Pazuello subiu no telhado e Mourão, no palanque

A mensagem elogiosa de Jair Bolsonaro ao general-ministro Eduardo Pazuello tem, como na velha piada, som daquele “sua mãe subiu no telhado”.

Não foi Gilmar Mendes quem lhe cortou a cabeça, foram os generais da ativa que a cortaram, na esperança que vá junto com ela a carapuça que o ministro do STF vestiu-lhes na cabeça com a fala sobre o genocídio.

Vai-se esperar alguns dias, para evitar a humilhação explícita – injusta, aliás, porque a ambição de Pazuello foi só parte deste processo, o cerne foi a decisão de Bolsonaro de colocar um interventor na Saúde, deste os tempos de Nélson Teich – seja consumada. Por mais que Pazuello possa ter se encantado com a ideia, acho que em toda a história militar mundial não há um herói da Intendência, que serve mas não aparece.

Aliás, aparecer é do que está cuidando Hamílton Mourão, com muito pouco pudor se oferecendo como “grande resolvedor de problemas”, inclusive anunciando a saída de Pazuello e passando a boiada sobre o cadáver insepulto de Ricardo Salles. Lembram dele, que foi ministro do Meio Ambiente.

O problema é conseguir alguém para colocar no cadafalso, digo, no Ministério da Saúde.

Depois que a Doutora Nilse Cloroquina Yamaguchi foi impedida de clinicar no Albert Einstein, sobrou só mesmo o terraplanista Osmar terra, aquele que dizia que a Covid-19 ima “matar só um pouquinho” e ajudou Bolsonaro a fazer um pronunciamento de apenas 10 segundos, que matará qualquer possibilidade de reeleição que ele possa nutrir, e que reproduzo abaixo:

 

 

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