Moro e Doria antecipam o 1° de abril

Procure o prezado leitor ou a cara leitora, onde, no mundo inteiro, no penúltimo dia para o cumprimento das exigências legais (filiação, domicílio e desincompatibilização de cargos públicos), candidatos a Presidente da República estejam trocando de partido e criando “vou-não vou” concorrer ao cargo.

Estamos, passado o meio do dia, enfiados numa confusa e ridícula situação:

João Doria diz que fica no Governo, depois diz que sai e não diz se deixa de ser candidato a Presidente.

Sergio Moro chega ao Brasil para ser candidato a Presidente, filia-se a um partido e, em apenas quatro meses, deixa a legenda para ir para outro, com mais dinheiro, que não o quer candidato a presidente.

Eduardo Leite disputa prévias em seu partido para ser candidato, perde, ameaça sair do partido e acaba ficando, à espera de um golpe que derrube o vencedor, Doria, do galho.

Gente falsa, mentirosa, que não honra os compromissos públicos a que se propuseram, que não sabe conviver dentro de um coletivo, que só se guia por interesses e apetites pessoais.

Desculpem-me a palavra, mas o Brasil assiste a um “bundalelê” de vaidades, deprimente em qualquer situação e dramático numa nação onde a democracia, a sobrevivência humana, a natureza e a soberania do país estão gravemente ameaçadas.

Não é questão de ser de esquerda ou de direita, é de vergonha na cara.

O golpe militar transferiu-se de 1° de abril para 31 de março por vergonha pelo “Dia da Mentira”. Doria e Moro mentiram de váespera, também.

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