Bolsonaro defende ‘excludente de ilicitude’. Moro cederá…

Sérgio Moro tinha ficado “em cima do muro” alegando que era preciso “fazer estudos” para avaliar se “o tratamento jurídico atual é suficiente ou não para cobrir situações em que um policial, no âmbito de um confronto, tenha que eventualmente disparar a sua arma contra um criminoso fortemente armado”.

Hoje à tarde, em rápida entrevista, Jair Bolsonaro mandou o recado de que exige mudanças na legislação para criar o tal “excludente de punibilidade” que dispensa de análise judicial homicídios ou lesões corporais provocadas por policiais que dispararem contra suspeitos:

“Não colocarei minha tropa na rua sem retaguarda jurídica. Não quero visitar soldado humilde, com 20 anos de idade, na cadeia por ter atirado em um bandido. E isso passa pelo parlamento brasileiro”

E provavelmente passará no parlamento, para tornar o Brasil um dos raros países do mundo onde haverá formalmente “licença para matar” (informalmente já há), não se sabe em que extensão.

Moro não vai provocar obstáculos, embora isso lhe provoque algum (não tanto, nas condições de hoje) desgaste no meio jurídico-judicial. Mas certamente será um problema a nível internacional, onde preferiria que, diante da ação de órgãos como a ONU, tenha de ser o Ministro de um presidente que aja como Rodrigo Duterte, das Filipinas,  que manda  “para o inferno” e chama de  “filhos da p…” representantes da Organização que criticam sua política de extermínio.

Mas, pensando bem, talvez seja conveniente deixar com que a ONU seja apontada como “defensora de bandidos”. Afinal, é possível que ela acabe dando uma decisão definitiva considerando injusto o julgamento e a condenação do ex-presidente Lula.

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8 respostas

    1. Na verdade, o auto de resistência já é mais ou menos isto. O massacre das Mães de Maio, em 2006, em SP, onde quase 500 pessoas, em sua maioria jovens e negros, foram assassinadas pela PM está aí para não dizer que estou mentindo

      1. Enfim, toda morte violenta deve ser investigada. Se não for, as milícias ( mais do que atuantes) vão deitar e rolar.

  1. O canalha que herdou do pai um jornal de segunda linha, que sempre foi vivandeira dos quartéis, colonizado sabujo e que recebeu dos colonizadores estadunidenses a grana para montar uma emissora de TV, que desse apoio e sustentação a uma ditadura militar-empresarial subalterna aos interesses econômicos e geopolíticos dos EUA, porém duríssima na repressão aos opositores políticos (aos quais perseguiu, torturou, matou e/ou baniu) proferiu uma máxima em relação ao que ele publicava ou não deixava publicar em seu jornal:

    “Mais importante do que aquilo que O Globo – entendido aí não só o jornal, mas o conglomerado de comunicação por ele controlado – publicou é o que não foi publicado”

    Ou seja: devemos ler a manchete do Jornal do Brasil da seguinte forma:
    “Bozo terá retaguarda jurídica para colocar tropas repressoras nas ruas”.

    Ou alguém tem dúvidas de que o STF já há dois anos está sob o controle de uma junta militar, formada por generais da ativa e da reserva? Vejam que o porta-voz da “tigrada”, da “gurilada”, Eduardo Villas Bôas, já mandou recados de que outro general deve ser colocado para presidir o STF, substituindo Fernando de Azevedo e Silva, nomeado para o ministério da defesa. O torquemada das araucárias recebeu a missão de comandar o aparato repressor, dando a este o falso selo jurídico-judicial-civil; esse sub-nazifascista que trocou a toga pela estrela e chapéu de “xerife do brazil” é agente dos EUA, mas é desqualificado demais e refém de seus chefes (que sabem de sua ficha corrida e dos diversos crimes que vem cometendo há mais de 15 anos); o generalato à frente da junta que govera o brazil desde 2016 é vira-lata, entreguista e sabujo dos EUA. Mas na briga de egos e de poder, há dúvidas se os generais golpistas deixarão o protagonismo para o torquemada das araucárias ou se poderão puxar o tapete desse que se acha “salvador da pátria” e com as costas fervendo, com toda a guarida do Deep State estadunidense, mas cuja serventia pode ter chegado ao fim.

  2. :
    : * * * * 04:13 * * * * * Ouvindo A(s) Voz(es) do Brasil e postando :

    Por que insisto tanto em poesia no meio da luta política ? Por isto : Poesia exatamente para aguçar a sensibilidade engessada de 57 milhões de (literalmente) idiotas…

  3. A ONU e a comunidade internacional têm mesmo é de boicotar o Brasil. Quando o Donaldo Tromba for proteger os fazendeiros dos EUA e pelotear o produto brasileiro, depois que o iluminado tretou com China e os países árabes e não tiver pra onde vender nossa carne, que o brasileiro não vai ter dinheiro pra comprar por que não tem: A) Dinheiro e B) Emprego, aí veremos todos até onde essa histeria coletiva nos levou.

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