O Brasil não tem imprensa de verdade. Por Mario Marona

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Do jornalista Mario Marona, no Facebook, a quem certamente doeu escrever como a mim dói ler.

“O Brasil não tem uma imprensa independente.

O Brasil não tem uma imprensa isenta que não seja pobre, alternativa, e feita com o sacrifício pessoal de uns poucos jornalistas que abrem mão do conforto que poderiam dar às suas famílias para suprir a carência de informação confiável na mídia tradicional.

Como fazia a Última Hora, nos anos 50, como fez a “imprensa nanica” durante a ditadura.

Já é assim há muito tempo.

A imprensa brasileira formal é facciosa, venal e criminosa.

Liderou, apoiou ou sustentou politicamente as piores tragédias políticas e econômicas da história contemporânea do Brasil.

Não é apenas porta-voz do atraso, é por si mesma parte e causa do atraso.

A imprensa brasileira levou Vargas ao suicídio.

Destruiu a reputação de JK.

Derrubou Jango.

Propiciou a radicalização do golpe militar com o AI-5.

Permitiu, escondendo e distorcendo fatos, a tortura de milhares de militantes políticos de oposição.

Escondeu os crimes cometidos pela ditadura militar.

Além de omitir ou fraudar informações sobre os crimes da ditadura, ofereceu apoio logístico e veículos para a polícia política.

Fez aprovar uma anistia que perdoou assassinos de presos que estavam sob a custódia do estado.

Impediu as eleições diretas, quando o país já estava pronto para elas.

Promoveu uma eleição indireta de caráter conservador.

Inventou e elegeu Fernando Collor, derrubando-o depois, quando ele já não interessava mais ao poder.

Mentiu e manipulou para enfraquecer politicamente Leonel Brizola e impedi-lo de se eleger presidente da República.

Fraudou a lisura da disputa entre Lula e Collor no segundo turno daquela eleição.

Apoiou todos os planos econômicos liberais que empobreceram a população.

Sabia da compra da emenda da reeleição por Fernando Henrique Cardoso e silenciou.

Reelegeu Fernando Henrique quando o Plano Real já havia cumprido seu papel e o país afundava economicamente.

Criou o medo do agravamento da crise econômica para tentar impedir a eleição de Lula em 2002.

Superdimensionou e deturpou o mensalão, e intimidou o STF para que o PT passasse a ser odiado pela população.

Tentou impedir a reeleição de Lula, apesar de sua enorme popularidade.

Mentiu, criou denúncias falsas e cobriu de maneira facciosa a campanha que elegeu Dilma Rousseff em 2010.

Em 2013, apoiou enquanto julgou necessário os atos de protesto violentos e manipulados pela direita contra um governo democrático.

Cometeu todas as fraudes de informação possíveis e sequer imagináveis para forçar a vitória de Aécio Neves na eleição de 2014.

Liderou com o PSDB e a oposição conservadora a maior sabotagem econômica e política já cometida contra um governo na história, comparável apenas ao que havia feito contra Vargas.

Criou, com o boicote ao governo no Congresso e no mercado, o ambiente propício a queda da popularidade e do apoio a Dilma.

Convocou, apoiou abertamente e amplificou as manifestações de protesto contra o governo em 2015.

Transformou Eduardo Cunha no homem poderoso que acabaria por liderar no Congresso o impeachment da presidenta, escondendo da população a sua verdadeira face corrupta e criminosa, que já conhecia.

Por meio de notícias, colunas e comentários, pressionou o STF a fugir covardemente do papel de garantidor do cumprimento da Constituição, que poderia ter impedido um impeachment sem crime de responsabilidade e por motivos fúteis.

Apoiou abertamente o golpe de estado e está enganando a população sobre os verdadeiros efeitos desastrosos de todas as medidas regressivas que tem coagido o governo ilegítimo a adotar.

Inventou, exaltou e sustentou as arbitrariedades cometidas pela operação Lava a Jato, pelos procuradores de Curitiba e pelo juiz Sérgio Moro.

Dedicou-se com persistência, todos os dias e sem qualquer concessão ao pluralismo de opinião, a atacar a reputação de Lula, destruir sua imagem pública e induzir o Judiciário a condená-lo por crime do qual não existem provas.

Neste momento, defende a confirmação da condenação de Lula e pressiona o TRF a sujeitar-se aos seus interesses.

Trata como verdade inquestionável qualquer notícia negativa para Lula e esconde de seus leitores, ouvintes e telespectadores informações que possam ser favoráveis ao ex-presidente em sua luta legítima por absolvição.

Prepara-se, em desesperada busca por um candidato, para interferir e vencer a eleição deste ano.

É a maior produtora e reprodutora de notícias mentirosas ou parciais que causem danos à imagem de governos progressistas do Brasil e de qualquer país.

Inspirou, pelo exemplo de seu vocabulário crescentemente grosseiro contra adversários, a linguagem de esgoto que se tornou corriqueira nas redes sociais.

Vale-se da ignorância, da truculência, do preconceito e de impunidade das redes sociais para dar credibilidade às suas próprias mentiras.

Enquanto o Brasil não tiver uma imprensa independente e isenta, que sirva de alternativa e contraponto, será governado por uma imprensa inescrupulosa e canalha.”

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52 respostas

    1. Copiar para guardar, além de mentirosa, manipuladora, é alienante, promotora de valores culturais estrangeiros, racista, colonialista, promotora do ódio, usa máscara da moralidade sendo uma dos maiores fontes de sonegação com bilhões de dólares em paraíso fiscal, usando sua força midiática de manipulação para acovardar e chantagear uma justiça que já vil por natureza. Uma investigação verdadeira sobre essa Máfia midiática brasileira revelaria fatos estarrecedores a iniciar pela Veja e Globo.

  1. Em contrapartida, o povo começa a perceber o monstro que é a GLOBO, será o fim da manipulação,
    Os coxinhas como são cegos e ignorantes, precisam do berrante da Globo para saírem de verde amarelo, vão pra mesma vala.

  2. A globo é uma organização de mídia criminosa. Que além disso sonega, faz contratos corrompidos e corrompedores. Excita o canlahas da violência.
    Da globo nada se salva. É o câncer deste país, não há dúvidas.
    E dá lições de honestidade e aponta para outros com um extraordinária hipocrisia. Da nojo.
    Não haverá futuro em país onde reina esta desgraça.

  3. A imprensa é um instrumento do qual se vale a classe dominante para manipular a opinião pública e manter o povo, sobretudo classe mérdia, na rédea curta. Desta maneira, a classe dominante consegue que seus interesses sejam empurrados goela abaixo da população ou então consegue, também, transformar a população em massa de manobra que atua de acordo com os desejos desta classe dominante. A imprensa é instrumento de doutrinação. A grande imprensa brazileira e a manipulação do povo se assemelham mesmo é com a imprensa que Orwell descreve no 1984. A imprensa também tem papel fundamental no emburrecimento daqueles que se deixam levar. Não há possibilidade de democracia enquanto a grande imprensa não for colocada nos eixos.

  4. Magnífico esse artigo. A história brasileira dos últimos 80 anos, desde o suicídio de Vargas, tem sido essa depravação. Um grupo minúsculo de pessoas controlando toda a imprensa escrita, falada e das telecomunicações manipulando,, mentindo e controlando e ditando o que acontece e só acontecendo o que ela deixa acontecer. É uma vergonha e uma infâmia. O papel desses delinquentes e moleques da Lava-Jato, o Brasil governado por um crápula como Eduardo Cunha, que comandou o processo do impeachment apoiado e endeusado pela grande imprensa, liderada despudoradamente pela Globo.
    O Brasil precisa de uma convulsão e nessa convulsão vomitar a Globo e toda a imprensa criminosa e canalha.

  5. MUITO PODER NAS MÃOS DE UMA GLOBO, QUE FOI CONSTRUINDO IMPÉRIO NOS GOVERNOS DE JK, DE JANGO. TRAIU ESTES DOS EX-PRESIDENTES. E DERAM O GOLPE DE 64. AGORA, EM 2016.
    ENVOLVIDA EM FIFAGATE, “OFFSHORES”, DEUS SABE MAIS NO QUÊ.

  6. Em Davos, no Fórum Econômico Mundial, Temer o usurpador, entregará o Aquífero Guarani à Nestlé:

    TEMER ENTREGA O JOGO… E A ÁGUA

    por Franklin Frederick

    O Estado de São Paulo publicou ontem um artigo revelador sobre a ida do Presidente Temer, João Dória e Henrique Meirelles a Davos, na Suíça, para participarem do Fórum Econômico Mundial que começa no próximo dia 23 de janeiro.

    O artigo informa que:

    “Na programação, o Fórum Econômico Mundial colocou na agenda o debate: “Moldando a nova narrativa do Brasil”. No dia 24 de janeiro, mesma data do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Porto Alegre (RS), o presidente Michel Temer apresenta sua agenda para 2018 em defesa da necessidade de reformas. O debate contará ainda com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), com Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, Candido Botelho Bracher, CEO do Itaú Unibanco, e Paul Bulcke, CEO da Nestlé” (grifo meu).

    Esta é a única mesa redonda com a participação de Temer dentro da programação do Fórum. Chama a atenção, no entanto, que o único CEO estrangeiro a participar deste debate em que, além de Temer e Dória, os outros dois participantes são banqueiros, seja Paul Bulcke. Faria mais sentido, dentro deste contexto, ser um representante de um banco estrangeiro, o Crédit Suisse ou o UBS, por exemplo. Mas, dentre tantas empresas e CEOs que estarão em Davos, foi justamente o CEO da Nestlé o escolhido para participar deste debate com Temer e dois grandes banqueiros privados brasileiros. Por quê?

    Para responder a esta pergunta devemos lembrar, primeiro, de um importante artigo publicado pelo jornal ‘Correio de Brasília’ no dia 22/08/2016 com o título: ‘Multinacionais querem privatizar uso da água e Temer negocia” .

    O artigo informa que, “segundo revelou um alto funcionário da Agência Nacional de Águas (ANA), em condição de anonimato (…). O Aquífero Guarani , reserva de água doce com mais de 1,2 milhão de km² , deverá constar na lista de bens públicos privatizáveis (…) As negociações com os principais conglomerados transnacionais do setor, entre elas a Nestlé e a Coca-Cola, seguem ‘a passos largos’.”

    É importante lembrar também que, na data deste artigo, a Presidente eleita Dilma Roussef ainda enfrentava o julgamento do processo de impeachment, mas Temer já atuava como Presidente ‘de fato’, ou seja, mesmo antes do golpe consumado, já se negociava a privatização dos recursos naturais brasileiros, a verdadeira razão por trás do golpe. Porém, têm-se escrito e falado mais sobre o acesso ao petróleo brasileiro, privatização da Petrobrás e de outras grandes empresas públicas como razões para o golpe, deixando de lado um outro recurso natural brasileiro enormemente cobiçado pelas multinacionais por trás da onda conservadora neoliberal que toma o planeta: a água. A participação de Paul Bulcke num debate com o Presidente Temer em Davos entrega o jogo: não é o CEO da Shell ou de qualquer outra grande empresa petroleira que estará sentado ao lado do Presidente do Brasil na vitrine do Fórum Econômico Mundial na Suíça, mas o CEO da Nestlé. A mensagem não podia ser mais clara.

    Dentro do que se poderia chamar de ‘divisão do trabalho’ na construção da ideologia e das estratégias do capitalismo internacional, a multinacional Nestlé tem um papel fundamental. Peter Brabeck, antecessor de Paul Bulcke, tomou para si e para a Nestlé parte da tarefa de legitimar o capitalismo neoliberal através de várias iniciativas e projetos, dirigindo um poderoso lobby do big business internacional através de uma ampla rede que se estende por vários países e instituições.

    O Water Resources Group – WRG – que reúne a Coca-cola, a Pepsi e o Banco Mundial com o objetivo de privatizar a água em todo o mundo através de parcerias público-privadas, para citar um exemplo, foi criado por iniciativa da Nestlé. Paul Bulcke recentemente substituiu Peter Brabeck dentro do ‘Governance Body’ do WRG.

    O programa da Nestlé ‘Creating Shared Value’ realiza anualmente um importante evento internacional, sempre em países diferentes, com a participação de governos, altos fun

    cionários de instituições como a ONU e o Banco Mundial, com uma visão estratégica muito bem planejada. Em 2013 o Creating Shared Value Fórum aconteceu na Colômbia com o claro propósito de promover a Colômbia como país ‘modelo’ do capitalismo latino-americano, em oposição à Venezuela e aos países da ALBA.

    Em 2011 o Creating Shared Value ocorreu em Washington em parceria reveladora com o ‘Atlantic Council’, uma associação do big business internacional, principalmente dos EUA, em torno da OTAN, a aliança militar ocidental. Por que uma empresa multinacional produtora de comida para bebês, chocolate e água engarrafada procuraria uma parceria com o ‘Atlantic Council’ e, através deste, com a OTAN? Uma resposta muito simples se encontra dentro do próprio programa deste evento: oportunidades de negócios relativos à nutrição, água e desenvolvimento rural na África e América Latina. Traduzindo a linguagem orwelliana do big business contemporâneo, este programa informa que ‘oportunidades de negócio’, ou seja, recursos naturais a serem tomados pelas grandes empresas, se encontram em vastas quantidades na África e na América Latina. E caso os países desses continentes não queiram disponibilizar estes recursos para o capital internacional, é sempre conveniente ter o poder militar da OTAN para fazê-los mudar de idéia ou de política. E recentemente, não por coincidência, a Colômbia e a OTAN entraram em um acordo de parceria.

    Esta influência da Nestlé é tão grande que mesmo dentro do Fórum Econômico Mundial um dos temas escolhidos para ser discutido pelos vários participantes internacionais é justamente ‘Creating Shared Values in a Fractured World’, uma clara alusão ao programa da Nestlé. A conferência de imprensa que o Presidente Temer realizará no Fórum no dia 24, aliás, esta justamente dentro deste tema reforçando ainda mais a ligação de Temer e das atuais políticas de privatização de seu governo com o discurso desenvolvido e promovido pela Nestlé.

    Em março próximo o Brasil vai sediar o Fórum Mundial da Água em Brasília. A Nestlé e o Water Resources Group estarão lá, já que este é o Fórum das grandes empresas privadas. As empresas públicas de água brasileiras e ainda mais as águas subterrâneas e as fontes de água mineral são os ‘alvos’ que esta proximidade entre Temer e Paul Bulcke indicam. A privatização destas empresas e recursos naturais será naturalmente apresentada como a ‘solução’ dentro do Fórum Mundial da Água.

    Espero que o Fórum Mundial ALTERNATIVO da Água que se organiza também em março como resposta da sociedade civil às políticas neoliberais, reserve um bom tempo e espaço para trocar informações e analisar as diversas práticas da Nestlé no mundo. Trata-se de uma questão fundamental.

    1. Se for mesmo verdade isso, só posso dizer uma coisa só : ridículo.

      Quem esses sujeitinhos da nestlé, coca e pespi pensam que são? Com que direito esses pulhas pensam que um bem tão precioso e vital pra vida como a água tem que ser restrito a poucos como esses degenerados?

      A partir de hoje, não compro mais nada desses degenerados. Não vou dar meu suado e sagrado dinheiro pra bancar vagabundos que querem roubar pra si todos os recursos naturais tão vitais a sobrevivência de qualquer ser humano,

  7. A imprensa só consegue fazer isso porque o Latino é um povo asqueroso e nojento cujo membros só pensam em si e “dane-se a sociedade”. Só querem ver o outro pior que eles, não importa se estão na merda. Celebram a prisão dos outros ao invés de refletir sobre as falhas que levaram o cidadão ao cárcere.

    Vamos mudar muito quando admitirmos que o problema do Brasil é o povo.

    Enfim, latinos são um povo LIXO!!!

  8. Não se trata de defender uma visão ingênua de que existe ou pode existir um imprensa pura, pois ela costuma ser sacana para vários lados. Mas em primeiro lugar seria preciso explicar por que a Globo e suas congêneres conseguem influenciar quem menos a assiste e “falham” com quem vive grudado nelas, o público mais pobre, mais sugestionável e sem acesso ao cabo e à Internet, onde o lulopetismo tem seu eleitorado. Não tem explicação. Porque não é verdade.

    Mas passemos para a imprensa escrita, que só atinge o público majoritariamente anti-petista, que sabe ler e consegue comprar uma revista. Mesmo aí, todos sabemos que a maioria dos jornalistas é de caras doutrinados nas faculdades dominadas pelo partido (e mesmo que os donos tenham outra linha, essa turma faz uma diferença imensa). Além disso, o autor do artigo simplesmente mente em casos como o do alegado incentivo às manifestações pelo impeachment. Pelo contrário, por ideologia ou pelo dinheiro despejado pelo lulopetismo, as primeiras manifestações foram ridicularizadas pela maioria da imprensa, que só passou a noticiá-las como devia após março de 2015, quando elas se tornaram as maiores da humanidade até hoje e não podiam ser mais ignoradas. O que esteve por trás delas foi a Internet, que permitiu furar o bloqueio esquerdista da imprensa e reunir as pessoas que queriam chutar o PT e tudo o que ele representa de ruim.

    Por fim, qual é a solução proposta pelo autor. Seria, é claro, ter órgãos com a visão petista do mundo. Mas o partido já tentou isso bancando as cartas capitais da vida. Resolveu? Não, e pelo motivo acima exposto: entre quem lê e compra revista o petismo é amplamente minoritário. A maioria destes tem condições de analisar a manipulação e simplesmente não compra uma revista subordinada ao partido que não lhe agrada. Assim, o que os nossos amigos realmente querem? Fácil, o ideal deles é Cuba, Venezuela, essas coisas. Eles querem falar sozinhos, calar as vozes contrárias. Não é por acaso que essa gente apoia o “controle da mídia” que o PT tentou implantar antes e o Molusco promete implantar agora se conseguir voltar ao poder. Mais um motivo para não deixá-lo chegar lá.

    1. Já lhe falei que você escreve muita MERDA. Quanto mais você escreve, a chance de escrever mais MERDA é muito maior. Se atenha ao seu discursinho medíocre e sem nexo.
      Você é uma piada de mau gosto.
      BABACA!
      Otária !

      1. Pois eu quero e faço questão de uma Lei de Mídias.

        Todas as nações sob regimes democráticos órgãos reguladores e fiscalizadores da mídia(até o Tio Sam tem órgão regulador de mídia), porque o Brasil não pode ter também?

    2. Todos os países têm leis que regulam a mídia? Sim, e o Brasil também. As leis brasileiras podem mudar? Tudo pode, em princípio. Mas jamais para implantar a barbaridade bolivariana do PT, baseada em falsidades como as que eu critiquei acima e você fez de conta que não viu para tentar fesviar a questão.

        1. Essas quatro famílias que controlam toda a mídia(marinhos, civitas, frias e mesquitas) vivem arrogando liberdade de imprensa e opinião mas não praticam 0,1% disso.

          São uns cínicos e hipócritas.

      1. Discurso chavão é esse das terríveis quatro famílias. O que eu disse acima é facilmente comprovado e você novamente não conseguiu contestar. Ou o Brasil não tem leis referentes à mídia e o que o PT pretende não é o mesmo que os amiguinhos bolivarianos?

        1. Comprovado aonde? Tu só ensebou e emgambelou isso sim.

          Procure outro pra levar no bico porque comigo você não me engana. Conheço esse discursinho teu de bem longe.

        2. Tanto é que eu fiz várias afirmações (e reiterei algumas na forma de pergunta na intervenção anterior) e você não se atreveu a contestar nenhuma. Você não consegue argumentar de modo objetivo, só pula de uma frase feita para outra.

          1. Afirmações furadas e batidíssimas e nada de objetivo.(A velha falácia do bolivarianismo que tu nem sabe direito o que é…)

            As leis de mídia no Brasil são praticamente nulas. Não existe leis efetivas de mídia aqui no Brasil pra coibir abusos e mentiras propagadas pelos órgãos de mídia.

            E falando em censura, o que é a atitude do Governo Tucano de SP que proíbe qualquer órgão de mídia de falar o nome do PCC sob risco de ficar sem verba de publicidade do estado? Isso não é censura? Ou só convém quando esse tipo de atitude parte do PT ou de qualquer outro partido de esquerda?

    3. Eu não li uma palavra que você escreveu (ou fez ctrl+c e ctrl+v) neste comentário, mas tenho certeza que não estarei errado em afirmar que é um amontoado de baboseiras.

    4. cara, tu é doente…e o que é mais assustador: muita gente pensa como tu… vou seguir a orientação de um cara que escreveu uns livros por ai: “Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência”. (Mark Twain)

  9. Triste, dolorido, revoltante inacreditavel e tudo demais negativo que possa expressar tamanha angustia, de ver e vivenciar meus irmãos e compatriotas brasileiros, morrerem de fome, de inanição, de frio e de abandono fisico e moral, e de ver como meu proprio irmão se vende por 30 moedas, mais a luta é e será sempre em benficio dos mas pobres, dos abandonados dos sem oportunidade, dos esquecidos, dos sem nome e que fazem a grandeza desta espetacular Nação Continental
    Parabens Tijolaço por nunca baixar a guarda a qualquer circunstancia.
    Até a vitoria final. sempre

  10. IMPRENSA CRIMINOSA

    Manchetona em letras garrafais do jornaleco Tribuna da Bahia, edição de 22/01/2018

    ‘Nas mãos destes três homens o destino de Lula, livre ou atrás das grades’

    Na capa, abaixo da manchetona, aparece as fotografias dos três desembargadores do TRF-4

    Dileto(a), leitor(a), se este folhetim é capaz de publicar tal ignomínia em relação à maior liderança popular da história do Brasil, imagine o que faz, sistematicamente, o tal ‘Correio’ de propriedade da ‘famiglia’ do DEMoTucano ACMalvadeza Neto, também conhecido pelo famigerado epíteto ‘Grampinho’ ou, ainda, ‘Golpinho’, neto de um mais corruptos e ditadores sanguínarios da história deste país!
    “Canalhas, canalhas, canalhas!”

    IMPRENSA CRIMIMOSA ceifada por um podre e cúmplice Poder Judiciário!

    1. Errata

      IMPRENSA CRIMIMOSA cevada por um podre e cúmplice Poder Judiciário!

      …. cevada… (em vez de … ‘ceifada’…)

  11. Quero pedir permissao para imprimir este texto e divulgar por onde passo, nao da pra ficar inerte. Ou teremis de pegar em armas.

  12. Áudio exclusivo com fonte da Odebrecht revela a podridão da Justiça, PF e Lava Jato
    Escrito por Wellington Calasan e Romulus Maya, direto da Suécia e da Suíça, respectivamente
    22/01/2018 Postado em Duplo Expresso
    FONTE [LÍMPIDA!]: https://www.duploexpresso.com/?p=86425

      1. Prezados(as) leitores(as), por favor, analise este depoimento de Nestor Cerveró!
        Nestor Cerveró se diz indignado pelo fato de o escândalo da Braskem não ser investigado… Braskem, empresa criada em parceria da Petrobras com a Odebrecht no governo do PSDB de Fernando Henrique Cardoso.
        E observem, também, as atitudes dos procuradores que participam da oitiva…

        https://www.youtube.com/watch?v=WVzQQ5Bb82o

        1. Prezado, competente e destemido jornalista Fernando Brito, leitores(as) deste conspícuo blogue, por favor, analisem o depoimento de Nestor Cerveró!…
          “E junte as pontas soltas”, diria o Janot do boteco da ‘Friboy’!

        1. … A juventude deveria atiçar toneladas de cocô in natura nas dependências de todas as unidades da Globo Organizações MafioCriminosas, um mega câncer metastático a $erviço da destruição do Brasil!

  13. XEQUE-MATE
    BOMBA? NÃO! MÍSSIL!

    Em palestra para agentes (sic) do mercado financeiro, o juizeco ‘mor(T)o’ absolve o honrado e, portanto, inocente presidente Luiz Inácio Lula da Silva
    NOTA FÚNEBRE; acompanhe as viagens dos dedos cadavéricos do ‘rabula ‘psicoPATO’! ‘mor(T)o’! Adendo do matuto velho!

    https://www.youtube.com/watch?v=BBojFg-8v5s

    ACIMA

    Em palestra para agentes (sic) do mercado financeiro, o juizeco ‘mor(T)o’ absolve o honrado e, portanto, inocente presidente Luiz Inácio Lula da Silva

    $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

    O que Moro e Paulsen ensinam no mesmo curso e que pode servir a Lula

    Por emérita e destemida jornalista Cíntia Alves

    22/01/2018

    (…)

    FONTE [LÍMPIDA!]: https://jornalggn.com.br/noticia/o-que-moro-e-paulsen-ensinam-no-mesmo-curso-e-que-pode-servir-a-lula

  14. Lula não tem razão quando trata a imprensa como oposição ao PT e o governo
    TER, 16/06/2015 – 15:58
    O PT e a imprensa
    Por Lúcio Flávio Pinto
    Do Observatório da Imprensa
    O Estado de S. Paulo foi, dos grandes jornais brasileiros, o que mais combateu a ditadura militar, que o próprio jornal ajudou a colocar no poder, derrubando – por um golpe de força – João Goulart, o presidente constitucional do país.
    A edição do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro de 1968, provocou o rompimento definitivo do jornal com seus aliados. Júlio de Mesquita Filho escreveu o famoso editorial (“Instituições em frangalhos”), que atacou frontalmente a ditadura consolidada e não foi por ela tolerado. Os exemplares do jornal que melhor representava a plutocracia paulista foram apreendidos nas vastas oficinas na sede da empresa.
    Com todos os seus defeitos, o Estadão teve comportamento sem similar entre seus pares na resistência à tirania e pagou o preço que lhe foi imposto, através de censura prévia instalada na redação pelos inquisidores estatais. Esse exemplar comportamento editorial não se estendeu à administração da empresa.
    Dela tomaram conta os chamados “engenheiros”, cujo título simbolizaria sua eficiência, pragmatismo e racionalidade, em oposição ao irrealismo e incompetência da redação, incapaz de ir além do seu métier para tornar o jornal, mais do que uma aventura intelectual, um negócio rentável. Os “engenheiros” iam acertar tudo, inclusive marginalizando os jornalistas.
    Os donos do jornal, os Mesquita, não se deram conta que imitavam a tecnoburocracia estatal que tanto criticavam, reivindicando a liberdade política para azeitar a liberdade econômica, deus ex-machina dos editoriais da seção especializada, sempre de mãos dadas com a tecnocracia e os empresários.
    O resultado: os “engenheiros” afundaram o jornal e quase o levaram à completa derrocada na sua busca pela inovação a qualquer preço e a suntuosidade, exatamente como o governo fazia e errava, recebendo as devidas admoestações do jornal. Depois da reforma desses tecnocratas, o Estadão nunca mais voltou a ser o mesmo, produto único no mercado. Hoje é uma caricatura do jornal corajoso e decidido da ditadura.
    Ataque e defesa
    Essas lembranças me vieram enquanto acompanhava o pronunciamento do ex-presidente Lula na convenção nacional do PT, a quinta da sua história, em Salvador (BA). Lula novamente acusou a imprensa de tentar destruir o partido. Disse que a grande mídia ataca o PT e o governo, mas não se dá conta do que faz. Garantiu que as empresas de comunicação são as que mais demitem no Brasil.
    “Só este ano tiveram 50 demissões de jornalistas na Folha de S. Paulo, 120 demissões no Globo [trecho inaudível]. A revista mais sórdida deste país teve que entregar metade de seu prédio e fechar 20 títulos de suas revistas”, afirmou ele, referindo-se a Veja e à Editora Abril, segundo o registro da própria Folha.
    “Esses veículos falam tanto do nosso governo, não são capazes de administrar a própria crise sem jogar o peso nas costas dos trabalhadores. E acham que podem ensinar como se governa um país com mais de 200 milhões de habitantes.”
    Lula tem toda razão quando fala da grande imprensa; nenhuma ao tratar como se fosse o oposto a atuação do PT e do seu governo. Tem razão quando ataca. Não tem quando se defende. Ainda bem que continuamos numa democracia para observar essa contradição e tentar superá-la. Inclusive através da imprensa, livre, ainda que com todos os seus erros, defeitos e vícios.
    ***
    Lúcio Flávio Pinto é jornalista, editor do Jornal Pessoal (Belém, PA)

    GGN 16/06/15

  15. Instituições em frangalhos

    Editorial publicado em 13 de dezembro de 68, horas antes do AI-5, que levou à apreensão[br]da edição do jornal

    , O Estadao de S.Paulo

    06 Dezembro 2008 | 00h00

    Das palavras ultimamente pronunciadas pelo sr. presidente da República, infere-se não ser o seu estado de espírito aquele que até há pouco sistematicamente definia a confiança que depositava em si e na sua gestão. O otimismo, de resto inconsistente, que transpirava de todas as suas atitudes, acabou por ceder lugar a uma inquietação crescente, na qual são evidentes os sinais de que admite s. exa. que as coisas venham a piorar – não porque elas se tenham em si mesmas deteriorado, mas em conseqüência dos erros praticados por s. exa. É que, com o correr do tempo e o contacto com a realidade, vai s. exa. percebendo que governar uma nação de mais de 80 milhões de habitantes e que acaba de dar, com a vitória de 64 – que, embora s. exa. a considere como obra das Forças Armadas, se deve ao próprio esforço da coletividade -, uma demonstração viva de fé democrática, é coisa muito diferente do comando de uma divisão ou de um exército. Ao assumir as funções de presidente da República, imaginou o sr. marechal Costa e Silva que para essa dificílima missão estava perfeitamente capacitado, tanto mais que na profissão que adotara havia galgado com facilidade toda a escala hierárquica, dando sempre provas de aptidão e de descortino. Ao deixar os quartéis para bruscamente se investir das responsabilidades de supremo mandatário do Estado Brasileiro – e isso nas condições que ele e seu antecessor estabeleceram, de comum acordo e prescindindo das advertências que lhes dirigiam cotidianamente os que haviam encanecido na vida pública – fê-lo s. exa. de ânimo leve, na convicção de que, no novo terreno que pisava, bastar-lhe-ia empregar a experiência adquirida na carreira militar e devotar aquele mesmo respeito que sempre demonstrara pelos regulamentos disciplinares ao sistema legal que juntamente com o sr. marechal Castelo Branco tinha encomendado ao sr. Carlos Medeiros Silva e aos autores de seus complementos naturais, as leis de Imprensa e de Segurança Nacional. No decorrer das primeiras etapas do seu governo tudo parecia sorrir-lhe, pois que, além de saber contar discricionariamente com a força dos regimentos, das brigadas e das divisões, dava ainda por certa a passividade da Câmara e do Senado, ambos constituídos pelos dois conglomerados que ele, como o seu antecessor, acreditava representarem a substância popular. Já nessa altura, para aqueles que através dos tempos afinaram aquela sensibilidade sem a qual ninguém será capaz de perceber os sinais precursores dos grandes terremotos, se mantinha s. exa. acima dos acontecimentos, na ilusória suposição de que tudo ia pelo melhor e que, se algumas vozes se levantavam em dissonância, não correspondiam ao sentir das camadas profundas da nacionalidade. Pouco tempo durou, porém, a euforia presidencial. Umas após as outras, começaram a manifestar-se as contradições do artificialismo institucional que pela pressão das armas foi o País obrigado a aceitar. A desordem passou a campear nos arraiais estudantis, ao mesmo tempo em que, ante o mal-estar geral, o clero revoltoso fazia sentir a sua presença até mesmo nas praças públicas. Dentro dos próprios limites do feudo aparentemente submisso à vontade do Palácio da Alvorada, não se passava dia sem que se manifestassem sintomas da insurreição latente. A Arena aderia à rebeldia geral com tamanha evidência que o próprio MDB sentiu que era chegado o momento da desforra. Resolveu então, com uma ousadia que a todos espantou, enfrentar a ditadura militar em que vivemos desde 1964 ferindo na sua suscetibilidade as Forças Armadas brasileiras. Já agora, a ordem que julgava s. exa. o sr. presidente da República dever a Nação às instituições que ele lhe impôs revela-se uma vã aparência, pois que, ao apelar para os que considerava correligionários seguros das acutiladas da oposição contra os seus companheiros de armas, se vê s. exa. totalmente desamparado. Sob o cansaço das humilhações sofridas, aquilo que s. exa. supunha ser a maioria parlamentar, lembra-se enfim de que pela própria Constituição que passivamente aceitara lhe assistia o direito de afirmar as suas prerrogativas, como lhe assistia a autoridade moral suficiente para discutir as razões com que tanto as Classes Armadas como o Executivo Nacional pretendiam ditar-lhe a pena a aplicar a um deputado faltoso. É então que o ex-general de exército, habituado a não admitir que lhe discutam as ordens, se viu na pouco edificante posição de deixar de lado aqueles escrúpulos que o tinham levado a afirmar que jamais transgrediria um milímetro sequer as linhas da legislação que ele mesmo traçou para cometer uma série de desmandos contra a Lei e o regulamento interno do Congresso, tentando arrancar da Comissão de Justiça da Câmara, sob o protesto do seu digno presidente e o sentimento de nojo do País, a licença para processar o autor das injúrias aos militares. Conforme o havia decidido, a sua vontade foi obedecida naquela Comissão, mas à custa da confiança que s. exa. depositava em si mesmo e da excelência das instituições vigentes. E é diante desse quadro, todo ele feito de tonalidades sombrias, que nos achamos. Até aqui as coisas pareciam suscetíveis de uma recomposição. Apesar de tudo, a passividade do Congresso Nacional, aliada à disciplina militar, poderia ainda fazer as vezes do apoio da opinião pública. Agora, porém, que são claros os sinais da desagregação irredutível da maioria parlamentar, como o comprova a estrondosa derrota sofrida ontem pelo governo, quando mais de 70 deputados da Arena votaram contra a concessão de licença para processar o deputado Marcio Moreira Alves, pergunta-se: que é que poderá resultar de um estado de coisas que tanto se assemelha ao desmantelamento total do regime que o sr. presidente da República julgava fosse o mais conveniente àquele delicadíssimo e frágil arquipélago de grupos sociais a que se referia ainda ontem, cuja integridade, é s. exa. o primeiro a reconhecê-lo, está por um fio?

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  16. O GOLPE É UM COLOSSO!
    CONVULSÃO SOCIAL À VISTA!
    O PAÍS SOB PILOTO AUTOMÁTICO!

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    COM 328 MIL DEMISSÕES, BRASIL FECHA 2017 NO VERMELHO
    No momento em que Michel Temer luta para emplacar no Ministério do Trabalho uma infratora das leis trabalhistas, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), sai um dado devastador; com 328 mil demissões em dezembro, depois da reforma que, segundo os golpistas, criaria empregos, o Brasil fechou 2017 no vermelho, com mais cortes do que admissões

    22/01/2018

    (…)

    FONTE [LÍMPIDA!]: https://www.brasil247.com/pt/247/economia/338212/Golpe-fracassa-e-com-328-mil-demiss%C3%B5es-Brasil-fecha-2017-no-vermelho.htm

  17. poder Editorial: Por eleições diretas

    25/01/2014 03h00

    Editorial publicado na Folha em 27.mar de 1983.

    No momento em que o processo sucessório toma impulso e sua face pública deixa entrever a complexidade das alternativas que coloca, esta Folha considera oportuno reafirmar aos seus leitores algumas opiniões simples e claras sobre o tema.

    Em primeiro lugar, fomos e somos favoráveis a eleições diretas em todos os níveis, inclusive para a Presidência da República. Não só porque nos parece a forma de escolha democrática mais compatível com o sistema presidencialista –e não há sinal de que a substituição desse sistema esteja no horizonte das forças políticas.

    Mas também porque, na atual situação de graves dificuldades econômicas e demandas sociais insatisfeitas, tal forma de escolha se apresenta como a mais apta a estabelecer vínculos sólidos de confiança entre governo e sociedade e unir a opinião pública em busca de soluções viáveis para os grandes problemas nacionais.

    Segundo, não se pode rigorosamente admitir que as regras vigentes configurem uma eleição indireta, da qual se dissesse que em princípio é tão democrática como a indireta. Falta ao Colégio Eleitoral previsto pela Constituição, antes de tudo, representatividade para escolher em nome do povo, uma vez que sua composição, destinada a garantir a supremacia do PDS, não reflete sequer aproximadamente as tendências do voto popular nas eleições de 1982. Além do que, o intervalo de mais de dois anos que nos separa da reunião desse colégio aumenta a probabilidade de se desencadearem pressões espúrias sobre seus membros e sobre os delegados à Convenção Nacional do partido situacionista, a quem caberá a indicação do candidato virtualmente eleito.

    Terceiro, aos que temem o acirramento de disputas partidárias em torno da sucessão por via direta, cabe lembrar que o atual processo indireto não afasta essa possibilidade. Ao contrário, pode tornar o próprio PDS palco de um entrechoque exacerbado de facções, sem garantia que o resultado final será aceito como legítimo pelas demais forças políticas.

    Estes e outros argumentos que poderiam ser invocados não têm, por certo, o condão mágico de alterar circunstâncias políticas de fato que tornam pouco provável, a esta altura dos acontecimentos, a hipótese da convocação de eleições diretas para a Presidência em 1985. A alteração do dispositivo constitucional que prevê a escolha indireta depende da vontade de 2/3 do Congresso Nacional.

    Qualquer previsão parece temerária, no entanto, tal a soma de fatores imponderáveis que poderão atuar sobre o processo político brasileiro nos próximos dois anos. O que parece certo, entre muitas incertezas, é que o êxito da tese das eleições diretas será tão menos improvável quanto mais firme e abertamente ela seja sustentada pelos setores da opinião pública que lhe são favoráveis. Se tais setores se mostrarem amplamente majoritários, como acreditamos que são, sua vontade constituirá também um fator que não deixará de pesar no curso dos acontecimentos

    Folha de S.Paulo 2018

        1. Então reconhece isso e que tudo que publicou foi só pra tentar livrar a cara da folha por sua vasta e longa contribuição com a ditadura e o golpe de hoje?

  18. MÍSSIL

    “Miriam Dutra – ex-amante do Tucano FHC – operou o DCM, em linguagem de mercado se diz isso, ele usou o DCM para aumentar a alavancagem dela, o poder de barganha, para poder conseguir uma grana do Fernando Henrique Cardoso.” Por emérito e intimorato jurista Romulus Maya, direto da Suíça, excelente programa ‘Duplo Expresso’
    *DCM: blogue ‘Diário do Centro do Mundo’

    https://www.youtube.com/watch?time_continue=10&v=iAe6WBeOMCU

    1. Ajuste desprezível

      Miriam Dutra – ex-amante do Tucano FHC – operou o DCM, em linguagem de mercado se diz isso, ela usou o DCM…

  19. EM TEMPO:
    texto magnânimo!
    Pedagógico e lapidar!
    Um tratado histórico!
    Parabéns, emérito e intimorato jornalista Mario Morona!
    A democracia, a civilidade e a nacionalidade agradecem, penhoradamente!

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