Dolar em alta, de novo, vai pressionar mais a inflação

É certo que, daqui a alguns minutos, o mercado de dólar eleve a cotação da moeda norte-americana a (bem) mais de R$ 5,50.

Não é preciso dizer no que isso repercute nos preços internos, seja nos produtos (e matérias primas) importados, seja nos que têm preço fixado em função do mercado de exportação.

Embora isso reflita mais um cenário de apreensão do mercado mundial (consumo em queda na Europa, temor de desaceleração na China e impasses fiscais nos EUA), que estão levando a uma forte valorização do dólar frente a outras moedas, inclusive o Euro, o problema interno, porém, amplifica o peso deste quadro, porque reina a mais absoluta confusão fiscal e tributária que reina no país.

Ninguém tem a menor ideia de como ficarão os impostos sobre empresas, nem sobre combustíveis, nem como a novela tributária vai (se é que vai) desenrolar-se.

Some agora o fato de que Ministério da Economia e Banco Central se encontram sob questionamentos morais e legais e você tem um cenário de desconfiança que vai alimentando índices econômicos negativos que, por sua vez, realimentam tudo aquilo.

O dólar voa mais alto que os urubus.

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