As cenas do dia de campanha, hoje, são três.
A primeira, que “não existe” na mídia fora as inúmeras caminhadas e atos pela chapa Lula/Haddad em diversas cidades do Brasil, juntando gente espontaneamente.
A segunda, o melancólico retorno do Aécio de papelão, usado em 2014, agora ao vivo, para os gatos pingados de uma fazenda no interior.
A outra, que trato como de hoje tendo ocorrido ontem à noite, foi a cavalgada triunfal do ex-capitão Jair Bolsonaro, aplaudido por parte do público da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos.
Pulo a discussão sobre campanha eleitoral numa festa que conta com o apoio oficial de entidades do governo paulista (polícias e bombeiros) e da Rede Globo.
Fico no fato político, de Bolsonaro andar de rédea solta onde Geraldo Alckmin pensava em pastar votos, fartamente.
Ali, no interior paulista, os dois disputam o que, em futebol, a gente chama de “jogo de seis pontos”, onde importam tantos os três que um time ganha, quanto os três que o outro deixa de ganhar.
Ali, cada voto a mais de Bolsonaro é, quase sempre, também um a menos de Alckmin. Vale por dois votos, portanto, na disputa para ver qual dos dois estará no segundo turno.
Enquanto Jair desfila sua cavalgadura (escolha o leitor a acepção mais adequada à palavra), Geraldo vai, melancolicamente, apascentar cabras em cenas vazias de gente.
Só o latifúndio televisivo garante sua presença nas semifinais que se iniciam: Lula/Haddad, Bolsonaro, Marina (apenas por recall ) e ele próprio, o ex-governador.
Que está mais para trote que para galope.
14 respostas
Bolsonaro e asno andando a cavalo. O Alckmin é um anestesista sem água e sem açúcar andando de cabra no Nordeste, onde ele não existe. Picolé de chuchu derrete no nordeste e em São Paulo .
Bolsonaro e asno andando a cavalo. O Alckmin é um anestesista sem água e sem açúcar andando de cabra no Nordeste, onde ele não existe. Picolé de chuchu derrete no nordeste e em São Paulo .
Sempre achei essa festa ridícula, agora acrescento imbecil, estúpida, fascista para qualificá-la. Coisa de paulista do interior, fã de sertanejo universitário.
Sem considerar o guarda roupa
Cowboy americano, brother. Kkkkkkkkkkk. Complexo de vira lata.
Campanha do inominável se esbalda no abuso do poder político e econômico.
O chuchu virou um pangaré azarão.
Eleger Alckmin seria o coroamento e a legitimação definitiva do golpe que começou em 2016 – nesse caso, só faltaria uma transmissão televisiva no estilo “casamento real britânico”, para nos tripudiarem.
O DNA do golpe é 80% tucano. Os 20% restantes são os outros oportunistas.
Difícil definir se é o BolsoASNO quem está galopando ou se é o cavalo, com perdão ao animal que é muito mais inteligente que o sujeito, quem nele o está.
Bolsonaro está no lugar errado. Ele já declarou que tem preferência e intimidade com galinhas. As penosas mesmo.
Ninguém gosta de picolé de chuchu.
VAGABUNDOS !
Esperar o quê num evento em que reúne o suprassumo da indigência moral e intelectual do Brasil? Qual era o público na arena? Qual era o público no parque da festa? Quem espalha vídeos com prostitutas nuas dançando em camionetes de 100.000,00? Com certeza, não é a classe trabalhadora que toca esse país a trancos e barrancos. Nada mais natural do que um energúmeno como o Bossal Naro cavalgar (poderia ser o cavalo montado nele) numa arena do mais asqueroso exemplar do povo brasileiro.
Concordo totalmente com vc , a NATA do analfabetismo político e do pensamento reacionário e retrógrado deste Brasil ,se encontra nesse estado.Difícil é escolher se o interior ou a capital leva a supremacia da imbecilidade.
Deixa ver: se o Bozo “roubar” 50% dos votos do Chuchu, ele vai a 21% das intenções de voto. Tem 19, mais a metade do Chuchu (que tem 4%). Pouco para ganhar uma eleição. Resumo da ópera: o bozo não vai levar.
Uma diferença entre Jair Bolsonaro e Fernando Collor de Melo é que um e rico e o outro um pé rapado que pensa que deixou de ser pobre devido a certo patrimônio familiar juntado de forma, segundo opiniões, nem das mais louváveis.
Os dois têm em comum, contudo, a empáfia e o fato de representarem o que há de mais retrógrado e antissocial neste Brasil continental: o pessoal da bufunfa e a turma alienada, espaços nos quais, aliás, Bolsonaro disputa votos com outro ex-queridinho da Casa Grande e da elite lesa-pátria, o Chuchu mais sem gosto do que o vegetal do qual, a contragosto, apropriou o nome.
Agora, cabe aos brasileiros assegurar que, ao contrário do playboyzinho das Alagoas, Bolsonaro seja mantido à distância do Palácio do Planalto sem sequer subir a rampa. Afinal, se grande foi o estrago feito pelo playboyzinho alagoano antes de ser mandado embora, Bolsonaro, pelas declarações de seu mentor econômico, estaria pronto e determinado a fazer um estrago incomensuravelmente maior caso alçado à Presidência.
E isso sem contar o trauma social que o País sofreria tendo à frente um cabeça oca que é contra tudo e contra todos que a vã ignorância dele foi ensinada a odiar!