Sérgio Moro, como o rei nu da fábula, dependia da quase unanimidade para impor a parcialidade que alguns poucos viam e apontavam.
Com pouco efeito, aliás, porque o stablishment descartava essa ressalvas como fruto de partidarismo, de “lulopetismo” para usar o linguajar desclassificante que reservavam aos críticos da Lava Jato, quando não o de aliados da corrupção.
Ao descer do altar de juiz para a política, Moro perdeu muito, mas não perdeu tudo, como agora ameaça perder.
Passou dos limites e – assim com o Deltan Dallagnol faz com o Ministério Público – está enxovalhando as instituições que comanda, como Ministro.
O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, Edvandir Paiva, foi à Folha, hoje, reclamar da intromissão de Moro nas investigações sobre os hackers de Araraquara.
(…) várias pessoas passam a questionar se o ministro está obtendo informações de investigação sigilosa e a questionar a autonomia da Polícia Federal, o que é algo muito caro para nós.
Bem, se não está, está inventando-as e, de certa forma, coagindo a polícia a referendá-las.
Edvandir, é provável, teve contato com os delegados do caso, até agora discretos. Se está dizendo isso, tudo indica que está servindo de porta-voz de quem está na linha de frente e não pode falar.
Moro está perigosamente testando limites para seu poder, como no caso da “casual” portaria sobre deportação de estrangeiros e na usurpação de poderes feita na promessa de “destruir os arquivos” feita a supostos hackeados da lista que ele diz não ter.
Mas este limites parecem ter sido ultrapassados faz tempo e Moro não percebeu que está mergulhando num labirinto em que, mesmo sem mensagens novas que lhe digam respeito, está se afundando.
E que, quando elas chegarem, já o encontrarão com a água no pescoço.
20 respostas
Nos seriados de antanho, dir-se-ia (fora Temer!) que Moro está na areia movediça.
Quanto mais se movimenta, mais afunda.
Então, o capitão agora foi prá cima da CNH? Então tá. O governo da morte continua acelerando …
Qualquer coisa para não ter de trabalhar.
The refusal to die (A morte do marreco), with Peter Sellers in the role of Sergio Marreco
Resumo: Quatro minutos de tensão – com a derrota na guerra de Ararahacker, a garganta já seca de tanto Quén-Quén em vão, e tendo que apelar para uma corneta, o gangster Sergio Marreco convoca DD Pato Branco e a cavalaria miliciana do PCC, o Primeiro Comando de Curitiba, para resistir até o fim e derrotar os defensores da última lei sobrevivente. Conseguirá? Qual será a reação da direção da CIA?
https://www.youtube.com/watch?v=fVJiwuk75Ig
Impagável o Peter Sellers como Guga Din. O filme é Um Convidado Bem Trapalhão.
Engraçadíssimo !
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkmkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Recomendo, também Peter Sellers, Muito Além do Jardim.
Muito bom também. O Sellers era DEMAIS da conta.
Só acho que a sigla não deve ser PCC, mas PCCu (Primeiro Comando de Curitiba).
Para nós, cidadãos comuns, uma interferência numa investigação, escancarada como esta, redundaria numa prisão preventiva.
Mais água nisso aí! Mais água para “fritar” de vez o Marreco de Maringá! Mais água para mostrar a total parcialidade e corrupção dessa justiça canalha, canalha, canalha! Quem tem que estar na cadeia são os comparsas do Moro e não o Lula. Quanto ao Savonarola Moro, paredón é o mínimo, por tudo o que o bandido e agente estadunidense causou de destruição na economia e na vida dos brasileiros.
Qual o segmento político da PF está reclamando ? . Não deve ser da turma que treinou tiro ao alvo com foto da Dilma ? tem os Aécistas :, Tem a turma do japonês ( contrabando ) . tem , te, te, .
É como disse #LULAPRESIDENTE…
Cada vez será mais custoso para manter a mentira … serão necessária mais e mais mentiras…
Hoje, depois de tantas mentiras, nem ele mesmo acredita em si, tornando-se refém da própria mentira !!!
Tomara que o “tiro de misericórdia ” no marreco não demore muito a chegar….. seria algo maravilhoso…….
Que morra afogado então.
Que morra afogado e que o corpo jamais seja encontrado.O perigo e’ matar os peixwes envenenados.
RATO! JUIZ LADRÃO!
Acredito que Moro esteja em xeque. Esse último movimento de Moro, a prisão dos hackers parece não ter surtido o efeito desejado, houve um cerco momentâneo, mas não derrubou nenhuma peça importante do oponente, já este, está controlando o jogo, cercando e ameaçando o rei, pois tem muita estrategia quando movimenta as peças do tabuleiro. Acho muito difícil Moro reverter esse jogo, só se for fora das regras do tabuleiro da democracia. Creio que o xeque – mate está prestes a acontecer.
Muita coisa vai ficando clara. Pressionado por algo muito parecido com desespero, Moro dá a entender (ou deixa escapar) claramente, primeiro, que praticamente todas as autoridades do país estão amarradas por uma espécie de coleção de dossiês com dados comprometedores sobre sua vida particular e suas atividades públicas! Estaria aí a razão suprema pela qual muita gente boa que era progressista passava a ser de extrema direita e entreguista, de maneira aparentemente incompreensível? Dossiês e chantagens?
Tal coleção gigante de dossiês teria vindo do hackeamento amador dos coitados de Araraquara? Pode ser, mas não dá para acreditar nisso. E outro fato que vai escapando ao desespero morista, é que ele tem acesso a todos estes dossiês! Ele sabe que fulano ou sicrano está na coleção. E muito mais: Ele afirma que teria o poder de destruir todos estes dossiês, desde que tivesse para isso uma espécie de anuência das autoridades atingidas. Por quê? Por que ele está a querer destruir isso tudo? E iria mesmo destruir, ou só falar que destruiu? Para quê tudo isso? É uma espécie de troca? “Vocês esquecem tudo o que eu fiz, e eu esqueço tudo o que vocês fizeram, e destruo as provas de que vocês fizeram?”
Então, poderia estar aí a causa máxima da submissão de certas pessoas aos processos políticos que viraram o Brasil de cabeça para baixo. Uma coleção de dossiês. E Moro tem, segundo ele mesmo, acesso a esta terrível coleção, a ponto de avisar certas pessoas que elas estão na coleção. Óbvio que tanta informação que embasa tantos dossiês (talvez milhares, segundo o Moro) não veio dos coitados de Araraquara e possivelmente também não veio da PF, a mesma PF que está denunciando a intromissão do Moro no inquérito e afirmando que as provas que ela está colhendo neste caso estão seguras e não serão destruídas. Então, os dossiês e as provas da PF são duas coisas diferentes? Afinal, o delegado é o senhor absoluto do inquérito, e nenhum ministro pode se meter nele como se fosse autoridade acima do delegado.
Numa palavra, NSA.
Houve um sujeito nos EUA que foi diretor do FBI, J. Edgar Hoover. Esse homem foi diretor do FBI por muito tempo e somente depois de sua morte soubemos que ele era totalmente inescrupuloso, sem caráter, que não hesitou em formar uma verdadeira e enorme biblioteca de arquivos de americanos que foram, pelo menos alguns deles, chantageados por Hoover (ae não só de estadunidenses). Isso foi a fonte de poder de Hoover nos EUA. Moro parece querer seguir os passos de Hoover no Brasil.