$ 5,67 e recuou a R$ 5,64, o que quer dizer que segue muito acima dos R$ 4,90 do meio do ano.

A inflação nos EUA e na Europa alcança a marca de 5% em um ano, o que faz que seja uma questão de tempo a elevação dos juros por lá, o que, claro, implica elevar mais ainda os daqui, para que sejam atraentes ao capital estrangeiro.

2022 promete cada vez menos.

 

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