Matéria destacada na Veja – de onde se sabe que boa coisa não vem – diz que Antonio Bivar e aliados de Sérgio Moro estariam às voltas com “um plano” o plano que “promoveria uma reviravolta às vésperas da eleição”. O ex-juiz ” seria aprovado como vice na convenção do partido e, na sequência, Bivar desistiria de concorrer, deixando o caminho livre para ele”. “Moro seria o candidato a presidente sem precisar passar por nenhuma instância partidária”, diz um apoiador do ex-ministro.
Parece improvável, e é. Mas com o histórico de fraudes a que Sergio Moro associou sua trajetória – desde a manipulação processual das ações contra Lula até a recebe transferência fajuta de domicílio eleitoral, que não se deve descartar que possa estar mesmo se armando uma patranha para que ele apareça “na hora H”, na televisão, como o Super-Terceira-Via, pronto a salvar o Brasil do monstro da polarização.
Mas pode muito bem ser também um chamariz para “negócios” de Bivar, ameaçando Jair Bolsonaro com um “olha que eu boto o Moro”, num momento em que o ex-capitão está fragilizado com pesquisas que dão crescentes vantagens a Lula, ameaçando até liquidar as eleições em primeiro turno.
Se Moro não está combinado com isso, bastaria publicar um twitter dizendo que não será candidato em um esquema mentiroso e desleal como este. Claro que não o fez, e segue com aquele “não desistirei do Brasil”.
Moro vive disso, alternando suspense e fracassos.
Atualmente, não há ninguém bobo de fazer acordo com ele. Só os muitos espertos o fazem, usando seu nome como gazua.
