História mal-contada, a do Zé Mineiro na JBS

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Depois das acusações do presidente do BNDES de que a eleição do patriarca e fundador José Batista Sobrinho para presidir o grupo JBS foi feita “na calada da noite” e da resposta da empresa dizendo que estavam lá todos os conselheiros, inclusive a representante do BNDES (uma, pois a segunda cadeira do bancoestá vaga pela renúncia do empresário Maurício Luchetti, um ex-executivo da Ambev e do Grupo Votorantim), fica a ideia de que não estão contando toda a história.

A conselheira do BNDES que foi lá e votou é Cláudia de Azeredo Santos não é um tolinha, mas uma conceituada advogada, com passagem na administração de grandes empresas (Aracruz, Embratel  CSN) e foi indicada já no Governo Temer, durante a gestão de Maria Sílvia Bastos.

Não é possível que tenha ido “por acaso”, sem conversar com a direção do banco,  numa reunião do Conselho de Administração em meio à crise em que se encontra JBS, com os controladores presos sem avisar a direção do BNDES que, afinal, ela representa.

O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, pelas posições que vem tomando em defesa do banco público, merece crédito, em princípio. Mas precisa trazer explicações sobre o voto da conselheira que representava o BNDES, até para mostrar se, de fato, levou uma “pedalada” no caso.

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8 respostas

  1. Não se deve esquecer, embora o objetivo principal seja Trancafiar a Quadrilha que tomou posse do Governo Brasileiro, que os açougueiros participaram ativamente do Golpe, financiando via Eduardo Cunha, as centenas de ratos, digo deputados e/ou senadores, na votação da destituição da Dilma. Lembrem da Frase: “Podemos derrubar essa Mulher”. Portanto são todos crápulas, bandidos e traidores da Pátria Brasileira!!!!

  2. Achei também estranhíssimo: afora o fato de ela, como representante, numa decisão dessa magnitude, dever/ter que se reportar ao conselho administrativo do BNDES e, ao final, ao próprio presidente, este, em entrevista, discordou da advogada mas, segundo a narrativa do jornal, não lhe atribuiu nenhuma culpa. Pior é que, segundo o jornal televisivo, a conselheira já havia, da mesma forma que seu colega que não compareceu à reunião, renunciado à função, tendo já, inclusive, pedido demissão! Como poderia um demissionário representar o BNDES numa decisão dessa magnitude e decidir em desacordo com a presidência do BNDES!!!!???
    Tem caroço nesse angu.

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