“Filho da puta do Barroso”. Bolsonaro é o rei do lixo em que tornou o Brasil

“Aquele filho da puta do Barroso”.

O mais novo “carinho” de Jair Bolsonaro, em viagem a Santa Catarina, ao ministro do STF Luís Roberto Barroso é a prova, para quem ainda precisava de mais, que o governo da República transformou-se em lixo.

E, como lixo “que se preze” traz consigo ratos, moscas e vermes.

Gente que não tem sequer a dignidade de exigir que o governo não seja exercido com modos de rufião. Que aceita a vergonhosa pressão para tornar o voto popular uma carniça, a ser devorada por pressões de milicianos e falanges neofascistas.

Sobretudo, que ignora que há milhões de brasileiros no desemprego, centenas de milhares na ruas congelantes, uma inflação em disparada.

Agora, o país será lançado em uma discussão que, colocada como está, transforma a legitima questão da verdade eleitoral num arranjo macabro que ameaça levar o Brasil ao tempo das eleições de bico de pena do tempo dos coronéis.

Não, não é um mecanismo de auditoria, justo e plausível, como sempre defendeu-se no campo democrático, mas a apuração de uma centena e meio de milhões de votos (ou 750 milhões, porque são cinco votos: presidente, senador, deputado federal, governador e deputado estadual – manualmente, em perto de 100 mil locais espalhados pelo Brasil inteiro, um convite à coação e à fraude.

Arthur Lira, um capacho presidencial, anunciou há pouco que, apesar da derrota acachapante na comissão que designou para decidir sobre o projeto da abominável Bia Kicis, levará o ultimato de Jair Bolsonaro ao plenário, onde precisa de 308 votos.

Mesmo que seja difícil consegui-los, você pode imaginar como serão mercadejados por um governo que se dedica, todo o tempo, em violar as regras do jogo.

E que não está a rigor, atrás de nenhuma transparência, mas de nos manter num estado permanente de conflito, suspeita e fantasia de que o problema não é sua incapacidade, sua incompetência, sua estupidez o que nos arruína, mas conspirações fantasiosas que cria e propaga sem cessar.

Tornaram-nos um país doente de suspeitas e temor de “inimigos” e isso levou e mantém no poder um psicopata desagregador que só tem uma obra: a construção do ódio e da insanidade.

Obra à qual, diga-se de passagem, Luiz Roberto Barroso ajudou a construir.

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