Mentiras de Bolsonaro o expõem ao ‘VAR’ dos evangélicos

Poucos comportamentos são tão reprováveis aos evangélicos quanto a mentira. Dela, diz-se que é filha do diabo (João, 8:44, só 12 versículos depois do “conhecereis a verdade”, que Bolsonaro vive a citar) e que “língua mentirosa” e “testemunha falsa que profere mentiras” estão entre as seis coisas que Deus odeia (Provérbios 6:16-19).

Entre a montoeira de mentiras ditas ontem por Jair Bolsonaro, duas, que rodam aos milhares na internet, são desmentidas por sua própria boca e, portanto, flagrantes e não precisam de argumentação.

O conceito de que o desempenho de Bolsonaro, ontem, foi voltado para sua própria “bolha”, neste caso, acaba sendo duramente questionado pelo “efeito VAR” a que as mentiras presidenciais estão enfrentando nas redes sociais.

Sobretudo a mentira de negar a imitação das pessoas com falta de ar, durante a pandemia, que pegou tão forte que ele próprio foi ao twitter tentando contextualizar o que, por si só, é um deboche mórbido de pessoas em desespero.

Se a campanha de Lula tiver a lucidez de, em lugar de discutir “Estado Laico”, que a grande maioria dos eleitores nem sabem o que é, falar da mentira e do deboche a pessoas em agonia vai obter muito mais resultado.

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