“Mercadistas” fazem a crise e se mudam para o exterior

O “mercado” diz que sabe o que é melhor para o Brasil, mas quando o deixam livre para reger o país, dá-nos crise após  crise.

Ganha dinheiro na prosperidade geral e, claro, também ganham dinheiro nos tempos de infortúnio coletivo.

Mas, com crise, animam-se mais que nunca a tomar “providências urgentes” contra seus efeitos na degradação da vida, do aumento da indigência, do clima de violência e medo que se instala, transbordando das áreas de pobreza.

Mudam de país.

Segundo reportagem da BBC feita com dados da empresa global de pesquisa de mercado New World Wealth, “pelo terceiro ano consecutivo, o Brasil ficou no top 10 de países com maior fuga de indivíduos donos de US$ 1 milhão ou mais em ativos, somando 12 mil ‘emigrantes classe A’ desde 2015.”

Devem ser mais, porém, pelos dados da Receita Federal que registram uma saída definitiva do Brasil de perto de 70 mil pessoas desde o início da crise, em 2014, até o final do ano passado.

“Em 2013, último ano antes do agravamento da crise econômica, foram 9.887 declarações. Desde então, a cifra não parou de crescer anualmente, atingindo 21.701 declarações em 2017. Entretanto, o número de brasileiros que foram viver no exterior é provavelmente maior, já que nem todos informam essa saída ao governo”. diz a BBC.

Vão longe os tempos em que se dizia, como  gracejo, que “a única saída para o Brasil era o Aeroporto do Galeão”. Há Cumbica, e São Paulo ficou entre as sete cidades do planeta que mais perderam residentes de alta renda para o exterior.

Ao contrário das levas de imigrantes pobres, que merecem cercas e campos de concentração, estes mudantes ricos não dão problemas: “milionários e bilionários (…) dificilmente recorrem ao setor público em busca de saúde e educação ou concorrem aos empregos locais mais disputados.

E a cidadania?

Ora, compra-se:

“Os Estados Unidos facilitam o estabelecimento legal do novo cidadão rico no país. O mecanismo mais comum – e diretamente ligado à capacidade de investimento do candidato – é o visto EB-5, que concede o green card em troca de um investimento mínimo de US$ 500 mil (cerca de R$ 2 milhões) em uma empresa, desde que gere empregos para trabalhadores americanos”

Bem diferente das crianças mandadas para as jaulas por lá.

Como cantava Nat King Cole: what a wonderful world!

 

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27 respostas

  1. Apostaram no golpe do “tira a Dilma, põe o Temer, com o Supremo e tudo”, mergulharam o País numa crise sem precedentes e agora fogem pro exterior.

    “Minha bandeira jamais será vermelha, mas serei verde e amarelo lá de Miami”. Mole, não, coxinhas patriotas.

    1. E agora o senador Romero Jucá parece que será reeleito em RR junto com os votos de bolnossauro. Que beleza! Protesto mais esquizofrênico!

    2. “Minha bandeira jamais será vermelha. Será um azul-vermelho-branco, e de quinta categoria, como eu!”

    1. O Nat cantava Blue Gardenia, que é levemente parecida com What a Wonderful World, daí deve ter havido a confusão.

  2. Vestiram a amarelinha, saíram às ruas depor uma presidente honesta, “Não pagaremos o pato, não pagaremos o pato”. Estavam certos, não pagaram o pato, foram para Miami. O pato mesmo esta sendo engolido goela baixo pelo povão, sem dinheiro para comprar gás de cozinha, quando muito pôr comida na mesa!

  3. Pois é essas desgraças egoístas fazfazem terrorismo com o próprio povo e depois cai fora.

    1. A desempregada deve ter ido lavar privadas portuguesas. Receberá em euros. Aqui NÃO lava nem as calcinhas. Velha, já não tem quem a queira…

  4. Quem for ao estado de sao pato nao esqueça de experimentar um ” marreco a paulista” …o pato da fiesp, acompanhado de coxinhas e os laranjas do psdb.

    1. Ao invés de vinho, a bebida para acompanhamento é Tang sabor uva.

      Para lembrar que o marreco à paulista é de direita, mas não é rico.

      1. Pôxa, não é porque o Aécio tá em baixa , que não se pode pedir um acompanhamento de um Romanée-Conti…
        Até porque no momento somos do NOVO tucanato LARANJA milionário…

  5. Lembrei-me agora dos Bentleys, Rolls-Royces, Maseratis e Ferraris dirigidas pelos indianos e árabes ricos quando estive em Londres, ano passado. Mercedes S e BMW séries 7, perdi a conta.

    Nunca vi tamanha concentração de carros de luxo em um só lugar, nem mesmo em frente a Wall Street.

    Londres agradece a circulação de grana que rola por lá. Enquanto isso, os povos indianos e árabes…

  6. Nat King Cole também cantou, mas What a wonderful world! é marca registrada de Louis Armstrong.

  7. Incrível como as potências coloniais conseguem lavar o cérebro das elites dos países colonizados: Índia, Árabes, América Latina, etc…
    Como conseguem???

  8. Pois é! Luana Piovanni também enveredou-se por esse caminho! Apoiou o golpe capitalista da quadrilha do Mishell Temer porque o Brasil estava ameaçado de se tornar comunista com o PT. Agora mudou-se pra Portugal pra usar o bem-estar social que o governo socialista português oferece ao seu povo.

    1. Nada pior que envelhecer com ódio no coração. A idade não perdoa e lhe faz mostrar sua verdadeira face.

  9. Os tucanos bolsominios preferem colocar as mãos na massa fora do Brasil, lavar privadas, mexer no lixo. Vira-latas, talvez o cheiro os cative. Aqui são ricos patos pobres de direita, alguns michês motoristas de Uber, outros de narinas grandes e destruidor de carreiras, mas de nariz grande tipo aves. Que se vão. NÃO voltem! Queremos BRASILIDADE, amor a nossa cultura, luta por SOBERANIA. As portas estão abertas. E não levem nem as areias do sapato. Não lhes pertencem.

  10. Esses que se foram por esses motivos que fiquem por lá e nunca mais voltem. Não merecem viver no Brasil.

  11. Eles têm esta opção; nós, não. Sem opção, seguraremos com os dentes. Azar o deles que irão perder “isto aqui”, como temos hoje.

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