Cotas para negros no Serviço Público. Porque “escravos”, só do bem do povo.

Eu evito entrar em debate sobre políticas afirmativas de defesa dos negros.

Tenho receio de chocar as pessoas.

Acho que este país deve muito mais que isso aos netos e bisnetos dos homens e mulheres que tratou como animais durante três séculos e que, não obstante, ajudaram a erguer este país.

Deve por isso e por, antes disso, ter fomentado em território africano, esquemas corrompidos de poder para que fossem caçados, arrebanhados e transportados para cá.

A humanidade jamais presenciou um crime nesta escala, exceto do genocídios dos índios das Américas.

Fico com nojo quando a direita brasileira faz carga contra perdoarmos umas dívidas miúdas que os países africanos possam ter conosco.

Além de um dever de justiça, é muito pouco.

Quanto vale, meu ilustre leitor, seu avô ter as costas cortadas no látego e sua avó ser obrigada a ceder o corpo aos caprichos do senhor?

Ah, mas essa turma assiste o “Django Livre”, do Quentin Tarantino, e acha “um barato”.

Mas ali é “arte”, e a vida não pode imitar a arte.

Por uma curiosa ironia, a Presidenta Dilma assinou, ontem à noite, a mensagem que propõe a criação de cotas para negros no serviço público.

Até hoje, como se sabe, só tem cota para negro na construção civil, na limpeza urbana e nos presídios. Ou na polícia.

Quando entrei no PDT, saído da esquerda dita ortodoxa, fiquei impressionado na fixação de Brizola no resgate da dívida, como dizia ele, “com nossos irmãos negros”.

Surpreso, percebi que não via o que era evidente.

Mais de um século depois da abolição da escravatura, ainda estranhamos ver um negro juiz, advogado, professor, general e…médico.

E muitas jovens brancas e morenas de Fortaleza gritavam “escravo, escravo” para o Doutor Juan Delgado , aquele médico cubano negro, certamente o fizeram tanto por ele ser cubano quando por ele ser um negro “retinto”.

Quando, com o velho Briza, estive numa “vila” (favela, em gauchês) em Uruguaiana, e vi magotes de crianças em trapos, sujinhas, correndo atrás do jipe, me dei conta de meus próprios preconceitos não racionalizados.

Aquelas crianças pobres eram todas … lourinhas, de olhos claros. E eu identificava pobreza com negros, foi um choque para mim.

E aquelas moças da foto identificam negros com escravidão.

Estamos num caminho de superação, que não é fácil e exige esforço.

A consciência pública não repele ainda, com a força que deveria, coisas abjetas como o quadro do Fantástico, domingo, onde, em tom de sátira, a Princesa Isabel promete aos negros o “Senzalão da Educação” ou o “Minha Palhoça, Minha Vida“.

Será que têm ideia do quanto ofendem a dignidade de um terço da população brasileira ou mais da metade, se contarmos os “pardos”, maneira horrenda de falar dos mestiços que somos tantos de nós?

Ah, é humor…

Humor como o da pobre mulher que doou leite – como outras admiráveis mulheres também  fizeram, e ainda bem por ter vivido isso com uma delas  –  e é tratada como “vaca” em um programa de televisão?

Acreditem, meus amigos, virá uma onda de críticas contra esta nova lei de cotas. Os argumentos serão todos “não-racistas”, na forma. Como os gritos de “escravo” em Fortaleza foram explicados como tendo “outro  sentido”.

Há 25 anos, a lei que criminalizou a discriminação racial ficou conhecida com o nome de um de seus criadores, meu colega de profissão e de lutas, o jornalista Carlos Alberto de Oliveira, o Caó.

Quem sabe a lei das cotas para servidores públicos pudesse ser um desagravo a quem cuida do nosso povo e que ganhe, quando aprovada, o apelido de Lei Juan Delgado?

Ele não é brasileiro, mas veio cuidar dos brasileiros que brasileiros não querem cuidar. E logo dos mais brasileiros mais brasileiros: os índios lá do Maranhão.

Esse sim, seria um pedido de desculpas à altura do que fizemos passar, naquele nosso irmão negro, todos os que condenamos à escravidão.

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94 respostas

      1. Idem!
        Nunca achei que as desculpas da Dilma tivessem sido suficientes pela ofensa que fizemos a todo um povo.

    1. Sempre fui a favor de cotas sociais. Partindo do mesmo princípio do que os negros são historicamente injustiçados e por isso vivem em sua maioria nas camadas mais pobres, etc., etc., etc., como todos os pensadores vivem repetindo, então as cotas sociais incidiriam na mesma parcela social das cotas raciais. Com os benefícios de não ajudar negros e brancos ricos e de incluir ajuda a brancos pobres (é, eles também existem).

      Mas, tudo bem. Facilitar acesso à educação dos negros para reequilibrar as condições de competição no mercado de trabalho para todos (não sei como os governos ajudam os brancos pobres, mas isso é assunto para outro escopo) está sendo promissor.

      Agora, daí a facilitar a entrada em cada vez mais lugares, como no serviço público (sugestão de Dilma), na política (projeto tramitando no Congresso) e mais e mais lugares, em minha opinião, o que seria uma boa ideia, o resgate social, estaria se tornando uma espécie de privilégio.

      Disseram que as cotas seriam temporárias, mas duvido. A realidade vem me dando razão.

      1. E nem comentei das ações de organizações políticas tidas como defensoras dos direitos dos negros. Não consigo discernir neles o espírito embuído dos melhores desejos de resgate social dos negros do aparelhamento do tema para formação de massa de manobra que lhes trazem peso e poder político.

        Acho errado o Brasil querer copiar (pode até estar sendo empurrado) para uma política de cotas raciais à EUA, porque nós não tivemos discriminação racial institucionalizada nas nossas leis como eles tiveram.

        E, como outro comentarista indagou, também pergunto: Quais outros países da América Latina possuem sistemas de cotas raciais? A maioria dos países do nosso continente têm populações negras expressivas… mas não possuem e parecem não ter interesse em um dia implantar um sistema que privilegie a cor da pela e não a condição socioeconômica das suas populações.

      2. Ricardão Carioca, sobre seu comentário de que nunca “tivemos discriminação racial institucionalizada nas nossas leis”, acredito que lhe falta um pouco de conhecimento sobre a história do Brasil. Só para falar de políticas mais recentes, pesquise sobre questões raciais no Brasil no início do século XX. Pesquise sobre os reais motivos do incentivo imigração de europeus. Pesquise sobre as políticas de embranquecimento que pautaram os debates no Brasil no final do século XIX e início do século XX. Nada mais justo que políticas afirmativas para uma parcela da população que teve em seus ancestrais escravos ou indesejados (no pós abolição), considerados responsáveis pelo atraso.

  1. Me preocuparia se não houvesse nenhuma gritaria, pois significaria que as ações não estavam sendo afirmativas o suficiente.

  2. Fernando, aqui no sul a instituição do feriado do dia da consciência negra foi aprovado na câmara de vereadores e sancionado pelo prefeito, porém houve uma reação louca da elite branca, e no momento o feriado está suspenso pelo tjsc. Chegue a ouvir argumentos contra o feriado na linha de “aí depois os judeus, os índios, os alemães também vão querer seu feriado”. Ao que eu questionei exatamente onde os alemães haviam sido escravizados, oprimidos e violentados e em qual escala que justificasse a comparação estapafúrdia, ao que me foi respondido “ah, escravidão existe de outras formas também…”.
    Dá para acreditar?

    1. Os Alemães foram escravisados pelos Romanos.
      Por isto vou pedir reparação dos italo descendentes?

      1. O conceito de sociedade está um pouco nebuloso na sua cabeça, mas se você realmente acha que os alemães hoje sofrem algum tipo de desvantagem ou discriminação em função dessa escravidão que dista mais de um milênio dos tempos atuais, pode pegar o avião e ir pleitear teu dia da consciência germânica lá na Itália.
        Não me culpe pelas consequências.

  3. Sou contra as cotas.
    Acho que o negro, assim como o branco, o amarelo ou pardo tem que conquistar seu lugar com seu esforço pessoal e não por meio de cotas para facilitar sua ascensão.

    1. Deus prometeu tratar todos os seres humanos de maneira igual.

      Como seria possível, tratar de maneira igual bilhões de pessoas, quando que sabemos ser cada vez mais difícil tratar de maneira igual uma quantidade cada vez maior de pessoas?

      Simples: Meritocracia.

    2. Olha, Fábio, a sua turma tem um discursinho melhor elaborado do que esse seu pra ser contra as cotas.
      Converse com eles e peça algumas dicas. Esse aí tá muito primário.

  4. Entendo que é tiro é mais embaixo.
    Como as cotas em universidades, por si só, não serão capazes de fomentar a educação das camadas excluídas da sociedade, mas tão somente formar profissionais menos competentes, cria-se agora uma reserva para os concursos.

    Na verdade, a questão seria igualar o acesso à educação (como vem sendo feito – com medidas paliativas e não definitivas – nas cotas em universidades).

    Contudo em Concurso não concordo, visto que se a premissa maior tem que ser universalizar o acesso à educação.

    Por fim, vemos como exemplo o Concurso do Itamaraty. Negro, é condição autodeclarável, não há legislação ou regulamento que ouse falar o que ou quem é preto quem é amarelo quem é branco.

    Assim ,um alemão albino se declara negro e quero ver se ele não entrará pelas “cotas”.

  5. Isto é Apartheid!
    NUNCA MAIS EM TODA A MINHA VIDA O PT RECEBERÁ UM VOTO MEU.
    Agora é guerra declarada.
    Quem não é suficientemente negro para se declarar negro deve pensar AGORA em se unir contra esta política de Dilma.
    O PT ASSINOU SEU ATESTADO DE ÓBITO POLÍTICO

  6. A responsabilidade não é minha, politica afirmativa, tudo bem
    EU NÃO ME SINTO CULPADO POR SER BRANCO.
    Vai se ferrar PT

  7. EU não sou racista. SOu branco. Não tenho responsabilidade pelas pessoas que são racistas, nem pelo regime de escravidão. ISTO

  8. Minha Família não vai pagar pelo racismo dos outros.
    Meu filho não vai ficar sem oportunidades por ter nascido branco.
    Guerra é guerra.
    Nem que entreguem todo o pré sál de graça pros americanos.
    Minha família vem primeiro.
    FORA PT!

    1. Minha indignação contra o senhor!
      Que um dia o senhor ou um filho do senhor morra na mão de um funcionário público incopetente aprovado apenas para fechar cotas.
      Assim profetizo, e vai acontecer.

  9. O que se esta propondo com cotas é o restabelecimento da dignidade dos escluidos pela casa grande.
    Enquanto não tivermos ensino publico gratuito de qualidade, do primeiro grau até a universidade, para todos os brasileiros as cotas se extinguirão naturalmente.

    1. Sou favorável as cotas em universidades, cursos. Sou favorável a bolsas e casa do estudante, que a DILMA e o PT não dão aos negros e deveriam dar.
      MAS
      cotas para assumir funções, públicas ou privadas, por pessoas despreparadas, apenas porque elas são negras?
      NO que isto vai ajudar os negros? o serviço público vai piorar… o racismo vai ser alimentado, décadas de avanços contra o racismo vão ruir…
      Cargo no serviço público não é “prêmio”. É trabalho que exige qualificação.

  10. Cotas da Dilma: Dois brasileiros negros, joão e josé, fazem concurso e são aprovados para controladores da usina Angra I. João passou por mérito, foi um estudante aplicado, e entende de sua função. José passou porque era o único outro negro do concurso, sempre foi mediocre como estudante, e pouco entende de sua função. José então comete um erro, e a usina de Angra explode matando um milhão de pessoas, incusive o preparado João.

    Pensem nisto

  11. Fernando, muito me preocupa esta sua frase:

    “Quanto vale, meu ilustre leitor, seu avô ter as costas cortadas no látego e sua avó ser obrigada a ceder o corpo aos caprichos do senhor?”

    Me preocupa por dois aspectos:

    1 – Desde quando qualquer pessoa que seja merece receber qualquer tipo de compensação que seja por algo que aconteceu COM SEU AVÔ, e não com ela própria? Tipo assim: se o meu AVÔ (seja lá de qual “raça” for) comeu o pão que o diabo amassou nas mãos do patrão dele, porque é que isso daria A MIM qualquer direito de compensação? Porque é que uma pessoa que NUNCA foi escrava na vida, que não nasceu em uma senzala, e cujos pais nunca também nunca foram escravos, merece qualquer tipo de “compensação pela escravidão” de seus avós ou bisavós?

    2 – Quem é que não é bisneto ou trisneto de escravos no Brasil? Eu não sou exatamente “negro”, mas tenho certeza que dos meus 16 trisavós, pelo menos UM foi escravo, e portanto deve ter levado chicote nas costas. Sou portanto trisneto de escravos, então também tenho direito à “compensação pela escravidão”?

    Se forem implantar mesmo essas cotas (que não deveriam existir, pois nas favelas desse país tem gente de todas as cores, inclusive loiros dos olhos verdes – vide favelas de Natal/RN), então que o critério para saber quem é negro seja pelo menos a AUTODECLARAÇÃO. Desta forma, qualquer pessoa que quiser se identificar como negra poderá concorrer às vagas.

  12. Falando sério, você não pode usar como argumento um genocídio perpretado a séculos, por sinal feito pelos portugueses, nem eram brasileiros. Qualquer estudante de história sabe que a escravidão durou tanto no brasil porque a independência foi uma farsa (o imperador era portugues) e porque precisava tempo para desfazer o problema criado pelos portugas.
    O que eu tenho a ver com isto? Isto é política de vingança!
    Querem vingança vão ter guerra.
    Os movimentos negros querem se vingar de mim? pois vai ter reação.
    FORA PT

    1. Olha, Alexande, eu sou historiadora e afirmo que você está totalmente equivocado sobre a história do Brasil. Talvez tenha estudado história décadas atrás, com certeza lhe falta leitura. Mas posso lhe indicar alguma bibliografia relevante só para esclarecer alguns pontos obscuros e equivocados na sua fala. E meu comentário não é agressivo, por favor, não entenda assim. Como historiadora percebo o completo desconhecimento em relação a história do Brasil. E quando os temas são importantes, acho necessário uma boa leitura e o mínimo de informação para enriquecer o debate.

  13. Não vou deixar de votar no PT por causa dessa medida, mas vou me opor à ela de todas as formas. Se for preciso protestar nas ruas conta ela, protestarei.

    Essa medida é fruto de uma MENTALIDADE COLONIZADA de querer imitar as políticas implantadas nos Estados Unidos na América, onde até a década de 60 existia segregação oficial, coisa que não existe no Brasil desde o final do século 19, e portanto não tem mais ninguém vivo para receber qualquer tipo de “compensação”.

    No Brasil os negros que são pobres são pobres por serem filhos de pobres, e não por serem netos de escravos. Da mesma forma que os brancos que são pobres, são pobres por serem filhos de pobres. No Brasil, a falta de educação pública de qualidade faz com que o filho do pobre seja pobre também. Isso não depende de raça.

    1. Negros pobres são filhos de pobres, que por sua vez são filhos de pobre, que por sua vez são filhos de pobre, que por sua vez são filhos de pobre…..será que já chegamos na escravidão? Acho que sim, pois a escravidão não foi há tanto tempo, foi logo ali, no século XIX. Será que estes ancestrais terem saído do regime de escravidão sem absolutamente nada, nenhuma indenização (boa parte dos países que se debruçaram sobre a escrevidão indenizaram seus ex-escravos) ajudou a perpetuar a pobreza? E a pergunta que não quer calar: Pq boa parte da população negra no Brasil é pobre e a maioria absoluta da população rica é branca? Pq negros são maioria nos locais que indicam exclusão e minoria nos locais que indicam inclusão, desde sempre? Será que a explicação não é histórica? Será que essa explicação histórica não nos remete a escravidão? Acho que as respostas são óbvias.

      1. O que parece, com toda essa discussão é que prefere-se criar um abismo entre os diferentes pontos de vista. Para as pessoas que sempre lutaram pela igualdade entre os povos as criações dessas cotas caminham na contramão, a

        um dia foram escravos é muito primitiva afinal

  14. Gozado que o PT cria cota na universidade mas não dá nenhuma condição ao estudante negro pobre: Não dá casa do estudante (todas caindo aos pedaços… alias, a maioria foi construída pelos mlicos.. gozado até)
    não dá livros, não dá uma ajuda financeira…
    Os RUs não abrem no fim de semana…

  15. Essa aí que está vaiando em primeiro plano acaba se filiar ao PSDB cearense que está se desmilinguindo como um sorvete de coco numa tarde de verão de Fortaleza.

    1. Vai ver que é isso que ela quer.

      A Dilma dever ser um tipo de cavalo de tróia para devolver o poder para a direita.

      É a única explicação.

      Apenas 8% dos brasileiros são negros. Eu sou pardo, e sou contra cotas raciais.

    2. kkkkkk

      A maioria da população brasileira não são de brancos. A maioria da população brasileira é de negros e pardos pobres, população privilegiada por bolsa-família, minha casa minha vida, cotas, mais médicos….

      Lamento te informar, mas a classe média branca e raivosa não vai tirar a Dilma do poder.

      E não entendo pq do seu discurso tão raivoso e de ódio. A discussão é polêmica, mas dá pra ser feita em outro nível. Não acha?

  16. Cotas da Dilma: Dois brasileiros negros, joão e josé, fazem concurso e são aprovados para controladores da usina Angra I. João passou por mérito, foi um estudante aplicado, e entende de sua função. José passou porque era o único outro negro do concurso, sempre foi mediocre como estudante, e pouco entende de sua função. José então comete um erro, e a usina de Angra explode matando um milhão de pessoas, incusive o preparado João.

    Pensem nisto quando votarem.

    Enquanto isto o estudante cotista pobre tem que pagar seus livros, pagar sua moradia e não tem RU no fim de semana. Legal né? Estamos formando Josés ou Joãos?

    Todo brasileiro branco deve votar contra o PT nas próximas eleições.
    Todo brasileiro negro com um pingo de responsabilidade também.

  17. Fernando, ser um blog democrático é uma coisa, agora termos que ler todos esses trolls, pago$$ para fazer campanha contra a Dilma, é dose. Aliás, que um desses mequetrefes, que para mim são todos um escravo só dos tucanos, mostre exemplos concretos e fáceis de provar de que os negros que estão se formando são incompetentes. No Judiciário, com exceção do Barbosa, que jualga vota contrariamente a Constituição e todos os principios juridicos, todos os magistrados que fecham os olhos para a corrupção tucana e de seus aliados são abrancos. Todos os empresários e políticos que estão sendo denunciados por corrupção há anos , com exceção do Pitta são brancos. E por aí vai. Menos, trollescos, menos.

    1. Troll é o CACETE!

      ME RESPEITE!

      Durante todos esses anos eu defendi com UNHAS E DENTES o governo de Dilma Rousseff, inclusive nos comentários deste site, defendi o Mais Médicos, e defendi inclusive o Leilão de Libra, aguentando porrada de todo mundo.

      Agora, defender projeto RACISTA de cotas, isso não vai acontecer NUNCA.

      Ser bajulador do governo TEM LIMITES. Eu já bajulei demais esse governo, em nome de defender o campo progressista contra a direita, agora, defender projeto AMERICANÓFILO de cotas, aí já é demais.

      CHEGA!

      Se quiserem censurar os comentários contra as cotas, censurem. Nunca me censuraram quando eu defendi o governo, agora vão querer me censurar quando eu me ergo contra um projeto de lei absurdo e alheio à natureza miscigenada do povo brasileiro? Tudo bem, censurem. Mas não vão me calar. Existem outros canais onde posso me expressar.

      1. Gilberto, existe um grande equívoco quando tentamos comparar o as políticas afirmativas do Brasil como uma mera imitação de políticas norte-americanas. Não, não são. As políticas afirmativas no Brasil estão 100% alinhadas com a realidade brasileira. Tal afirmação deslegitima anos de luta dos movimentos negros, responsáveis pela implementação das políticas afirmativas e de várias outras políticas que beneficiaram os negros no Brasil. Nós vivemos em um país extremamente racista e com relações raciais muito bem estabelecidas. No Brasil está muito bem definido quem é negro e quem é branco e infelizmente uma população com fenótipo típico da declarada população negra é vítima de preconceito. Pegunte a uma garota negra quantas vezes ela já ouviu que seu cabelo crespo é ruim, pergunte a um jovem negro com traços menos afilados quantas vezes ele já ouviu gozações com seu nariz. Pergunte para qualquer jovem negro quantas vezes ele foi apontado como namorado de alguma criança para fazer gozação com a mesma ao afirmar que ela está namorando “um pretinho”. Entre nas universidade e tente caminhar durante cinco minutos contando o número de jovens negros e brancos. Tenho certeza que você vai saber identificar quais são os negros e os brancos. Dê uma volta nos bairros nobres de Salvador, a cidade com o maior número de declarantes negros do país, e tente contar os números de moradores negros e brancos em uma única rua. Eu não sou negra, é, não sou, eu tenho os cabelos loiros e os olhos verdes, e tenho certeza que você e qualquer pessoa no país me identificaria como uma pessoa branca, nunca fui vítima de racismo, mas tenho sensibilidade, olhar apurado e hoje conhecimento acadêmico, para entender que as políticas afirmativas são necessárias. A população negra é vítima de uma estrutura racializada , estão muitas vezes em situação de vulnerabilidade, herança de uma passado escravocrata, de políticas de embranquecimento, e chega a ser cruel negar para tal população possibilidades de vencer tais barreiras impostas pelas heranças já citadas. E não é justo também o argumento dos brancos pobres vítimas de vulnerabilidade. Os negros, além da vulnerabilidade da pobreza enfrentam o preconceito da cor da pele, do cabelo crespo…A maioria da minhas amigas são negras, todas exatamente na mesma posição social que eu, e não foram poucas as vezes que nos vimos em situação de constrangimento por elas serem negras. É lamentável, mas é a realidade do Brasil. Defender um país mais justo implica criar políticas diferentes para pessoas que estão em condições diferentes. Eu me sinto profundamente incomodada e tocada quando percebo que os egros são minoria absoluta nos lugares que frequento. E são a minoria sempre. Eu acredito que as políticas afirmativas são uma arma importante para vencer tal situação.

  18. eu sou moreno escuro, meu irmão branco. quer dizer que vou ter vantagem sobre ele? tive a sorte de puxar minha mãe morenona? é mais uma lei esquisita de um governo perdido. deveria é melhorar o ensino básico, médio que é uma porcaria. o serviço público deve ter os mais preparados, não este arranjo. é por isso e muitas outras coisas mais que não voto mais no pt.

    1. Sou a favor apenas de cotas sociais.
      Se o projeto incluísse vagas para pessoas de baixa renda, independente de sua cor ok!
      Se os negros são maioria da população pobre, um critério por renda já não os beneficiaria na maioria??
      Qualquer associação com raça é criar um Aparthaid. Todos tem que crescer juntos independente de sua cor, crença etc.

    1. Pois vai ter “troll” todo dia agora.

      Sou frequentador assíduo deste blog, defendendo diariamente com unhas e dentes o governo de Dilma Rousseff.

      Pois como estou aqui todos os dias, a partir de agora estarei todos os dias também para DETONAR esse projeto de lei RACISTA de cotas raciais.

      Esse pessoal do “movimento negro” é muito AUTORITÁRIO e não gosta de CONTRADITÓRIO, pois agora vão ver o que é bom pra tosse.

      Gilberto Freyre VIVE!

      VIVA A DEMOCRACIA RACIAL BRASILEIRA!

      ABAIXO AS COTAS!

      1. Scan, Gilberto Freire surge em um momento muito específico do país. Na década de 1930, quando estava se pensando o país, tentando criar uma nacionalidade, tentando se criam um estado corporativo, visto como um corpo, uma coisa só, cujo governo seria a cabeça, Casa Grande e Senzala é apropriado porque de alguma forma positiva o que até então era pensado de uma forma totalmente negativa, como um problema absoluto: nossa mestiçagem. Veja bem, nesse momento tenta se positivar o que até então era considerado um entrave, um atraso, que seria a mestiçagem e a população negra. Entende o contexto? Depois Casa Grande e Senzala, assim como Gilberto Freire, caiu em desuso. Surge o mito da democracia racial e o pai de tal mito é Gilberto Freire. Veja bem, começamos a usar o termo MITO para denunciar a falácia da democracia racial. Hoje, dentro da academias, nos cursos de história, ciências sociais….Gilberto Freire voltou a ser usado, Casa Grande e Senzala é leitura obrigatória. Mas não para explicar a questão de mestiçagem ou exaltar nossa democracia racial que é quase consenso que não existe , mas para refletir sobre um contexto específico do país, para entender o pensamento racial de tal contexto, para entender o pensamento racial deterministas, tão presente em tal obra. Enfim…a obra não perdeu seu valor, mas hoje é estudada e pensada de uma forma totalmente diferente daquela a que se propôs o autor.

    2. Minha resposta abaixo foi para o Gilberto e não pra você, scan. Desculpe-me se te citei indevidamente.

  19. Querem cotas raciais no serviço público?

    POIS VAI TER QUE TER PLEBISCITO!

    Se o povo pôde votar para decidir sobre o desarmamento, vai ter que ter o direito de votar sobre isso também!

    O lobby do “movimento negro” financiado por ONGs norte-americanas não vai impor esse projeto de lei na calada da noite, como impuseram a lei das cotas em Universidades Federais.

    VAI TER QUE TER PLEBISCITO, COM HORÁRIO GRATUITO NA TV, onde finalmente nós, Freyreanos, vamos poder falar diretamente à população, e PROVAR com ARGUMENTOS SÓLIDOS, que Gilberto Freyre sempre esteve certo, e que o Brasil É SIM uma democracia racial, e que não tem NADA A VER com a realidade norte-americana.

    Vamos DESTROÇAR vocês “cotistas” no debate na televisão, vamos mostrar como vocês são LOBBYSTAS financiados por ONGs norte-americanas, que querem importar “guerra racial” para destruir a Nação Miscigenada Brasileira.

    1. Vamos lá, Gilberto, vamos aos argumentos sólidos da democracia racial. Mas não use só a obra de Gilberto Freire, porque temos um número muito maior de obras hoje, e veja só, não estamos falando de ativistas dos movimentos negros, que desconstroem tais idéias. Eu já li Gilberto Freire, agora te convido a ler pelo menos três autoras ( Lilia Moritz Schwarcs, Caetana Damasceno e Ivone Maggie) e te convido para um debate mais profundo sobre raças, pensamentos e construções dos discursos raciais no Brasil. Sem um profundo entendimento de tais questões fica impossível ter um debate de alto nível sobre relações raciais no país e consequentemente sobre políticas afirmativas. Só uma observação: tais autores, grandes acadêmicas, dão grande contribuição para quem quer entender as questões raciais no Brasil de uma forma mais profunda.

  20. Sou a favor apenas de cotas sociais.
    Se o projeto incluísse vagas para pessoas de baixa renda, independente de sua cor ok!
    Se os negros são maioria da população pobre, um critério por renda já não os beneficiaria na maioria??
    Qualquer associação com raça é criar um Aparthaid. Todos tem que crescer juntos independente de sua cor, crença etc.

  21. Como você mesmo já alerta, Fernando, não é muita coisa dar o nome do Juan à lei de cotas. Mas, diante do tamanho da nossa dívida com os negros, índios, temos de começar a marcar território dignificando quem, de fato, se mostra digno. E Juan, com sua fisionomia tranquila, de quem sabe a que veio, é uma excelente lembrança para nominar esta nova lei. Cada vez que vejo a foto dele naquele corredor polonês, tenho náuseas, nojo dessa gentalha que se presta a este papel. E o corredor polonês se forma, de novo, aqui alguns dos comentários do blog.

    1. Como sempre, os defensores das cotas apelam para argumentos falaciosos e baseados no emocional, como tentar associar o valoroso médico cubano Juan à questão das cotas, como se uma coisa tivesse alguma coisa a ver com a outra.

      Adivinha só? EM CUBA NÃO TEM COTA RACIAL PRA NADA, nem em Universidade, nem no serviço público, nem em nada.

      Prefiro ficar com o exemplo de Cuba, ONDE NÃO TEM COTA, do que com o exemplo do “Grande Irmão do Norte”, onde as cotas surgiram, e agora querem exportar e impor ao Brasil.

      1. Quem diz que em Cuba não existem cotas, é porque não conhece nada da história desta ilha. A grande maioria esmagadora da população já é negra. Então para que as cotas ?

    1. Em tempo, propor o imposto sobre grandes fortunas, baixar os juros para ZERO por cento ao ano, restaurar a CPMF, começar a obra do Trem-bala, entregar as obras do PAC, não falta serviço no governo, quem foi o fdp que resolveu acabar com as chances do PT? A Dilma tem uma péssima assessoria. Estamos com o país tomado de black blocs e o governo sai com uma proposta dessas. É muita burrice.

  22. FB, você diz: «Deve por isso e por, antes disso, ter fomentado em território africano, esquemas corrompidos de poder para que fossem caçados, arrebanhados e transportados para cá.» Você diz uma verdade. Que tormentos passou a Rainha Nzinga e outros Reis de Ngola (Angola) quando quiseram saber para onde os Portugueses estavam enviando os jovens daqueles Reinos Africanos? Ninguém fala. Precisam ir a Torre do Tombo em Lisboa e pesquisar aqueles documentos históricos. Apelo aos mais racistas que leiam a materia «Alguma Vez Algum Negro Inventou Alguma Coisa?» no site http://www.geledes.org.br.

    1. Inventou sim. Joaquim Barbosa inventou o “domínio de fato” para prender petistas sem uma única prova.

  23. A reação exagerada, com o nível de discussão indo para as cucuias com os “ofendidinhos” por serem chamados de troll regindo com palavreado chulo é prova de que o são realmente. Esse papo de que “sempre defendi a Dilma, o leiãoa da Libra, etcc.,etc.,é papo para boi dormir. A grande maioria dos marginalizados neste país é de negros e são eles os que têm menos acesso têm a um ensino público de qualidade. Mas quando se lhes oferece uma oportunidade para que façam uma escola superior e agora mais chance em concuros, já está mais do que provado de que se empenham tanto que passam a perna nos não negros ofendidos e verdadeiros racistas.Ao contrário do que afirmam os anti-cotas, as Universidaes e o serviço público só têm a ganhar com isso. Agora teremos a verdadeira miscigenação, não só na composição da população, mas nas oportunidades de estudos em instituições de qualidade e nas diversas áreas de trabalho, público e privado.

  24. Havia compilado vários trechos de comentários que demonstravam também a minha opinião… Mas no fim das contas posso sintetizar o que penso, pois isto daria horas de discussão…

    – Ninguém vivo hoje é responsável pelo que houve no passado, ou então vamos expulsar os alemães por causa do holocausto, os americanos por Hiroshima e Nagasaki, e por aí vai… Dos erros do passado ficam as lições para a eternidade;
    – Branco pobre tem os mesmos direitos, por ser pobre, que tem os negros nesta condição… Não é justo dar benefícios a um por atos de séculos passados, esquecendo da condição atual de penúria de outros; Dizer que negro pobre é injustiçado é o mesmo que dizer que branco pobre é vagabundo, o que é uma idiotice sem tamanho;
    – Vivemos numa era da busca da justiça, e justiça não é dar cotas pra favorecer alguns que terão provavelmente mérito menor em detrimento de outros que não tem culpa por quererem estudar ou por ter melhores condições para tal;
    – A visão romântica sobre o tema está criando um muro onde não há inimigos… Só lembro que temos cor da pele diferentes quando vejo que tem pessoas como você, que fazem questão de colocar o seu tijolo e fomentar a diferenciação e o conflito;

    Infelizmente vejo estas ações como eleitoreiras (q podem ser um tiro no pé) e oportunistas… Se no Brasil há 30 milhões de pobres que não tem condição de se prepara para concorrer à uma vaga em concurso em igualdade de condições, e destes milhões alguns (famigerados) dizem que 70% são negros, então que se dê à todos a oportunidade aprender mais e ser melhor do que é…

  25. o negão vai sentir na pele a cagada que ele fez para o mundo…….o recuo cagão, já começou com a siria e com o irã, muitas outras coisa virão……insisto, seria otimo todos os paises afetados chamarem seus embaixadores de volta e convidarem os americanos a sair….

  26. Repito: não acredito em fraude somente pelo fato de que LULA foi eleito duas vezes e DILMA já uma, e dentro em breve, duas. Se houvesse essa probabilidade, “eles” (os fraudadores) teriam conseguido evitar essa “tragédia” brasileira.

  27. E o Senador do Bottox, Álvaro Dias, apareceu faceiro querendo comparar e ainda desmereceu o Brasil, dizendo que a diferença era só o incomparável poder dos Yankes. O complexo de vira-latas é um mal sem cura dos neo liberais brasileiros.

  28. Mas ele esteve sempre certo! Faltava competência e chefia para cortar o ponto dele e chutar ele pra rua. Esse pessoal que é anti-Estado faz o que pode para provar que estão certos. Mas estão certos em um ponto: falta uma prática do direito administrativo que permita demitir esses abusadores.

  29. Concordo plenamente com você, Fernando Brito. Longe do ideal, mas caminhando em direção ao resgate, quem sabe um dia, de toda essa dívida histórica, que não é pequena.

  30. COTAS DE BRANCO PODE?????
    MÍDIA NÃO PAGA IMPOSTO SOBRE SERVIÇO – ISS
    – a legislação vigente excepciona – da incidência do ISS – a veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade por meio de jornais, periódicos, rádio e televisão ( item 86 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei no 406, de 31 de dezembro de 1968, com a redação da Lei Complementar no 56, de 15 de dezembro de 1987);
    – Em 1979 o STF julgou o Recurso Extraordinário 90.749 e decidiu que a TV Aratu, não deveria pagar ISS, porque a propaganda, quando divulgada pela televisão, “é uma forma de difusão . A televisão, portanto, no entendimento do Supremo, se dedica à prestação do serviço de comunicação.
    COTAS DOS JORNAIS – IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
    (alínea “d” do inciso VI do art. 150 da Constituição de 1988):
    “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    …………………………….
    VI – instituir impostos sobre: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
    …………………
    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão”.
    OUTRAS COTAS
    – cota nos partidos para as mulheres – 30%;
    – cotas para os deficientes entrarem no serviço público – 20%
    – LEI DO BOI, cotas de 50% no nível médio e superior (agricultura e veterinária) para filhos de fazendeiros, que vigorou por 17 anos, Lei nº 5.465, DE 03.07.1968:
    “ Art. 1º Os estabelecimentos de ensino médio agrícola e as escolas superiores de Agricultura e Veterinária, mantidos pela União, reservarão, anualmente, de preferência, de 50% (cinqüenta por cento) de suas vagas a candidatos agricultores ou filhos dêstes, proprietários ou não de terras, que residam com suas famílias na zona rural e 30% (trinta por cento) a agricultores ou filhos dêstes, proprietários ou não de terras, que residam em cidades ou vilas que não possuam estabelecimentos de ensino médio.”
    -ação afirmativa em favor do consumidor: presunção de que o consumidor é a parte mais fraca, economicamente, por isso fornecedores e consumidores ocupam posições desiguais. Assim, os consumidores são beneficiados com a inversão do ônus da prova em seu favor, assim, em certas hipóteses, ao fornecedor cabe provar que ofereceu um produto em condições de ser consumido.
    Conclusão: se as cotas beneficiam os brancos, pode.

  31. Por que os meus filhos brancos, esforçados e pobres tem que que pagar por isso?
    Quem vai pagar essa dívida no futuro?
    Será que os próprios negros?
    Já que hoje os brancos ´é que estão carregando esse fardo.

    1. Não são os brancos que carregam o fardo, Maria Cristina. Quem carrega o fardo é o país. O que as pessoas não entendem é que a escrevidão deixou marcas profundas na sociedade brasileira e que infelizmente a população negra do país ainda colhe os frutos ‘podres’ dessa história. Se os reparos tivessem sido feitos quando ocorreu a abolição por exemplo, ou no decorrer da nossa história políticas tivessem sido elaboradas para diminuir tamanha desigualdade, hoje não precisaríamos de cotas. O problema é que essas políticas não aconteceram e os problemas estão aí, visíveis pra quem quiser ver, e quem tem obrigação de sanar com tais problemas é o Estado. Nós não estamos falando de brancos, estamos falando de negros, da história do povo negro. Consegue entender que são coisas diferentes?

      1. Os negros foram,ESCRAVOS dos brancos,trabalharam de graça e eram torturados por isto e suas mulheres eram estupradas diariamente,não foram indenizados por isto como hoje é o BRANCO pobre e burro que não sofre da exigência do BOA APARÊNCIA nas entrevistas para emprego,por tanto o branco pobre é um otário pois além de não ter sofrido a tragédia da ESCRAVIDÃO,tem mais e que sifu.
        Abração
        Eduardo Homem

  32. Cotas para tudo no Brasil , essa não é a solução, educação para todos é a maneira de se corrigir erros que aconteceram a séculos atrás, sou negro e não defendo cotas , so se for cotas para pobres.
    Mas o que esperar de um pais que elege pessoas que se diziam comunistas socialistas e que mataram e roubaram em prol de um ideal comuno/ socialista fajunto no interior do país e ainda diziam que eram democratas apoiados pela cuba de Fidel Castro que matou e mata centenas de milhares de inocentes.Sim não vamos esquecer do bolsa guerrilha que da pensão a familiares de terroristas que foram mortos durante a repressão e antes de aparecer saudosistas do tempo da guerrilha me dizendo um monte de asneira comunista que tal estudar um pouco de história , mais história mesmo não aquela contada pelos professores Marxistas que só leem essa literatura comunista ok, um abraço a todos que pensam e querem ver os dois lados da verdadeira história do BRASIL.

    1. Você pensa em uma história factual e verdadeira que não existe. “A verdadeira história do Brasil”? Me diga em qual Universidade e com quais historiadores você estudou história, por favor. Fiquei curiosa. Eu fiz graduação e mestrado na UFF, uma das referências em História dentro do país, tive o prazer de estudar com os grandes nomes da historiografia brasileira na atualidade, e me preocupa muito sua forma de pensar história. Pq imagino que você seja um historiador para falar com tanta veemência sobre o que é ou não história. O fazer historiográfico se dá em outras bases.

  33. Justificam que as cotas seriam para compensar o regime de escravidão. Punem os brancos brasileiros do ano de 2013, sobretudo os pobres, por um regime infeliz (findo há 125 anos) que a própria África negra ajudou a construir. Neste sentido, veja o que constatou o jornalista e escritor LEANDRO NARLOCH, na obra GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL: “Com a venda de escravos, alguns reinos africanos viraram impérios, como o reino de Kano, na atual Nigéria. Quando os portugueses chegaram à região, em 1471, para comprar ouro direto da fonte em vez de obtê-lo por intermediários árabes, Kano já era um território enriquecido havia um século pela venda de ouro, escravos, sal e couro. Em outras regiões, a escravidão era uma cultura estabelecida com tanta força que camponeses pagavam impostos ao Estado central usando escravos como moeda. Esse sistema facilitava a obtenção de escravos que seriam vendidos a europeus, Americanos e árabes. Para conseguir comprar ouro nessa região, os portugueses precisaram arranjar escravos como moeda de troca. Estima-se que, entre 1500 e 1535, eles compraram cerca de 10 mil cativos no golfo do Benin apenas para trocá-los por ouro na própria África. Entraram em contato com os costumes locais e se tornaram escravistas”.

    1. Putz…não entendi o argumento.

      E tente pensar nas politicas afirmativas não como uma agressão pessoal, mas como uma política do estado para atender uma população específica, com problemas reais específicos. Não é uma competição entre brancos e negros. Eu sou branca e não me sinto ofendida com as cotas, sou uma defensora da política, acho justa e necessária.

      Nós brancos não estamos pagando por absolutamente nada. Eu não tenho marcado na cor da minha pele um passado de escravidão. Eu não sou vítima de preconceitos. Eu me vejo em todos os lugares que frequento, na universidade, na academia, no meu bairro de classe média, nos personagens principais nas novelas…ninguém nunca me disse que meu cabelo não é bacana, que meu nariz é feio porque é afilado…não, eu definitivamente não sou a vítima nessa história.

      Nós brancos somos maioria absoluta em todos os locais que indicam inclusão, inclusive no serviço público. Acho que está na hora de dividir o bolo. Eu, de verdade, quero um país mais igual. E que venham todas as políticas que me nos levem a este país.

  34. Quando percebemos que todos pertencem a raça humana, sem importar a cor dos olhos, a cor da pele e se seus cabelos são loiros ou de carapinha, ai então passaremos a escrever nossa pré-historia, no capitulo humanidade, estaremos descobrindo o significado de fraternidade.

  35. salve, fernando,

    a questão da escravidão no país é um calo que incomoda muito a elite e aquela porção da classe média que, através da meritocracia, conseguiu ascender socialmente. o engraçado é que eles adoram martin luther king e esquecem a contibuição dele para as políticas afirmativas no país de mikey e pateta. chega a ser patétiico.
    enfim, o articulista tocou na ferida que teima em não cicatizar que são os trezentos anos de escravidão brasileira. só falta agora adotarem-se cotas no itamaraty e nas forças armadas. parabéns, fernando.

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