CCJ fica sem relator e complica aprovação de reforma

O deputado Felipe Francischini (PSL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, soltou uma nota divulgando que só na próxima semana será feita a indicação do relator da reforma da Previdência, o que aconteceria hoje.

Leia-se: Rodrigo Maia, de quem Franceschini é dependente, mandou avisar que dificilmente a Câmara votará a PEC da Previdência a tempo de que ela seja aprovada também pelo Senado ainda este semestre. Se é que será votada sequer na Câmara até o recesso.

O texto virou um “rabo de foguete” ao qual pouca gente quer se pendurar.

Segiundo o Estadão, apenas 61 deputados aceitam votar a proposta do Governo tal como está e nem no partido dos bolsonaristas o projeto chega perto de ser uma unanimidade, ao contrário:

Dos deputados que declararam serem favoráveis ao texto da forma como está, metade vem de representantes do PSL, partido de Jair Bolsonaro, e do DEM, sigla do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), um dos maiores defensores da reforma. Com uma bancada de 54 deputados, o PSL tem 28 votos puros pró-reforma. O DEM tem apenas 4, de uma bancada de 27 deputados. São os chamados “governo-raiz”.

É evidente que, com uma rejeição neste grau, os parlamentares resistam à tentação de derrubar ao menos parte da reforma já na própria CCJ.

Até onde as coisas pareciam fáceis o governo Bolsonaro conseguiu se complicar.

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Uma resposta

  1. Quero mais é ver este governo apodrecer a céu aberto, com os generais “haitianos” que a eles se associaram apodrecerem juntos, assim como boa parte da elite e do sistema judicial. Igual a uma baleia que morre encalhada na praia. Grande demais para fazer de conta que não é vista. E, finalmente, ou deixa a carniça ser consumida pelos urubus a céu aberto na praia onde sucumbiu e os restos sendo devolvidos ao mar de onde veio ou é despedaçada para que termine a decomposição num lixão qualquer.
    Em qualquer cenário, o preço que o Brasil como nação e os pobres em especial pagam por esta aventura irresponsável de suas elites é grande demais. Não cabem ações de resgate à governabilidade. Quanto antes se decompuser e desaparecer de cena, melhor para todos.

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