Charlatães ficam sem palco

Os dois charlatães que foram à CPI para sustentar que a cloroquina – desprezada no mundo inteiro e em toda a comunidade científica – ficaram sem plateia, apenas os governistas histéricos e a quase santa paciência do presidente Omar Aziz, que não deu uns tapas merecidos em gente que cria teses como “o lockdown foi responsável pelo surgimento de variantes” do novo coronavírus no Amazonas.

Nem sequer houve lockdown em Manaus, porque os bolsonaristas insuflaram manifestações que fizeram imediatamente o governo do Estado, bolsonarista também, revogar as medidas restritivas e, ainda que houvesse, é evidente que, para um grupo familiar som contato ou com mínimo contato com o resto da população, não há infecção ou haverá no grau mínimo, correspondente ao mínimo contato, não haverá contaminação, porque a Covid não é de geração espontânea e muito menos é um gambá, estreitando no telhado, pronto a pular dentro da casa para infectar as pessoas.

Este Ricardo Zimerman, que foi um dos redatores, ainda na gestão de Luiz Mandetta, da Instrução Normativa que “prescrevia” cloroquina é uma dos pioneiros do “charlatanismo cloroquínico”, manipula informações desde os primórdios da pandemia. Em março de 2020, já era acusado de distorcer as informações sobre o que dizia o médico epidemiologista britânico e um dos responsáveis pelos estudos dos impactos da pandemia em mortes no Reino Unido e, da projeção de 500 mil mortes no país, agora “somente” 20 mil vidas seriam perdidas”.

O outro, Francisco Cardoso, é um perito médico do INSS, lotado no Ministério da Economia, não tem histórico algum na área de pesquisa e diz ter atendido “mil pacientes”, embora estivesse “encostado” por problemas neurológicos.

Pressionados por Omar Aziz, ambos confessaram que foram chamados pelos irmãos Weintraub para consultorias da OEA, dizem eles que sem remuneração.

Tudo o que citam é ralo, sem fontes, sem publicações científicas, na base apenas no “lá não sei aonde” os medicamentos “tal e qual” reduziram em cinco vezes as mortes por Covid. Se isso existisse, o mundo estaria correndo atrás destas drogas e com elas se ganharia tanto ou mais dinheiro como com as vacinas.

Querem notoriedade em troca de seu caráter tosco.

Exatamente como seu líder, que segue dizendo à população que se contamine, pois assim estarão protegidos da doença.

São mais, portanto, que charlatães, são assassinos.

Amanhã à noite, com meio milhão de corpos a condená-los.

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