O “pancadão” da gasolina

O gráfico acima, do acompanhamento de preços médios da gasolina nas bombas, elaborado diariamente pela Triad Pesquisas, dá ideia do “pancadão” – o maior dos últimos meses – que representou o reajuste que começou a valer ontem.

Vai subir mais, claro, porque o repasse de informações não deve ser instantâneo e é preciso ver menos o valor (12 centavos) e mais a tendência de mudança brusca de patamar que ela representa,

O curioso é que também na apuração da pesquisa, sode o preço médio do diesel. O S10 comum passou, na média dos preços coletados, de R$ 5,08 para R$ 5,17, o que representa, em geral, perto de 40 reais em cada abastecimento de tanque cheio para caminhões.

Há grande chance de que se repita o recorrente erro da equipe econômica de contar com uma redução significativa de preços no último trimestre do ano, que faça a inflação descer para menos de 9% no ano. Outubro já pode ser considerado um “mês perdido” nesta pretensão, pois é sensível que o aumento dos preços dos grupo alimentos + bebidas tenha voltado a crescer, puxado por batata, tomate, café e outros itens de forte consumo popular.

Como se registrou aqui, a primeira semana da evolução de preços, segundo a apuração da Fundação Getúlio Vargas, antes mesmo do aumento formal dos combustíveis (que já subiam na bomba) marcou uma expansão mensal de 1,43%.

A economia “voando” de Paulo Guedes só está acontecendo nos preços.

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