Voltando às mil mortes por dia

Os números do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde mostram o que já se previa: com 964 mortes, o Brasil volta ao patamar de mil mortes diárias, com uma quantidade de mortes que não alcançávamos desde o final de setembro.

As medidas restritivas, a esta altura desmoralizadas, vão fazer pouco efeito.

No Rio, sem proibir as festinhas particulares (particulares de centenas, cobrando ingresso) nos quiosques da orla, o prefeito Marcello Crivella decidiu suspender as festas públicas do réveillon, mas o ignoto governador Cláudio Castro diz que “não tem de proibir nada” e que papel do Estado é o de “é aumentar os leitos, fazer a conscientização e bloquear aqueles que estão tentando iludir o estado”, sem que se saiba o que significa isso.

Já Bolsonaro aglomera milhares de comerciantes e carregadores de produtos hortifrutigranjeiros no Ceagesp para dizer que ia manter estatal a empresa que antes queria privatizar e fazer gracinhas sobre João Doria, o “amiguinho [que] vai continuar andando por aí com sua calcinha apertada”

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