Está, afinal, formada a chama bolsonarista para São Paulo: o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas e o inevitável Paulo Pato Amarelo Skaf para o Senado.
Tarcísio vai para a candidatura, como militar que foi, encarando-a como “missão” do chefe. Tem pouco hoje, em matéria de intenções de voto, mas com condições de passar dos 20%, atrelado à candidatura presidencial.
É um baita problema para João Doria, que trabalha com um candidato pouco conhecido e muito Rodrigo Garcia, e numa provável “mistureba” com candidatos do PL, agora bolsonarista.
Para a candidatura ao Senado, vai Paulo Skaf, que já disputou e perdeu duas vezes o governo do Estado e perdeu para Geraldo Alckmin é uma incógnita e seu poder, agora afastado da poderosa Fiesp vai depender do quando vier a ter apoio da entidade, o que é duvidoso com a perspectiva de que Bolsonaro perca a eleição.
Ainda mais tendo como novo presidente Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar nos dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva, de 2003 a 2010.Não sendo uma eleição de maioria absoluta e em dois turnos, o senado é a melhor chance para a direita em São Paulo, mesmo que Marcio França e Fernando Haddad cheguem a um composição forte para a única vaga em disputa.
Na eleição de governador, a direção será dada pela disputa presidencial, muito mais do que na senatória e, portanto, trabalhar para que se exorcize a presença de Skaf no Senado é um dever para com a democracia e com o Brasil.
Aliás, também para com a indústri brasileira que, com ele à frente de sua principal entidade só cresceu como rabo de cavalo: para baixo.