A devolução pelo Senado da Medida Provisória oportunista que tentava se aproveitar da pandemia para permitir ao governo nomear reitores de Universidade e diretores dos Institutos Federais de Educação sem ouvir a comunidade acadêmica é apenas um capítulo da disposição de Jair Bolsonaro em destruir a educação brasileira.
Não os fará parar.
Não duvidem que Abraham Weintraub vai tentar implantar à força a nomeação de dirigentes afinados com o obscurantismo e o fundamentalismo religioso.
Se alguém duvidava que Weintraub se prestaria a qualquer papel, perdeu suas incertezas ao ver sua fala na baderna ministerial regada a palavrões que todos vimos.
Ele, como o general posto no Ministério da Saúde, não está ali para melhorar algo, mas apenas para ocupar e paralisar os serviços públicos e arruinar o conhecimento que ali se acumulou.
Weintraub é o homem certo para um governo errado e só será descartado se suas complicações judiciais se agravarem demais.