Os jornais destacam os 3,4% de aprovação a que se reduziu Michel Temer.
É notícia, sabemos, antiga.
Mas a pesquisa CNT/MDA, divulgada hoje, é a primeira pesquisa do “setor empresarial” divulgada desde que Sérgio Moro condenou o ex-presidente Lula à prisão, no dia 12 de julho.
E o tiro saiu pela culatra.
Lula, não perdeu, continuou subindo e Bolsonaro firmou-se como adversário, coisa que os tucanos não conseguiram, enquanto Marina Silva permanece em seu constante estado de animação suspensa.
Mesmo no quesito rejeição, sempre brandido contra Lula, ele agora é o antepenúltimo colocado, na lista liderada por Aécio Neves, com 69,5% de “não votaria de jeito nenhum”, seguido por Ciro Gomes (54,8%), Geraldo Alckmin (52,3%), Marina Silva (51,5%). Abaixo dos 50,5% de rejeição a Lula, estão Jair Bolsonaro (45,4%) e João Doria (42,9%), mas ambos com um grau de desconhecimento que interfere neste número.
Isso se reflete nos cenários de 2° turno, nos quais, em todos, Lula vence com folgadas vantagens.
CENÁRIO 1: Lula 41,8%, Aécio Neves 14,8%, Branco/Nulo: 39,6%,
Nos demais cenários, Marina ganha de todos os demais, exceto Lula e Bolsonaro perde apenas para o ex-presidente e, por muito pouco (2%) para a candidata da Rede.
Alckmin e Doria não vencem ninguém.
A pesquisa está aqui, para quem quiser ter acesso à integra.
O importante, porém, é que – para os que ainda duvidam, excluir Lula do processo eleitoral significa abrir caminho para um destino que é impensável para o Brasil do século 21.