Os números das secretarias estaduais de Saúde, fechados há pouco, indicam, com as 1.212 mortes e 52, 4 mil novos casos confirmados de infecção por coronavírus que o Brasil fecha o mês de julho com 92.475 mortes e 2,68 milhões de casos registrados.
As mortes cresceram 52,6% desde o dia 1° do mês, quando eram 60,6 mil e os casos registrados quase dobraram – alta de 85,2%- passando de 1,45 milhão para os atuais 2,68 milhões.
No ritmo atual, até o final da próxima semana estaremos muito perto dos 100 mil casos e teremos chegado a três milhões de brasileiros infectados.
Segundo as projeções da Universidade de Washington, através de seu Instituto de Métricas em Saúde, uma dos mais respeitados centros de elaboração de modelos matemáticos epidêmicos, teremos, até 1° de novembro, segundo seus cálculos mais atualizados, nada menos que 182 mil mortes.
Será irreal? Não, se pensarmos que em três meses – maio, junho e julho – registraram 86 mil mortos no Brasil. À razão das mil mortes/dia que vem se sustentando nos últimos dois meses é possível que até passemos daquele número.
Embora, claro, Jair Bolsonaro ostente uma caixa de cloroquina como troféu da sua vitória da morte.