Desemprego vai a 13,4 milhões. Bolsonaro vai culpar o IBGE?

Enquanto o senhor Jair Bolsonaro convoca reunião de “emergência” para apoiar o aparentemente fracassado levante de Juan Guaidó na Venezuela, há silêncio absoluto do governo quanto ao avanço do desemprego e da subutilização da força de trabalho no Brasil.

Os números de hoje do IBGE, informando que subiu em mais de 300 mil o número de desempregados, para 13,58 milhões de pessoas,  e em quase 200 mil os desalentados, aqueles que deixaram de procurar trabalho, que agora somam quase cinco milhões.

Os números absolutos falam mais que as percentagens de 12,7 de desempregados e quase 5,5% de desalentados.

Isso é um desastre, por mais que Bolsonaro culpe as estatísticas e não a economia.

Os números completos estão aqui, mas é pouco relevante analisa-los com mais detalhes: as coisas se dividem entre ruins, piores e péssimas.

Não há sinal de que os números de abril vão melhorar este quadro e mesmo uma estabilidade será mau sinal, porque é uma média trimestral e sairá da conta o desemprego de janeiro, tradicionalmente o mês com mais dispensas.

Não há porque não há, rigorosamente, nenhuma política de aquecimento da economia.

Twitter não gera emprego. Live não enche barriga.

A dita “euforia” do “mercado” com a eleição de Jair Bolsonaro, que se fala ao menos desde outubro, produziu 1,2 milhão de desempregados.

Ao que parece, porém, está só começando.

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