‘Liberou geral’ de Bolsonaro já põe pessoas em risco

Saí para compras indispensáveis, devidamente mascarado e com óculos de proteção e vi, na rua, o efeito danoso do comportamento presidencial.

Lojas, antes fechadas, agora abertas muito além do “meia-porta” da semana passada.

A Americanas do Flamengo, no Rio, estava aberta como outra unidade, de Copacabana, que foi fechada por agentes da Prefeitura. Óticas, lavanderias, algumas lanchonetes.

Para que as pessoas tenham direito de comprar o que, neste momento, pode ser adiado, os trabalhadores destes estabelecimentos não têm o direito de proteger suas vidas.

Todo o trabalho de contenção vivido na primeira semana de isolamento pode estar sendo jogado fora, porque, com o comércio todo aberto, aumenta a compulsão por comprar e, até, estocar exageradamente.

Do crime de Jair Bolsonaro só se vão ver as vítimas depois, mas nem por isso não serão vidas perdidas.

 

 

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18 respostas

  1. Comecemos desde já a registrar para a História os nomes dos traidores, covardes, tão irresponsáveis quanto o demente que acumpliciam nesse momento grave. Só pra começar: toffoli, maia, alcolumbre, aras, rosa weber e mais a maioria dos integrantes das instituições falidas que chefiam.
    A lista é grande, mas evitemos pelo menos que esse lixo todo vire nome de rua no futuro.
    Há tempos não uso maiúsculas quando os cito e convido todos a fazer o mesmo; a ortografia nos perdoará.

  2. Estou vendo relatos semelhantes no twitter e nos grupos de whatsapp, acho que a Tiburi tem razão, Bolsonaro é um serial killer

    1. Desde ontem eu digo isto. E, o que é mais grave ainda: salvo engano meu, não vi um pronunciamento a respeito por uma instituição tipo STF, congresso, PGR ou FFA ou algum ministro saindo do governo como reação à atitude do desclassificado. E se vc entrar em um blog como o Notícias Agrícolas, ligado ao latifúndio, verá, na seção FALA PRODUTOR, comentários que a farão duvidar de seus olhos.

      1. Fui lá olhar no Fala Produtor, um bando de olavista-bolsonarista falando e se alguém sai do tom, eles enquadram na hora.

      2. Vou ver. Durante um tempo me inscrevi em tudo quanto é site de agronegócio, porque sabia que esse pessoal é super bolsonarista. Eu ficava lendo os comentários. E quando entrava para comentar, levava porrada, que eu já esperava. Faz tempo que não entro.

  3. Lojas Americanas parece um mundo à parte. Na minha cidade vi pelo menos uma aberta. JUIZ DE FORA.

  4. No subúrbio não tem ninguém pra fechar. O Brasil não pode perder essa chance de se desfazer de Bolsonaro, senão vai acontecer como ocorre com as bactérias remanescentes de um tratamento mal feito: tornam-se mais fortes.

  5. No Diário de Notícias (Portugal) – “Brasil: uma república, sete governos”. “Presidente diz uma coisa. Vice-presidente diz outra. Os ministros, uma terceira. Os governadores estaduais ignoram o presidente. O Congresso idem. A OMS impõe as suas regras. E, nas favelas, traficantes e milícias agem mais depressa do que o poder público. Uma pandemia e um pandemónio”.

  6. Já vi isso tudo acontecendo no meu bairro desde o dia seguinte ao pronunciamento de excrementíssimo. Desesperador. Se apenas os tontos morressem, seria um favor para o brazil. O problema é que podem contaminar seres humanos antes de baterem as botas.

  7. Os neoliberais são adeptos do laissez-faire, dividindo os problemas entre os insolúveis e aqueles cujo tempo dá cabo, num forma de justificar a sua omissão. E, agora, numa crise dessa dimensão, são cobrados a intervir e ficam conjecturando.

  8. Os neoliberais são adeptos do laissez-faire, dividindo os problemas entre os insolúveis e aqueles cujo tempo dá cabo, num forma de justificar a sua omissão. E, agora, numa crise dessa dimensão, são cobrados a intervir e ficam conjecturando.

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