Surgem as primeiras informações sobre o conteúdo da gravação “involuntária” da conversa entre Joesley Batista e seu operador Ricardo Saúd.
Por ela, ficaria evidente de que tido o processo estava “armado” para fazer com que os ratos caíssem na ratoeira.
É muito difícil que não sejam anuladas todas as provas da delação da JBS.
A Procuradoria Geral da República está desmoralizada por ter embarcado na desmoralizada “onda” da Força Tarefa de Curitiba.
E até porque ainda resta alguma decência, no comando da PGR, o que por lá falta.
Em Curitiba, como todos os outros abusos que se deram por lá, não viria ao caso, como não vieram as delações obtidas pelos meses e meses de prisões preventivas.
Se algum mérito se pode dar a Janot – se é que não foi pela percepção de que a perícia dos gravadores não lhe deixava outra saída – é o de não ter varrido para debaixo do tapete, como é feito nas terras das araucárias.
Onde até pagamentos à mulher do juiz “não vêm ao caso”.
Quando o sistema judicial passa a ter juízes cujos “olhos brilham” diante da possibilidade de condenar alguém por corrupção, ele próprio já se corrompeu.
Só mesmo os que se iludiram com a cegueira de serem os “heróis do Brasil” , como fizeram tantos procuradores e o próprio Janot não percebem os monstros em que se transformaram.