Diz que, na roça de antigamente, o coronal dava um pé de botina antes do voto e o segundo só depois de aberta a urna.
Ficou desta maneira o acordo para votar o veto presidencial a dispositivos no Orçamento que tornavam impositivo o pagamento das emendas de bancadas aprovadas no Orçamento.
Segundo O Globo, “antes da análise dos vetos, o Congresso fará uma sessão para aprovar o texto, e o presidente irá sancioná-lo. Só depois desse trâmite é que deputados e senadores irão apreciar os vetos de Bolsonaro “.
Ou seja, Bolsonaro precisa entregar a botina que dará mais uma parte do Orçamento aos parlamentares, como era perceptível mesmo com as bravatas.
Primeiro pé da botina, depois a botina no pé.
E tudo isso com a economia mundial desabando, o dólar a R$ 4,51, o PIB embicando para baixo, coisas menores que a garantia da do asfaltamento dos três km da estradinha entre Miracaí e Vejaqueutombo.
Nenhum dia melhor do que hoje para lembrar da expressão “Anões do Orçamento”.