Jair Bolsonaro bateu continência para bandeira norte-americana.
Mas nem os EUA serão parceiros de sua aventura e o Departamento de Estado – usando a Embaixada no Brasil – deixou claro que não apoiará sua aventura golpista , através de nota publicada no dia seguinte ao espetáculo constrangedor do presidente reunir embaixadores para avisar que vai “melar” as eleições.
“As eleições brasileiras, conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas, servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo”, disse a embaixada. “”Como já declaramos anteriormente, as eleições no Brasil são para os brasileiros decidirem. Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O país tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores”.
Bolsonaro, claro, pode achar que isso é uma retaliação a seu apoio a Trump, como se os interesses norte-americanos se subordinassem apenas às simpatias do presidente que ocupa a Casa Branca.
Os militares brasileiros, apesar de estarem alucinados por poderes e vantagens para seus generais, sabem que não é assim e entenderão perfeitamente o recado que lhes é dado: “não contem com o grande irmão”.