O governo equatoriano baixou um decreto estabelecendo “toque de recolher” parcial em Guayaquil, para onde o presidente Lenín Moreno transferiu a capital, depois que a capital Quito foi tomada por manifestantes.
Agora, das oito da noite até as cinco da manhã, áreas centrais e as pontes da cidade só podem ser usadas por pessoal militar, policiais e serviços de emergência.
A esperança de que os conflitos possam diminuir – ainda estão chegando manifestantes vindos do interior do país, quase todos de origem indígena – está no primeiro sinal de diálogo, obtido ontem pela ONU e pela Igreja Católica.
O governo, entretanto, ainda não admite rever o aumento dos preços dos combustíveis em 123%, uma medida acertada com o FMI, em troca de um empréstimo de US$ 5 bilhões.
Muito melhor que a posição do Brasil e de outros vizinhos, que seguiram à risca Donald Trump e apóiam uma repressão que poderá virar um banho de sangue.
5 respostas
Capacidade de enfrentamento ao povo irmão do Equador! Torço muito pela América Latina.
Brazuca não tem culhões.
Fora Lenín Moreno! Fora Bostonaro!
Até agora pintou algum editorial indignado, de nariz empinado e dedo em riste, dos jornalões limpinhos e cheirosos do cidadão de bem? Hipócritas. Quando é pra atender o que o FMI manda, o governo pode até degolar em praça pública que vai se manter “governo” e não “regime”…
PS: eu acredito que ONU vai mandar é tropas, e não “mediação” nesse caso do Equador.
Tudo o que parte de Bolsonaro tem potencial para criar problemas e para agravar problemas existentes.
Então, a todos aqueles que tenham problemas, ou que não tenham, uma recomendação: que sejam evitados quaisquer contatos com essa desgraça ambulante, o que já será pelo menos meio caminho andado para solução ou para prevenção!