“Falação castigada”, o novo bloco da Lava Jato

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Hoje, a coluna Painel, da Folha, traz uma intrigante  nota:

As perguntas encaminhadas por Eduardo Cunha a Michel Temer podem se voltar contra o ex-deputado. O Ministério Público acendeu o alerta sobre o teor dos questionamentos e entende que, se for caracterizado algum tipo de pressão, pode vir a usá-los como argumento de que Cunha ainda tenta influenciar a investigação da Lava Jato e não deve ser solto. A tese encontra eco em parte do STF que não tem intenção de libertar o peemedebista quando seu habeas corpus chegar ao tribunal.

O juiz Sérgio Moro fez escola.

Não é mais apenas ele que “não admite” que Cunha  fale qualquer coisa que possa parecer uma “prensa” sobre seu cúmplice (ao menos, político) que enverga a faixa presidencial.

Antes, com Lula e Dilma, o “algum tipo de pressão” era deixar o desgraçado preso até fazer alguma confissão que os tentasse atingir.

Agora, é deixar o desgraçado preso se ele falar alguma coisa que atinja Sua Usurpência.

Que poder teria Eduardo Cunha, sem mandato e sem poder, para pressionar o Presidente da República?

Mas parece que chegaram novos foliões ao bloco da Falação Castigada neste Carnaval, que desfila com o enredo “Não Bole com o Mordomo” e suas fantasias de capas pretas esvoaçantes.

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