Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo, acerta em cheio: por mais desprezível que seja a médium policial e deputada Carla Zambelli, nem ela merecia ter um padrinho de casamento com o caráter – ou a falta dele – de Sergio Moro.
Falar hoje, gratuitamente, que “mal conhecia” Zambelli e que aceitou o convite para ser seu padrinho de casamento, agora que rompeu com Bolsonaro, é coisa de alguém que não tem a menor âncora moral.
Aceitou, quando lhe interessava ficar “amiguinho” do entorno bolsonarista e chegou a fazer a ela um “elogio” de péssimo gosto em qualquer lugar, menos neste antro de bárbaros: dizer que ela merecia uma medalha de “caveira honorária”, depois de brincar falando que não sabia se poderia falar no casamento de um maçom.
Zambelli devolveu hoje, nas redes, a divulgação das mensagens privadas entre eles que Moro forneceu ao Jornal Nacional, afirmando que “há os mentirosos e há os cínicos” e dizendo que está em dúvida sobre em qual categoria o ex-ministro se encaixa.
Nas duas, deputada. E não raro em sua companhia.