Manter a calma, a objetividade e evitar o ódio

Estamos a dez dias da eleição.

É a temporada do desespero.

Os ataques, as baixarias, as denúncias são as armas que restam aos que pressentem a derrota.

As ações finais da campanha fascista, por mais que seus dirigentes tentem evitar, descambarão para formas e palavras cada vez mais agressivas.

Eles uivam diante da perda da ilusão de que iriam crescer e crescer até submeterem a todas as pessoas ao seu fanatismo, à sua insanidade, ao império do ódio.

A direita histórica, esfacelada, agarra-se ao que restou da devastação a que ela própria se condenou com o golpismo.

Devastação a ela e ao país, que está não apenas afundado como no limiar de afundar-se mais.

Os candidatos de si mesmos, estes podem dar golpes bruscos de direção, mudar de rumo de acordo com as conveniências propagandísticas do “marquetismo”.

Candidato do campo popular, ao contrário, tem a tarefa de ser o veículo dos direitos e aspirações de milhões de pessoas.

Têm, portanto, a obrigação de serem serenos e prudentes.

Os debates – sobretudo o da Globo – e os programas de televisão serão momentos cruciais para afirmar esta tranquilidade.

O adversário real, provavelmente, não estará neles e, com isso, se preservará dos ataques mais diretos e brutais.

O alvo essencial será Fernando Haddad e lhe caberá seguir na firmeza tranquila que exibe até agora, mostrando à população que sua missão é um projeto econômico-social e recusando o clima de ódio em que mergulharam o Brasil para, diante de um país distraído, saquearem as riquezas da natureza e do trabalho.

Vimos – já nem temos o direito de dizer que não percebemos – a quem serviu a radicalização e a intolerância que nos dominam há cinco anos.

Roubaram-nos a democracia, a justiça, os serviços públicos, a renda dos mais pobres, o petróleo, os direitos.

Mas não roubaram de nosso povo, ainda que com tudo o que tiveram à mão, a consciência, os sonhos, a lucidez.

Tanto assim que precisam apelar, como estão apelando, ao mais sórdido e baixo.

Repito o que escrevi há quase seis meses, quando Lula, preso, nos dava o exemplo que precisamos ter em mente, todo o tempo:

Pensem, reflitam, não se deixem levar pela justa indignação com o que está se passando. Transformem-na em diálogo  com a população, sigam o conselho de Lula no seu discurso: andem por suas pernas, falem por sua boca, partilhem com ele a serenidade com que se arrosta o destino.

Recordo aos amigos a frase de Brizola : vamos em frente, com a tranquilidade de quem tem a verdade, a certeza e a História a seu lado.

 

 

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18 respostas

  1. O PHA insiste com o Ciro. Pra começar o Ciro é um vira lata . Nunca respeitou os partidos políticos que ele foi filiado. Igual a Blá-blá-blá rina

  2. Ao editor do Tijolaço e ao leitores recomendo ler o resumo da última “pesquisa eleitoral do GloBOPE”, publicada na no G1, estratificada por estados da federação. Notem que, se os dados divulgados forem próximos da realidade (já que essa “pesquisas” podem ser manipuladas e mesmo fraudadas, de acordo com os interesses de quem as contrata, no caso a Globo) há SERÍSSIMO RISCO de que o candidato nazifascista seja eleito já no 1º turno. Não podem os ditos “blogs progressistas” e seus leitores ficarem dentro dessa bolha do auto-engano.

    Haddad NÃO é Lula, mas um candidato imposto ao PT pelos golpistas (de dentro de de fora da máquina partidária) para legitimar o golpe de Estado, seja perdendo a eleição, seja vencendo, mas dando continuidade ao desmonte ao entreguismo.

    Eleições, PT ou esquerda, sem Lula, são fraudes.

  3. 13 Lula é Haddad – Haddad é Lula 13
    (Haddad: agá – á – dê – dê – á – dê
    Haddad: agá – á – dê – dê – á – dê
    Haddad: agá – á – dê – dê – á – dê
    Haddad: agá – á – dê – dê – á – dê…)

  4. Marcos Coimbra apud Luis Nassif

    “No auge do desgaste do PT, na crise de imagem que antecedeu a deposição de Dilma Rousseff, o antipetismo chegou a 40%. Durante o recrudescimento da campanha anti-Lula movida por seus inimigos no Judiciário, o petismo cresceu, ultrapassando 35%. Agora, a menos de um mês da eleição, aumentam os “neutros”, pois muita gente se assusta com a radicalização dos dois grupos.

    Estão erradas as avaliações que afirmam, por exemplo, que “O Nordeste está dividido entre Fernando Haddad e Ciro Gomes”. Existe, na região, um tipo de eleitor que, de fato, se divide entre os dois, mas há também um eleitorado antipetista, que, como no restante do País, se inclina em direção a Bolsonaro. O peso relativo de cada segmento é que varia de um lugar para outro. O mesmo vale para generalizações semelhantes a respeito ”dos jovens”, “das mulheres”, “dos pobres”.

    Há pobres com Jair Bolsonaro e não são poucos, como se vê através dos números que sua candidatura atingiu, embora o que mais chame atenção na estrutura atual das intenções de voto é a extensão alcançada pelo bolsonarismo nas classes médias (especialmente de renda mais elevada) e entre pessoas de escolaridade alta.”

    https://jornalggn.com.br/noticia/marcos-coimbra-segundo-turno-sera-disputa-entre-petismo-e-antipetismo

  5. O FHC vai lavar as mãos após o primeiro turno. O PT não precisa mais do apoio deste golpista.

  6. HADDAD 13 É LULA QUE É A PERSONIFICAÇÃO DE 200.000.000 MILHÕES DE BRASILEIRAS E BRASILEIROS.

  7. Mas, a tucanaiada estão depenando a si próprios. Viram o que disse o Artur Virgílio prefeito de Manaus: Ele disse que o Alkimin não era bem vindo a Manaus capital do Amazonas. Se falam isto pela Tv e jornais, imaginem u q não falam por telefone ou pessoalmente. Mas, o Supreminho de M.. contavam com a eleição do Aecin pó , isto é se suas sem vergonhices ficassem escondidas. mas, deu ruim!
    Tchau e bença tucanaiada.

  8. Brito, quando você analisará a situações dos quase 3 milhões de votos que possivelmente Haddad terá a menos, com o cancelamentos dos títulos eleitorais no Nordeste?

  9. Brito….e o possível cancelamento de titulos….principalmente no NE….mais um golpe na democracia com a assinatura de Gilmar Mendes …..é conivência de um stf liliputiano

  10. as baixarias virão de todos os lados, começando pelo stf que cassou o direito ao voto de quase 4 milhões de pessoas.

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