Nada pior que a política, exceto perder o direito de escolher

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É possível que até quarta-feira venham novas pesquisas de intenção de voto, que estão silenciosas há um mês.

Se aconteceram ou não, o resultado, um pouco mais, um pouco menos, será o de apontar o que todo o Brasil sabe: Lula lidera e Bolsonaro é a direita que existe eleitoralmente.

Quanto aos demais, o que dizer?

Henrique Meirelles e Rodrigo Maia, se dobrarem seus graus de intenção de voto, vão a dois por cento, como na história do sujeito que dobrou seu patrimônio, que era de R$ 1 e passou a R$ 2.

Geraldo Alckmin, depois de alguma exposição com a convenção do PSDB, mergulhou no esquecimento.

Marina Silva…Marina Silva, quem é mesmo? Como o dia 29 de fevereiro, só ocorre de quatro em quatro anos, a bissexta figura repete o ciclo a cada eleição presidencial.

Luciano Huck não é, mas é ou continua sendo candidato ao sabor das conveniências. No livro Fire and Fury sugere-se que a candidatura de Donald Trump, mais que aspirar a vitória, visava a promover sua marca e seus negócios. Pode ser o caso: ele avalia os riscos financeiros, a Globo analisa os riscos políticos. Decisões assim, só depois do 24 de janeiro.

Joaquim Barbosa também espera o resultado, porque sabe que só terá chance se Lula sair do cenário.

Por fim, Ciro Gomes, um ótimo candidato “em si”, seguirá patinando na falta de foco que o marca como “metralhadora verbal”.

A quarta-feira só é eleitoral para a direita, com seu plano – e sua esperança – de “limpar a área” retirando Lula da disputa, e tirá-lo porque é favorito.

Como ele próprio disse, tivesse 1% seria deixado em paz.

Para quem tem amor à democracia e consciência dos direitos da população é mais que isso: é voltarmos a ser o país que eu conheci, quando jovem, onde escolhiam por nós.

 

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19 respostas

  1. Amigos e amigas do Tijolaço
    Por favor leiam esta matéria do Nassif

    A condução de Sérgio Cabral é um ponto de não-retorno, por Luis Nassif

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-conducao-de-sergio-cabral-e-um-ponto-de-nao-retorno-por-luis-nassif

    SAB, 20/01/2018 – 23:49
    Luis Nassif

    As portas do inferno se abriram no dia 30 de novembro de 2015, quando o Ministro Teori Zavascki ordenou a prisão do senador Delcídio do Amaral. De um lado, um servidor público exemplar; do outro, um político menor e corrupto. Uma mistura que legitima todos os abusos bateu em um caráter momentaneamente contaminado pelo pecado capital da soberba. E resultou no gesto de exceção que marcaria o país dali para frente.

    Gradativamente, as forças das profundezas passaram a testar limites, até que se chegou no dia nacional da infâmia, 13 de março de 2016, com a divulgação pelo juiz Sérgio Moro, com autorização do Procurador Geral da República Rodrigo Janot, de diálogos pessoais da presidente da República Dilma Rousseff com Lula.

    Ambos, Moro e Janot, chegaram a ensaiar algumas desculpas balbuciantes, sabendo que haviam atravessado o Rubicão da ilegalidade e aguardando o fuzilamento pelos raios do Olimpo. O que chegou foi uma reprimenda de tio compreensivo. E o Supremo Tribunal Federal, se com Teoroi já era uma corte balbuciante, encontrou na atual presidente Carmen Lúcia a sua melhor tradução.

    ?
    De lá para cá o que se viu foi o desmonte institucional inédito na história do país. Todos os vícios históricos vieram à tona, o corporativismo mais desbragado, as tacadas mais atrevidas contra o Estado brasileiro, as maiores negociatas da República e um punitivismo tresloucado que serve de álibi para todas as jogadas políticas e financeiras.

    Os abusos têm sido constantes, sem nenhum sinal de reação.

    Uma delegada irresponsável convoca 120 policiais da Polícia Federal, muitos do nordeste, para uma condução coercitiva em Florianópolis, humilhando professores e provocando o suicídio de um reitor de universidade. Abre-se uma investigação que a absolve, considerando que ela se conduziu de acordo com os procedimentos.

    Que procedimento poderia justificar a convocação de uma quase força nacional para conduzir seis pessoas inofensivas, em uma investigação de crime administrativo, que não requeria nenhuma ação espetaculosa?

    Uma juíza federal de Belo Horizonte, igualmente irresponsável, autoriza a condução coercitiva de vários professores universitários, sob o argumento de que as investigações eram sobre crimes gravíssimos. Investigavam-se desvios de verbas públicas. Pelas informações até então disponíveis, foi apurado um desvio de R$ 100 mil em uma verba de R$ 6,5 milhões.

    Nas redes sociais, procuradores espalham conceitos fakes, de que a condução coercitiva visa substituir medidas mais drásticas, como a prisão preventiva.

    A prisão preventiva exige um conjunto de pré condições:

    “Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria”.

    Os fatos mostram que as conduções coercitivas têm sido aplicadas até em testemunhas convidadas a depor. E nada acontece.

    Ontem, a condução do ex-governador Sérgio Cabral para Curitiba, algemado e com correntes nos pés, conduzido por mascarados fantasiados de traficantes do morro, marcou o novo momento de confronto com o Brasil formal.

    Tudo de acordo com o figurino Globo de reportagens espetaculares.

    Se não houver uma reação contra o episódio, as milícias curitibanas e seus seguidores não pouparão ninguém. E a reação não terá que vir do Palácio, comandado por uma organização criminosa. Teria que vir do Supremo Tribunal Federal.

    Mas quem colocará o guizo no gato? Carmen Lúcia e seus provérbios mineiros? Luis Roberto Barroso e suas platitudes “iluministas”? Celso de Mello e suas perorações e menções aos saudosos falecidos? Luiz Fux, aquele que pretende prender e arrebentar os produtores de notícias fake? Rosa Weber, a que condena sem provas porque a doutrina do Sérgio Moro lhe permite? Edson Fachin e suas vulnerabilidades paranaenses?

    São tempos bicudos, nos quais se misturam o atrevimento dos corruptos, a irresponsabilidade dos deslumbrados e o temor dos legalistas. Mas não haverá como fugir da batalha pela legalidade, antes que o Brasil se transforme em um enorme BBB.

    O show montado com a prisão de Sérgio Cabral é um ponto de não-retorno. Se nada for feito, não haverá mais limites para as arbitrariedades da Polícia Federal e da Justiça Federalç;

    1. Me desculpe mas eu discordo.
      O ponto de não-retorno está sendo adiado faz tempo.
      E será mais uma vez, em relação a este caso do Sergio Cabral.
      E assim, de adiamento em adiamento do ponto de não-retorno, estamos caminhando céleres ao fascismo.
      Enquanto a definição do ponto de não-retorno depender das autoridades/instituições estaremos completamente desamparados…

    1. E aí, participou da surubona comandada pelo ex-ator pornô impotente depois da palhaçada em frente à casa do Lula? Já está conseguindo sentar ou está digitando em pé?

  2. Ninguém vai perder o direito de escolha !!

    Em 7 de outubro, todo brasileiro possuidor de titulo eleitor ira até uma urna e lá,
    vai fazer sua opção !!

    Pelo andar da carruagem a opção dos petistas sera Fernando Haddad !!!

    Repito que gostaria de ver Lula na campanha, nos debates, entrevistas e comicios !

    Seria muito mais interessante !!

    1. Convido pela segunda vez os amigos para visitarem e comentarem no blog criado para reunir os comentaristas censurados pelo 247 por motivos partidários/ideológicos: coxinhasclub.blogspot.com

    2. Capiau V.C.M.P
      Você é uma hipócrita.
      Ninguém aqui acredita em você, vadia!
      Sua candidata, a Bolsonara já era !
      Kkkkkkkkk

  3. Essa bolha vai estourar
    ?Os bancos centrais compram qualquer dívida com grana viva!

    publicado 21/01/2018

    (…)
    Economia
    A propósito do iminente estouro da bolha e da explosão que pode ser maior ainda que a de 2008, o Conversa Afiada recomenda ao amigo navegante não ler a Cegonhóloga, imortalizada pelo Bessinha, nem comprar bitcoin – os dois se equivalem…
    E ir ao blog State of Nature que faz a respeitados pensadores e economistas uma pergunta: vai ter um novo crash?
    O Conversa Afiada reproduz trecho da resposta (em tradução livre) do sociólogo alemão Wolfgang Streeck., autor do imperdível “How Will Capitaismo End?”:
    – Não sou profeta, mas não existe capitalismo sem crash. Logo, estamos indo em direção a outro… Hoje a dívida pública é maior do que nunca. E a dívida privada, também. O volume global de dinheiro tem crescido sistematicamente há décadas e os bancos centrais fabricam dinheiro como se não houvesse amanhã, ao comprar todo tipo de dívida com dinheiro vivo (“cash”) – com o que se chama de Quantitative Easing. Todo mundo sabe que isso não pode seguir para sempre, mas ninguém sabe como interromper – e o mesmo se aplica à dívida pública, à privada e à oferta de dinheiro. Alguma coisa coisa vai acontecer, provavelmente breve, e não vai ser agradável…

    FONTE [LÍMPIDA!]: https://www.conversaafiada.com.br/economia/essa-bolha-vai-estourar-

  4. Emérito e impávido jornalista Wellington Calasans
    Direto de Estocolmo, capital da Suécia
    Brasileiros denuncia perseguição a Lula
    21/01/2018 – e sob -8 °C

    1. … E enquanto o Projac do farsante lesa-pátria ‘mor(T)o’ &$ a espelunca do TRF-4 distraem a patuleia, os bandidos nazigolpistas &$ mega corruptos vendem o futuro do Brasil!
      “Canalhas, canalhas, canalhas!”
      Cadeia será muito pouco!

      $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

      Após uso político, Caixa terá de encolher tamanho
      Virou alvo da Lava Jato
      Uma das saídas é vender parte da carteira de crédito do banco
      Por Paulo Whitaker – 14.jul.2016/Reuters

      (…)

      FONTE [IMUNDA!]: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/01/1952164-apos-uso-politico-caixa-tera-de-encolher-para-se-manter.shtml

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