Petróleo a US$ 100 é nova ameaça inflacionária

A ameaça de guerra, como esperado, acelerou a alta do preço do petróleo, pois a Rússia responde por cerca de 10% da produção do petróleo e por quase a metade do gás consumido na Europa.

Agora cedo, os mercados de contratos futuros de petróleo (30 dias), chegaram a US$ 99,50 por barril do tipo Brent e a US$ 96 o tipo Texas, mais pesado para o refino.

É alta na faixa de 4% e 5%, respectivamente, a maior cotação desde meados de 2014, o que teve, lembramos bem, terríveis consequência para os índices de inflação no Brasil, mesmo não havendo, à época, repasses automáticos dos preços externos para o valor cobrado nas refinarias.

Agora, em tese, há, embora seja nítido que se está “segurando” o preço nas bombas para ajudar numa esperada baixa da taxa de inflação.

Com este “pulo” de hoje, sem sinais de reversão rápida, porque não há expectativa de uma distensão na crise do Leste da Europa, a impressão que se tem é de que está por poucos dias – ou menos que isso – para o anúncio de um novo reajuste.

A menos, claro, que Jair Bolsonaro dê um pulinho a Moscou e acabe de novo com as ameaças de guerra, como, “coincidência ou não”, fez na semana passada.

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