O governo da região da Sicília, na Itália, uma das áreas do país mais atingidas pela Covid-19 depois de Milão, pediu que Cuba envie, urgente, pelo menos 60 médicos e enfermeiros intensivistas para fazer frente à expansão da pandemia em seu território: são 6o mil casos entre seus 5 milhões de habitantes.
O curioso é que o governo regional é presidido por Sebastiano “Nello” Musumeci, um político de extrema-direita, oriundo de um partido pró-fascista (Movimento Social Italiano – Direita Nacional), que foi depois para um partido de natureza local.
Pediram também ajuda aos chineses, mostrando que, ao menos, na hora em que pessoas estão morrendo, são capazes de colocar limites em seus ódios.
Segundo o jornal La Reppublica, estão correndo para conseguir a ajuda, antes que outras regiões o façam.
Aqui, como todos sabem, mandamos os cubanos embora por serem, claro, cubanos (o fato de serem a maioria mulatos e negros também deve ter ajudado nisso).
O fato é que estamos indo para a condição de extremo do extremo da extrema direita, agora que Donald Trump vai deixar o picadeiro.
Perguntado se, com uma cada vez mais provável “2a. onda” da doença, Jair Bolsonaro, perguntado se teríamos de novo auxílio a quem ficar sem condições de sobreviver, mandou “perguntar ao vírus”.
Pois é, a bactéria não sabia.