Um helicóptero da Marinha, pousado diante dos jardins da Casa Branca é, até agora, a imagem desta sexta-feira nos Estados Unidos. Talvez, daqui a pouco, seja substituída pela de Trump, caminhando cabisbaixo, de máscara, pelo gramado, para embarcar na aeronave.
Depois de passar o dia febril, os médicos do staff presidencial recomendaram a transferência de Trump para o Centro Médico Naval Walter Reed, que é a retaguarda médica da sede do governo norte-americano.
O máximo que os médicos dizem de seu estado de saúde é que está de “boa disposição ” (good spirits).
Por precaução, a campanha de Joe Biden retirou das televisões todos os anúncios críticos a Donald Trump.
Oficialmente, diz-se que é apenas uma “precaução”, um “excesso de cautela” mas, sem uma aparição pessoal do presidente até o fim do domingo, este tipo de informação não vai ter credibilidade, ainda mais num país acostumado, desde Franklin Roosevelt, a problemas de saúde de seus presidentes serem acobertados.
E isso é algo que Trump não poderá fazer se estiver, como seria natural que esteja, abatido.
Apresentar-se sem arrogância seria terrível para o ‘super-homem’.
O mundo está em compasso de espera para saber qual grave a “gripezinha”, como ele a chamava, teria causado ao homem mais poderoso do planeta.