Golpe não é apenas derrubar o Governo. É impedi-lo de governar

rodeio

Alguns amigos têm me criticado pelo que interpretam ser um “pessimismo” de minha parte ao descrever o que se passa com o Governo Dilma.

Bem, confesso que otimismo não é, mas estou a anos-luz de achar que é inevitável sua derrubada formal e a consumação de um golpe no Brasil.

São boas e válidas todas as razões do artigo de Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo, com o título “Não vai haver golpe, e aqui estão as razões“.

De fato, todas as condições ausentes, as quais ele lista didaticamente, são uma barreira quase intransponível a uma versão “convencional” de golpe, a militar. Um pouco menos a de um golpe civil-judicial-parlamentar, mas ainda assim relevantes.

Mas é preciso entender que a ideia de golpe – tirar do poder alguém eleito para exercê-lo –  é bem mais ampla que a da derrubada do cargo.

É a de impedir, pelo uso de mecanismos espúrios, muito além da oposição congressual, que este governo exerça o poder que a população lhe confiou pelo voto.

A direita precisa pouco do Governo, para ela é mais importante que ele exista apenas para a “manutenção da ordem ” e da segurança nas transações financeiras. E, nos países não hegemônicos, que faça fluir para os bolsos privados, por estes mecanismos, os frutos da riqueza coletiva, os da natureza e do trabalho humano.

De alguma forma, o Governo Dilma, por conta destas pressões golpistas, tem sofrido desta paralisia e desorientação.

Que o compromete e compromete a continuidade do projeto popular e nacional que tem em Lula sua maior referência

À medida em que se vai convencendo – com a ajuda da anomia social que se implanta com sua ausência política – de que “o governo acabou”, mais ele se acaba mesmo, porque cessam suas condições de interferir sobre a realidade.

Na política, quando há vazio, reina o imponderável.

A um dos leitores que se impressionou com um suposto pessimismo – impossível para quem teima há décadas em sonhar e fazer da vida ferramenta da utopia – disse que é assim que se faz quando alguém que nos é querido está em dificuldades.

O que lhe dizemos?

-Reaja!

Claro que com equilíbrio, serenidade, dentro da lei – que é, afinal, escudo da democracia – mas demarcando posições, emitindo sinais, tomando atitudes que revelem e ratifiquem seus compromissos, origens e propósitos.

Nada diferente do que se faz quando se precisa conquistar ou renovar a confiança do povo brasileiro, porque isso é um exercício diário para quem tem um projeto que mudou e quer mudar mais o país.

Quem diz que o Governo acabou são eles,a direita.

Nós dizemos que o Governo tem de começar e recomeçar.

 

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27 respostas

    1. Prezado Valdo.
      Também sou petista há muito tempo. Abandonei a militância e desfiliei-me desiludido com os que “tomaram o Partido de assalto”.
      “Fundar o nosso Syriza” seria fazer o PT voltar às suas origens, com militantes e filiados por convicção e não por oportunismo.

  1. o DCM se equivoca.
    sem barreiras o golpismo avança.
    porque não avançaria?

    por acaso golpistas se importam com a nação, com a verdade, com a democracia?

    destroem o pais se esse for o preço para alcançar o poder. Quem pretende vender o pais pode muito bem vender seus destroços.

    então, é preciso alertar a maioria do povo, que, mesmo que não apoie Dilma, é sensato e quer apenas seguir sua vida em paz. a maioria do povo não quer mais confusão no país.

    mas para isso é preciso acordar a presidenta, que finge não ver o tsnunami que se avizinha. A hora é de criar diques que contenham a fúria destruidora.
    isso ela tem feito pouco.

    a hora é de mobilização e lideranças.

    não se iludam que o golpe está em marcha.

    1. É A DURA REALIDADE: “destroem o pais se esse for o preço para alcançar o poder. Quem pretende vender o país pode muito bem vender seus destroços.”

  2. Prezado Fernando,

    Concordo com você. Na última sexta-feira, 03/07, estava no aeroporto de Congonhas e entrei no mesmo elevador que o deputado federal Arlindo Chinaglia estava, o qual reconheci prontamente. Permaneci com ele no elevador pelo tempo de transporte de apenas 1 andar, de 30 a 60 segundos, mas foi suficiente para perceber seu medo. Ao me fitar, ele abaixou a cabeça tentando se esconder, mas fiz questão de cumprimenta-lo e o questionei sobre o que estava acontecendo com o PT e com o governo, que não reagiam ao bombardeio diário da mídia e oposição. O máximo que ele conseguiu me responder, depois de pensar por alguns segundos, foi: “É a delação premiada”. Fiquei atônito com sua resposta e cobrei reação: “Deputado, vocês precisam reagir! reaja deputado!”, e ao sair do elevador ele me olhou de forma assustada e disse: “vamos reagir”. Infelizmente este é o perfil das pessoas que estão atualmente no comando do governo e do país, com raras exceções, entre elas nossa presidenta, elas estão com medo, não reagem, ficam paralisadas e deixam de ocupar seu espaço no debate público e saudável de esclarecimento à população. Forte abraço.

    1. A cara do Chinaglia, o seu relato. Fez bem em dar uma cobrada
      nessa estátua, Wagner. Parabéns!

    1. A sucata tem um valor de mercado mais baixo, onde os “restauradores” oportunistas terão muito lucro depois.

  3. LULA tem o dom da oratória. DILMA tem a verve administrativa.
    Fogo amigo – cheio de boas intenções – é fogo do mesmo jeito, fragiliza e dá munição ao adversário.
    Vivemos tempos esquisitos… e perigosos, mas quero crer que iremos superar a sandice.
    Abaixo o vídeo postado no O Cafezinho que explica muito bem a crise real que estamos atravessando:
    https://youtu.be/snccaY3AcnU?t=72

  4. Dois dos maiores problemas que enfrentamos são o monopólio dos grandes meios de comunicação e o financiamento privado de campanhas, que põe no Congresso Nacional políticos que representam o capital e não a população.
    Para aprovar uma lei de meios, precisamos de deputados e senadores.
    Então, o primeiro passo seria acabar de vez com essa interferência do capital nos votos.
    Não seria o caso de se propor uma consulta popular sobre o tema, aproveitando as próximas eleições municipais?

  5. “Claro que com equilíbrio, serenidade, dentro da lei – que é, afinal, escudo da democracia ”

    Como dentro da lei,se os guardiões da Lei tornaram-se fora-da-lei?

    1. OS guardiões da LEI , PF, MPF e STF, se tornaram os RUFIÕES da LEI. A LEI é para os inimigos, para os amigos, o bundalelê dos helicocas, as privatarias, as listas de furnas …

      “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  6. Boa recomendação ao governo : começar e recomeçar diariamente.
    Falta , como disse o Garrincha no caso do jogo com os russos , combinar com a Dilma , que a cada dia passa a impressão de não querer ser mais a presidenta do país .

  7. Paulo Nogueira, do DCM, está com a razão. Ele, que nem petista é, sabe, julgo eu, o mal que é feito quando a própria vítima clama por uma sentença. A meu ver é isso que ocorre com os esquerdistas. A presidenta vai e fala (FSP de ontem) que não haverá golpe e que ela não teme por isso, mas os blogueiros insistem que ela “deve” cair. Ou seja, quem pauta os golpistas, em grande parte são os blogueiros esquerdistas que transformaram seu cagaço histérico em pílulas para desinformados.

  8. Fernando

    O “Golpe” é apenas um bode indesejável no meio da sala.

    O objetivo final é apenas o desgaste, constante, diário, sem trégua, de todas as formas, através de mentiras, meias notícias, e manchetes bombásticas.

    No final cria-se uma crise de tal forma que o povo odeia o que está no poder, sem ter a mínima consciência de que está sendo grosseiramente manipulado.

    Se alguém julga que o povo é constituído somente de salário-mínimo e bolsa-família está muito enganado pois essa onda midiática atinge estudantes, taxistas, professores, engenheiros, phds, todos.

    Não são mais necessárias as tropas, aviões e canhões, basta a vontade de grupos com muitos recursos e nenhum escrúpulo.

  9. Aécio cheira a brisa de Copa, delira, e diz que governo Dilma pode ser “breve”

    Só posso crer que Aécio cheirou a brisa de Copa, onde costuma passear, para ter essa petulância. Dizem que o ar da Avenida Atlântica inspira, mas no caso de Aécio, fez com que ele ficasse delirante.
    Dilma foi eleita pela maioria do povo brasileiro, derrotando Aécio mesmo numa eleição manipulada pela mídia que, na véspera, para favorecer o candidato tucano, divulgou a mentira deslavada, através da revista Veja e do Jornal Nacional da Globo, de que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás.
    Não é a primeira vez que a Globo manipula, desrespeitando o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, em véspera de eleição, contra candidatos que considera adversário. Primeiro foi contra Lula, em 1989, passando no Fantástico e no Jornal Nacional da Globo, no momento proibido pela lei eleitoral, os melhores momentos do debate de Fernando Collor de Mello e com isso derrotou Lula e o PT. Não podemos esquecer que a Globo foi contra as “eleições diretas” para presidente, apoiou e cresceu a sombra da ditadura.
    Lógico que existe uma insatisfação, mesmo entre aqueles que votaram em Dilma. Eu particularmente, creio que o ajuste fiscal seja necessário, mas não pode jogar na conta do trabalhador o ajuste. O preço do barril de petróleo caiu de U$ 140 para U$ 40, como financiar o PAC por exemplo com essa queda? Vamos taxar as grandes fortunas, pegar de volta o dinheiro roubado da Petrobrás, mas também da sonegação do Itaú que deve R$ 18,7 BI à Receita Federal, da Globo referente à transmissão da Copa do mundo de 2002, do Trensalão, do Zelote e do Swissleacks. Vamos fazer a auditoria da dívida prevista na Constituição Federal e diminuir o repasse o montante impagável aos banqueiros!
    Devemos seguir o exemplo do povo da Grécia, que apoiou a decisão corajosa do governo que elegeu e disse, no plebiscito, um “não” aos cortes no orçamento social do país. A turma do Aécio, os tucanos, quer tomar o poder na marra, mas não é para melhora a vida dos mais pobres e nem para tratar com respeito os empresários nacionais. Foi FHC, do PSDB, que chamou os aposentados de vagabundo e levou a indústria naval para fora do país, demitindo milhares de metalúrgicos e destruindo os empresários e estaleiros nacionais, que agora foram retomados.
    Em 2009, em telegrama interceptado pelo Wikileaks e divulgado na Folha, o então candidato tucano José Serra prometeu a Chevron, petroleira americana, mudar a lei da partilha do pré-sal, de Lula, para a lei de conceção de FHC considerada pelos especialistas como entreguista. Serra perdeu a eleição e agora volta com a mesma proposta no Senado, em sua saga entreguista.
    Os tucanos fazem críticas contundentes contra as políticas sociais como Bolsa Família, Fies, Pronatec, política de quotas, reforma Agrária, mudança na política de ajuste do salário mínimo que elevou nosso salário mínimo acima dos cem dólares, o que antes do PT era impensável. O desemprego, apesar do aumento no Brasil, é bem menor do que muitos países na Europa. O mundo está em crise, haja vista a Grécia, o que pode afetar toda Europa, e o Brasil não é uma ilha.
    Sérgio Moro, da operação Lava Jato, ganhou o título de personalidade do ano da Globo, mas sua postura é para lá de suspeita, já que sua mulher trabalha para o PSDB e petroleiras estrangeiras, os principais beneficiados por essa operação. O juiz, os tucanos e a Globo querem fazer parecer que almejam prender corruptos e corruptores, isso a maioria da sociedade apoiaria, mas, na verdade, eles querem mesmo é parar a Petrobrás e entregar nosso petróleo e para isso precisam inviabilizar o governo Dilma!
    FHC, com apoio da Globo, tentou privatizar a Petrobrás na década de 90. Nossa empresa de petróleo hoje financia 80% do PAC, as principais obras do país. Parar a Petrobrás é parar o país. Os tucanos e a mídia sabem disso, mas o povo está sendo enganado por uma falsa moralidade.
    Começo a acreditar que o “Ajuste Fiscal”, mesmo sacrificando o trabalhador, o que não concordamos, pode dar certo e Dilma poderá eleger Lula. A direita já percebeu que no voto não dá, pois o PT já ganhou 4 eleições para presidente. Esse é o medo de Aécio, dos tucanos e da Globo, e por isso querem dar o golpe!
    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

    Rio de Janeiro, 06 de julho de 2015

    http://emanuelcancella.blogspot.com.br/

  10. Fernando Brito, pode parecer idiotice, mas sem trocar URGENTEMENTE esse ministro da justiça, sei não… Essa é uma das atitudes mais importantes no momento do meu ponto de vista.

  11. Política no Brasil é como futebol, não acredite no paraíso ou no inferno, eternos, além de uma semana vencedora ou perdedora, para manter mais ou menos o sucesso, é preciso muito trabalho e esforço, daí aquela conversa que política no Brasil não é para amadores, nem o futebol.
    Na política, quando seu time vai indo mal, não se troca o técnico como no futebol, trocam-se os jogadores, os ministros os assessores e as vezes até o time, e de repente o que parecia insolúvel sem previsão de tempo, transforma-se em resolvido em 48 horas e de quebra os oráculos safam-se, como os comentaristas de futebol, chamando o técnico e/ou determinado craque, de gênio.
    No caso do governo Dilma, o adversário é o mesmo, o campo e as bolas alçadas na área, além das estratégias inimigas, são as mesmas, os agentes idem e então, o que mudou?
    É que seu time subiu nas tamancas, ou melhor no salto alto e, o pior, pode ter dispensado alguns craques e promovido a estrategistas do time, dois ou três verdadeiros e conhecidos reservas pernas de pau, na política ou no futebol.
    Deixando a analogia e dando nome aos bois, basta a técnica mandar Mercadante à embaixada na Líbia, Cardozo à da Siria e Berzzzzzzzoíne à no Iraque e substitui-los por Jaques Wagner, Tarso Genro e Franklin Martins, que o time não apenas sai do Z4 para o G4, em semanas, como será chamado de barcelônico, pelos comentaristas de plantão, apenas os normais, os rolabostas permanecerão onde sempre estiveram.

  12. Golpe se previne

    Se alguém está mesmo preocupado com certa onda golpista que avança no país, chegou o momento de agir.

    Criando sites e publicações de análises e denúncias. Promovendo seminários com personalidades jurídicas e acadêmicas. Mobilizando setores da sociedade organizada, com debates em sindicatos, movimentos sociais, agremiações estudantis. Disseminando grupos de estudo nas universidades. Formando redes de militância junto a professores, artistas e intelectuais.

    A história de que o povo sairá às ruas em caso de necessidade funciona como narrativa revolucionária, mas na vida real não vale um tiro de festim. O país amanheceria quieto e aliviado, como em abril de 1964. Mesmo na remota hipótese de alguma resistência pontual, ela seria esmagada cruelmente, com respaldo nessa aura de legitimidade que emana dos poderes instituídos.

    Havendo um golpe, as estruturas burocráticas e repressivas do Estado imediatamente passariam a defender o grupo vitorioso. Do desembargador ao guarda municipal, todos os agentes públicos estariam a serviço da “autoridade em exercício”. E a mídia tradicional sufocaria a capacidade mobilizadora da blogosfera progressista.

    Aqueles que confiam na sublevação popular se aferram à imagem de blindados nas ruas e generais de espada em riste. Essa fantasia mostra como os profetas da ameaça estão despreparados para enfrentar a única verdadeira possibilidade golpista: tropas de choque da PM portando mandados judiciais, ministros do STF prendendo lideranças políticas, Ministério Público, Polícia Federal e magistrados caçando adversários ideológicos.

    A falta de medidas coordenadas para impedir uma “virada de mesa” antidemocrática sugere que o risco não é levado realmente a sério. Neste caso, talvez fosse mais produtivo aceitar a permanência inevitável do golpismo e discutir maneiras de lidar com esse desvio. Pois quando o espírito antidemocrático se materializar em conquistas efetivas nas estruturas do poder, será tarde demais para discursos libertários.

    Publicado em dezembro passado no blog http://www.guilhermescalzilli.blogspot.com/

  13. Reitero, francamente nestes últimos dias eu precisava tomar uma “p… ” para acordar e dizer: basta , não vai ter golpe e caso ousem vamos para a guerra civil e certamente vou entrar na casa grande “Higienópolis” nos restaurantes da elite branca de SP para cobrar caro dos coxinhas.
    Atenção coxinhas, 54 milhões votaram em Dilma e contra a folha, estadão, inVeja, CBN, bandeirante, globo , colunistas , comentaristas e finalmente contra o bacaninha do RJ , votamos contra estas nefastas instituições, por isso, caso continuem com esta nojeira de golpe, vamos à luta e cobrar caro de vocês coxinhas.

  14. UM absurdo o que está acontecendo. O PT transforma a PETROBRAS de uma empresa que valia 15 BI e afundava plataformas, numa empresa que vale mais de 200 BI e tira oleo do PRÉ-SAL, mas querem convencer o POVO de que só tem roubalheira na empresa, e o Governo se cala e permite que os DIREITOPATAS JUSTICEIROS e sabidamente CORRUPTOS e ENTREGUISTAS, que trocaram até o nome da empresa para privatizá-la, anos atrás, posem agora de seus salvadores e de salvadores da pátria. E A DILMA ainda vai dar entrevista para a FOLHA !?! Ou este governo é muito ingenuo ou tem caroço nesse angú …

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  15. A falta de coragem de Lula, Dilma e do PT de fazer a Ley de Medios permitiu este cenário que estamos aqui debatendo.
    Um governo que não consegue dimensionar a importância da comunicação deve ser questionado sim.

  16. Em 2018 a direita conservadora, corrupta e reacionária vai levar o contra-golpe com Lula. Essa oposição é inconsequente eles tem projeto só para os ricos para o povo trabalhador o projeto deles é desemprego, arrocho salarial, fim dos direitos trabalhistas e entrega da Petrobras para as multinacionais do imperialismo dos EUA.

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