“Michel Temer (PMDB) pediu para retirar dos objetivos principais a atuação da administração para assegurar a “distribuição de renda” e também o “fortalecimento dos programas sociais” e a execução de “políticas sociais redistributivas”.
Não é denúncia de esquerdista, é trecho de matéria de Mateus Coutinho, Julia Affonso e Fausto Macedo, no Estadão.
As expressões estavam na proposta original do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 – que traça as metas e prioridades da gestão pública federal e orienta a Lei Orçamentária anual – encaminhado por Temer ao Congresso em 23 de maio deste ano.
Mas…
Um oficio (do) ministro do Planejamento em exercício Dyogo Oliveira no dia 7 de julho, porém, propunha alterações no texto encaminhado originalmente. Dentre as mudanças sugeridas, a proposta do Ministério do Planejamento retirava do anexo IV do projeto de lei, que trata especificamente das metas fiscais, todas as expressões com referência ao combate à desigualdade social no País (que ainda figura entre os mais desiguais do mundo) e de fortalecimento dos programas sociais.
Não se pode acusar o governo Temer, neste caso , de insinceridade.
Os pobres estão mesmo para ser retirados do Orçamento.
Estão mesmo para serem tirados das prioridades de Governo.
Do seu Orçamento.
De seus planos.
Os pobres, se isso for possível, devem ser retirados da realidade visível, devem ser jogados para o gueto.
A solução é simples, basta aumentar voltagem e a amperagem das cercas eletrificadas.
Desde quando, afinal, os pobres devem fazer parte de qualquer programa de políticas públicas que não sejam os de segurança?
Não há questão mais importante a ser compreendida do que entender que o mal tomou o poder.
5 respostas
ORCRImer – organização criminosa do mercado….estão detonando tdo…só atendem ao mercado….o mercado apoiou o golpe…quer o rertorno do investivemento…pagamos o pato…
Ainda que esse GOLPE FAJUTO ocorra… temos às ruas e às urnas… esses LESAS-LESA-PÁTRIA.. não perdurarão no poder usurpado… aguardem seus TROUXINHAS
Como diz um conhecido que é “coxinha”: eu quero um governo que construa estradas para eu andar com meu carro a 140 km/h. Quanto ao bolsa-família este mesmo conhecido diz que “estamos criando um bando de vagabundos”. Essa é conciência social de uma parte da classe média.
Se com todos os programas sociais do programa progressista o povo já passava perreng, imagina com a retirada!
Quem puder, construa uma muralha e um fosso em volta de casa! Todos de volta pro século 13!
E ainda dizem que a guerra de classes não existe mais.
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Ganância e egoísmo imensuráveis, inimagináveis. O Bolsa Família garantia uma média de 30 pilas por mês. Isto mesmo, não dava meio litro de leite por dia para 50 milhões de brasileiros que, não fosse essa minguada bolsa estariam na subnutrição avançada ou na inanição completa.
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Mas, aqueles que recebem, desse mesmo Estado, uma média de R$ 13.000,00 mensais por meio dos juros da dívida pública acham que é demais. Eles não querem repartir os fundos públicos – um pouco que seja – com a patuleia; querem tudo para eles.
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O problema é que os governos do PT, à parte as cagadas que tenham feito, acreditavam que, sim, era preciso separar parte dos fundos públicos – mesmo que ainda pequena, aquém do necessário – para amparar tantos brasileiros em dificuldades. Um governo assim é insuportável pelos que sempre se fartaram nas benesses governamentais; tinha que ser tirado da jogada.
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Corrupção? Como no segundo governo de Getúlio e no de Jango, apenas pretexto para desferir o golpe contra o povo.