Carne deve ser vilã da inflação no final de ano

Depois de uma queda expressiva desde qu a China suspendeu as importações de carne brasileira – em razão de dois casos atípicos do “Mal da Vaca Louca” – no dia 4 de setembro, o preço da carne bovina voltou a subir para o patamar de antes do bloqueio ao boi brasileiro.

Antes do embargo, andava num patamar pouco acima de R$ 310 a arroba e baixou, até o início de novembro, para pouco mais de R$ 250. Um queda, pois, acima de 20% no atacado que aliviou a escalada de preços no varejo.

Mas ontem, segundo o Cepea-USP, o preço voltou à casa dos R$ 300 por arroba no mercado primário, provavelmente pela iminente reabertura do mercado chinês, para ode deixamos de exportar, com o bloqueio. Os frigoríficos, autorizados a manter por mais tempo estoques de carne congeladas pelo Ministério da Agricultura, ainda assim reduziram seu ritmo de abate, pois o armazenamento tem custo e limites.

E isso significa que, com a esperada reabertura – a China, estrategicamente, a tem retardado – a demanda dos processadores aumentará e isso fará subirem os preços do varejo.

Época de festas, confraternizações, demanda alta, dezembro de 2021, a depender dos chineses, arrisca-se a repetir o dezembro de 2019, quando a carne bovina empurro para cima (1,35%) a taxa de inflação. que já anda nas alturas.

 

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