Por que Aécio encolhe? Porque é muito pequeno, mesmo

ralo

Aécio Neves começou o segundo turno das eleições, há apenas três semanas, menos até,  como favorito.

Seu resultado, no primeiro turno, surpreendeu, menos pelos votos que atingiu – semelhantes aos de Serra, em 2010 – mas pelo inesperado de alcançá-los depois, segundo as pesquisas, de patinar numa faixa muito abaixo deles e o terem mostrado fora do segundo turno.

Também era evidente que, pelo ódio a Dilma e Lula  que mal consegue esconder, Marina iria apoiá-lo e poderia, em outras condições, levar a ele a maioria de seus votos.

Mais inesperado, talvez só para quem estivesse distante da política local, como eu, foi o apoio da viúva de Eduardo Campos. As origens da família, a simpatia pessoal e a carga de dor familiar nos fizeram crer, erradamente, que garantidas as posições do grupo do ex-governador e dada a preferência dos pernambucanos por Lula, a família fosse recolher-se no segundo turno. Não sou capaz de compreender que argumentos soaram para leva-los a expor o prestígio recém-reafirmado no Estado.

Além do mais, os cuidados que a mídia tinha com ele e Marina – protegendo-os enquanto despejava uma inacreditável campanha de desmoralização do Governo, apoiada em criminosos que dele haviam sido expelidos – agora seriam só seus.

Então, o que fez, em exíguos 17 dias, Aécio decair a esta situação deplorável, onde consegue exalar o cheiro de derrota em imagens, palavras e gestos, cada vez mais agressivos?

É simples: o seu tamanho pessoal ou o que Leonel Brizola chamaria de “luz própria”.

Mesmo tendo presidido a Câmara dos Deputados, governado o segundo maior Estado da Federação e sido eleito, sem contestação possível, senador pelos mineiros, Aécio Jamais foi um líder.

Foi apenas um chefe de máquina política, uma versão “playboy” das velhas oligarquias interioranas. Ou o que em tempos antigos, chamaríamos de “herdeiro perdulário”.

Não fosse sua pequenez, Aécio teria feito o que só ele poderia fazer na passagem para o segundo turno: apresentar-se como o “pacificador”, o candidato que se propunha a encerrar a temporada de ódios que marca o processo político brasileiro, reconhecido os erros do tucanato, anunciado a abertura de uma nova etapa da política, menos feroz, mais humana, menos “mercadista”…

Digamos que um pós-neoliberalismo, reconhecendo que o Estado não podia nem ser ausente nem mero provedor de lucros financeiros.

A despolitização que os governos de esquerda, por tibieza e excesso de pruridos “republicanos”, deixaram crescer, sem reação, numa sociedade que não progrediu senão por suas próprias políticas, convenhamos, abriu espaço para a eleição de um governante conservador “light”.

Um nome novo para a direita, para “recomeçar” e não para negar.

Em lugar de demonizar os adversários,  um conservador  “light” ter-lhes-ia feito acenos, chamado à razão, dito que não prescindia deles e, até, que gostaria de contar, em seu governo, com a colaboração de Lula, que se tornou mundialmente um símbolo do Brasil.

Não pôde florescer um “Aecinho Paz e Amor” a partir do dia 6 de outubro por duas essenciais razões.

A primeira é a fraqueza pessoal do personagem, que é pífio.

Reconheçamos: como político e administrador, José Serra está a anos luz à frente de Aécio. Tem uma trajetória – desviada, errada, traidora de quem foi, não importa – construída por seus próprios pés.

Foi candidato a presidente duas vezes em condições dificílimas: no final do desastre de Fernando Henrique e no boom de crescimento do país em 2010.

Só deixou o oceano de ódio que habita sua alma mesquinha fluir naquelas eleições porque não poderia ser diferente.

Para Aécio, sim, havia outra opção.

A segunda razão foi o ódio.

E ele não tinha, até o início da campanha eleitoral, o estigma de pecados mortais em sua testa. Conversas sobre seus hábitos pessoais, um suposto “barraco” numa festa animada, pequenas falcatruas comuns aos políticos, o que mais?  Nada que o tempo e a missão não pudessem sublimar nos deslizes da juventude de quem amadurece e tem uma missão para si.

Mas Aécio resolver ser o que não foi na carreira política – embora tenha sido na vida pessoal : um “coxinha” elitista e agressivo, uma espécie de (já não tão) jovem  pit-bull  da direita e marcar a si mesmo com o ferro em brasa da volta ao passado, ao escolher como símbolo de seus planos o capataz do desastre econômico do final da era FHC.

O dedo em riste não era um acaso: sua campanha era apontar os males alheios, sem ter o bem para mostrar.

Seu discurso era o do terror e do medo e da falsificação simplória: o desemprego (o menor da história brasileira, confirmado hoje pelo IBGE), a inflação (ora, ora, ora, como se não tivéssemos tido piores e muito, com o PSDB) e a estagnação da economia…

Faltou-lhe, que sabe, um padre bem mineiro que lhe dissesse: “meu filho, o Paraíso é lindo, mas ninguém se atira do precipício por achar que vai pra lá, tirando a turma do Jim Jones

Mas Aécio, não tem juízo e, sobretudo, não tem um caráter que lhe permita isso.

Quis ser o porta-voz do ódio e o ódio tirou-lhe qualquer razão, exceto para os que não precisam de razões, tanto é o ódio que lhes possui.

Seu comportamento e seus modos agressivos e carregados de valentia podem fazer algum sucesso nos meios “mauricinhos e patricinhas” mas ninguém quer ter um pit-bull em casa, como genro.

Agora, ao se fazer de “vítima” de agressões, depois dos seus arroubos de “machão”, só o que consegue transmitir é falsidade e fraqueza.

Não se culpe marqueteiro ou estrategistas pelo desastre de Aécio.

Ele está sendo derrubado por seu próprio nanismo político.

Aécio deu no que deu porque não tinha tamanho para dar em outra coisa.

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

59 respostas

  1. Aécio seria um retrocesso catastrófico para o Brasil.
    A elite odeia o PT e sempre vai odiar.
    O povo ama e isto é o que importa.

  2. Boa tarde,

    discordo das falas acima, pois Aécio na sua plena altivez nunca foi protagonista de nada se não dá sua própria megalomania de achar que poderia ser presidente do Brasil. Quanto a nós mineiros, sim erramos em coloca-lo no governo, talvez por ter na época uma falta de candidato do PT, pois lula tinha sido eleito e as chapas unificadas em prol do PSB em BH. Aécio, não passa de um simples herdeiro de nada, pois só tem 8 anos ou melhor 6 anos de senado e será somente isso, pois sua insignificância de pessoa e político não arrebata nada mais ao não ser o coração dos que vê nele uma forma de ter lucro e roubos no estado.

    1. o povo acordou, o povo nao e bobo, o povo tem raciocinio proprio, nao se deixam ser levados por bla bla bla.o povo agora estudam, trabalham , nao falta servico e todos sabem que e gracas o governo do PT QUE FOI dado essa oportunidade. acabou o cabresto, servem para todos os politicos, o povo sabe o que e melhor para eles. dai-lhe dilma

  3. Bom diagnóstico. Acho que, se Aécio tivesse mudado para o PMDB em 2010, quando perdeu a luta para Serra e o nefasto PSDB paulista nas prévias do partido, e se mostrasse um candidato “conciliador”, inclusive sem pudores para elogiar Lula, ressaltar sem atacar que o governo ficou aquém do que poderia, assumir “mea culpa” nos erros tucanos e tentar, de forma reservada, diminuir a distância entre as classes e negar o discurso do ódio, seria ele com a maioria do eleitorado hoje. Veja: nem precisaria indicar antecipadamente nomes ridículos como Armínio Fraga, ou mostrar caminhos mirabolantes: bastaria uma imagem nebulosa e superficial que talvez a maioria do eleitorado o seguisse – o antipetismo viria a reboque de qualquer forma. Mas ele preferiu ser leal a FHC e o discurso de ódio. Apostou, até o momento, errado.

    1. Concordo. Já bastaram os erros grotescos das pesquisas no 1º turno. Enquanto o último voto não for apurado, não podemos comemorar.

      1. Concordo com vocês, não podemos chutar o adversário, precisamos de muita cautela nesta hora, como dizia minha vó.

    2. Você tem razão, Daniel, afinal Alckmin foi eleito com ampla maioria, o que é bem difícil de explicar. De qualquer maneira, a possibilidade (trágica)de Aécio ainda vir a ser eleito não invalida a análise do Fernando, que é perfeita. Mas nem este ananismo político lhe é próprio. Estamos em presença de uma geração de herdeiros que não aprendeu senão que tudo lhes era naturalmente devido. Nunca ter feito a própria cama é apenas um exemplo. Tudo lhes veio à mão, sem esforço. Herdeiros, inclusive, de um período de ditadura implacável. Esta herança lhes forja o caráter. Hoje, os blogs mostram a foto do herdeiro do velho Mesquita, do Estadão, postando um cartaz, na “manifestação contra a podridão”, manifestação em que a palavra de ordem mais ouvida foi: Dilma, vai tomar no …, “Foda-se a Venezuela”. Por que? O que sabe o senhor (sic) Fernão Lara Mesquita das transformações da Venezuela? Em que estas transformações lhe atrapalham a vida? Por que não pode mais tão facilmente quanto o fazia antes ir procurar uma linda candidata a Miss Venezuela? Em outra “manifestação” semelhante o herdeiro do Estado de Minas chama Lula de cachorro verborrágico. Se não fossem herdeiros talvez as mães, na idade devida, lhes tivessem botado pimenta na boca ou deixado de castigo para aprender a respeitar os outros. Sem berço, como diz Lula, só se formam pequenos anões, que se creem deuses.

      1. FRAUDE NAS URNAS. E AECIO ESTA PREPARANDO S SUA AGORA. A CAUTELA É AI. Auditoria já! Antes das eleições!

  4. O comentário do sr. Fernando Brito é esclarecedor. Mas, um homem como o Aécio Never não tem a GRANDEZA para ser o Presidente do Brasil!
    Olha, como o povo mineiro é bom e ingênuo!

  5. É isso aí. Alguém reduzido a sua própria insignificância. Mas também não podemos esquecer seu principal padrinho: o ociólogo-pavão FHC, maior ego da política brasileira e maior cabo eleitoral da Dilma nessas eleições (mais uma vez, depois de Lula, é claro).

  6. O problema, Fernando, é que o PSDB nada mais é do que herdeiro do malufismo, do udenismo, da Arena. Depois que o PT ocupou os espaços da social-democracia, não sobrou mais nada para os tucanos.
    Por mais que surja um candidato com boas intenções, ele não vai ter muita alternativa senão cair nos braços da direita.
    Veja que, no debate Record, Aécio conseguiu até arrancar aplausos da mal educada plateia ao insultar países amigos sul-americanos.
    Ninguém aplaudiu nas suas promessas de manter bolsa-família ou de melhorar políticas do salário mínimo…
    Vale lembrar que, em 2010, Serra chegou a ensaiar um “pós-Lula”, até mesmo fazendo elogios ao então presidente, fingindo que não faria uma campanha de ódio.
    Além de não ter empolgado, foi até desautorizado pela imprensa amiga dele.
    Para encerrar, conto experiência ilustrativa desse quadro. Conheço duas pessoas, aqui em São Paulo, que realmente acreditam que Aécio vai acabar com o bolsa família. Resultado: em razão disso confirmaram o voto no tucano e, garantem, nada as fará demover da ideia.
    Quer dizer, não é fácil!

  7. Não foi Aécio que escolheu Armínio como ministro da fazenda do seu governo, o que não será sem nunca ter sido. Aécio foi apenas porta-voz da plutocracia mundial por trás dele, de FHC e do PSDB.
    .
    O PSB corrupto de Pernambuco (e não só a família de Eduardo Campos) apoiou o PSDB e Aécio para pagar o acordo pelo qual foi agregado ao poderoso esquema de proteção da corrupção tucana, na mídia, na polícia, no ministério público e na justiça. Eles sabem o tamanho do rabo que têm no Porto de Suape, na Refinaria Abreu e Lima, e em tantos outros objetos, locais e eventos, inclusive o avião, uma das pontas do gigantesco rabo que apareceu de forma fatídica em 13 de agosto.

  8. Por que, só no apagar das luzes do segundo turno, acusações gravíssimas, envolvendo Aécio e sua turma (contra Armínio as mais graves), elas veem à público? Os doze anos catastróficos do governo tucano em Minas, a arrecadação milionária de fundos para alicerçar sua candidatura à Presidência, as relações criminosas de Armínio com a banca internacional, a vida pregressa do candidato, elitizada, escandalosamente descomprometida com as questões sociais, a censura imposta à custa do erário público à mídia mineira, enfim fatos que já teriam desconstruído a muito tempo a farsa que o candidato encena com o cinismo que é a sua marca maior.

  9. Fernando, hoje mesmo, para amigos, fiz até mesmo uma comparação.Há quatro anos que imprensa e oposição batem dioturnamente na Dilma. Um ataque implacável. Mas, quem chorou ontem de noite foi o Mineirinho duma figa… A mesma imprensa e oposição apresentaram um candidato que, em uma semana de exposição, para o país conhecer sua proposta e sua vida, se desmanchou no ar e virou pó… Quem competência desse pessoal! Como você diz: sem luz. Acrescento: nem ele, nem quem o escolheu. Que péssimo candidato!

  10. A luta não acabou, temos que conquistar votos até final até domingo.Delegado Protógenes deu entrada no MPF solicitando investigação na manipulação de seus votos.corre na web manipulação nas urnas de SP e PR. Ele faz qualquer coisa para conseguir a presidência, temos que ficar de olho.

  11. A imagem de playboy, valentão e desfrutador de mamatas é o que fica na figura cínica e mentirosa de Aécio Never.

  12. Concordamos e, com maioria ampla, pelo que temos assistido nos últimos dias. De qualquer forma, não conseguimos nos recuperar daquela misteriosa guinada (que foi anunciada no sábado antes da eleição pelo pequeno Aécio: Os eleitores terão uma surpresa quando as urnas se abrirem). Agora, apesar dos pesares, ele vem com a lengalenga dos erros das pesquisas e afirma que já ganhou. Felizmente, hoje o blog do Nassif traz duas matérias sobre fraudes e urnas. É de arrepiar saber dos nomes envolvidos e do risco que corremos. Vale a pena ler.Ninguém, muito menos o STE, pode dizer que não foi avisado. Queremos observadores internacionais no domingo!

    1. Concordo. No primeiro turno, Aécio aparecia na véspera da eleição com 25% dos votos válidos e um dia depois, nas urnas, teve quase 34%. Não existe explicação plausível pra isso. A não ser uma: fraude. Não faz sentido um candidato sem carisma e sem expressão como Aécio Neves disparar quase 10 pontos em um dia.

      Fraude. Fraude. Fraude. Não confio nessas urnas eletrônicas e acho que nossa frágil democracia está ameaçada.

      Vcs não acham estranho que em TODAS, repito TODAS as eleições para presidente, desde que o PT chegou ao poder, o candidato do partido sempre TEM MENOS VOTOS NAS URNAS do que apontam as últimas pesquisas e o candidato do PSDB sempre TEM MAIS VOTOS NAS URNAS do que apontam as últimas pesquisas? Vcs não acham isso improvável demais? Eu acho….

      1. É impossível ocorrer fraudes nas urnas. Uma fraude teria que ser tão gigantesca e envolver tantas pessoas que acabaria sendo descoberta. Acho que temos que admitir o erro que foi o silêncio nestes 4 anos. Pq não foi só Alckmin que foi eleito, foi Bolsonaros e Malafaias tb. Moro no estado de SP e aqui é lotado de Aecistas, nada mais certo do que eles terem mais votos.

        E uma coisa que temos que nos perguntar … será que Marina teve mesmo aquilo tudo de votos? Eu sinceramente acho que não, pra mim foi estratégia pra forçar o segundo turno.

        e agora será que Aécio estava mesmo com todo esse gás no início do segundo turno. Não nos enganemos, Dilma vai ganhar apertado com 54 Milhões de votos e ele terá 49 Milhões. Isso sendo muito otimista com Aécio. Mas o mais provável que aumente mais os nulos, o que o prejudica também.

        1. Concordo. Uma fraude pra conseguir virar uma eleição presidencial teria que ser algo gigantesco, colossal. Teria que mobilizar gente de todos – ou da maioria – dos TRE’s do Brasil. Seria algo inviável.

          1. Sua tese está correta desde que se sinta que (e não o será pelas pesquisas pagas pela groubo) Dilma tem uns dez milhões de votos de diferença no domingo. Mas se a diferença for pequena a fraude é favas contadas, por isso temos que aumentar a onda da virada para que o “aparelho escretor” de uns e outros aperte com medo da reação popular!

        2. Não parece que houve fraude alguma…
          O percentual de eleitores do aécio no primeiro turno foi praticamente igual ao de Serra em 2010…
          Os conservadores apenas traíram a traíra, quando viram que esta última estava presa na rede….

  13. não consigo entender o amadorismo do “payboy” (pay, de pagar aos rentistas) ao anunciar à nação armírio para a fazenda. a elite saberia em encontros reservados, o povo, sem discernir o mínimo necessário, não entenderia o anúncio. o povo, então, acabou sendo brindado com revelação da história do sujeito e ele ainda disse que não saberia o que sobraria dos bancos públicos. é muita inépcia, felizmente…

  14. DENÚNCIAS GRAVES:

    A 1ª não vou me estender muito e é a respeito do picareta da campanha de Aécio postando a informação de que, para evitar confronto, os eleitores de Dilma terão que votar (voto secreto) no dia 2. Sem comentários o tamanho da asneira.

    A 2ª é mais grave e vou me ater mais a ela:

    Quando o coronel #AécioBerlusconi se candidatou, avisei que essa turma era barra pesada e operavam como uma máfia, com tentáculos em diversos setores. O que vejo é que, mesmo aqui em Minas, somente nos bairros de classe alta o coronel #AécioBerlusconi tem maioria. Esse cenário se repete em diversas regiões. As pesquisas do primeiro turno se comportaram de forma bem atípica, com o candidato da direita chegando a minguar e virar nanico para depois, em dias, subir subitamente de uma forma no mínimo estranha. Nenhuma explicação dada foi verdadeiramente convincente. A mais aceitável de que a direita puxou voto de Marina, levaria a crer que, tendo isso acontecido, os votos dessa candidata para o segundo turno tenderiam mais para a Dilma, é o caso de Freixo, Caetano Velozo, Gil e tantos outros que tenho visto. Mesmo os institutos que trabalham contra o PT, erraram. Agora no 2º turno, estão mantendo uma margem de segurança através de um empate técnico, para justificarem o que vier acontecer. De qualquer forma, falam em tendência de crescimento de Dilma. A fiscalização tem que ficar em cima. Acho também que logicamente teria que haver o acompanhamento da ABIN, PF e TSE, é claro. É INACEITÁVEL ESSE TIPO DE SITUAÇÃO. Principalmente com tantas raposas circundando o galinheiro. Alguns pseudo-jornalistas , que acredito participarem da corja, estranhamente, se comportam como se já soubessem do golpe, apontando o collor2 a frente. O instituto macumunado com a CNT, do gangster amigo de Aécio Clésio Andrade, dá como certa a vitória desse sujeito. Mesmo as pesquisas de boca-de-urna erraram. CANSAMOS DE SER ENGANADOS. O TSE e outros devem assegurar a democracia a qualquer custo.

    OBS: Tem outra forma de fraudar a votação, mas não vou falar para os pulhas demotucanos.

  15. Por outro lado , diferente do caso Proconsult, não acredito em envolvimento da Globo com uma fraude nas eleições presidenciais de agora.

    Não faria sentido, a emissora contratar Ibope e Datafolha quase todos os dias, para ver essas empresas serem desmoralizadas nas urnas. A não ser que existisse um acordo entre essas empresas e a Globo. Não há. Porque, como eu disse, os números de véspera das pesquisas sempre são diferentes dos números das urnas, sendo que o PT sempre acaba com menos votos nas urnas, e o PSDB sempre mais.

    Acredito em um esquema mais complexo, algo internacional. Tem muita coisa em jogo nessa eleição. Domingo tá ai. Pode aparecer o que quiser. E se aparecer o que a gente não quer, não poderemos chorar. Vamos reclamar pra quem?

    Eu estou com muito medo.

    1. Eu também, Daniel. Depois das enormes diferenças, localizadas em alguns estados chave, entre as pesquisas de boca de urna do IBOPE e do Datafolha e o resultado, é mais fácil eu acreditar em personagens do folclore, como Saci, Mula sem Cabeça, Chupa Cabra etc do que na inviolabilidade das urnas eletrônicas. Deveríamos exigir, para as próximas eleições (percamos ou ganhemos essa), os papeizinhos de Brizolla.

  16. Concordo com essa leitura da dimensão de Aécio Neves. Mas isso é pertinente desde que surgiu como candidato. O lema “Suguem o que puder do governo, depois o traiam e venham para o nosso lado” era mais que indícios do tipo de pessoa e do tipo de aliança que ele propunha para o Brasil.
    Agora, a quem interessa esse “já ganhou”, ou no caso de Aécio, esse “já perdeu”? É para encher de brios os antipetistas mais empedernidos? É para fazer os direitistas de pijama que têm o voto facultativo fazer questão de ir às urnas apertar 45? É para a imprensa dizer que o oba-oba tomou conta do PT e da campanha da Dilma?
    Sinceramente, apelo ao bom senso já tantas vezes demonstrado por Fernando Brito e peço, encarecidamente, que “acerte o tom” das postagens.
    Por mais mágoas que uma eleição como essa deixe, o resultado só será conhecido na noite de domingo. A partir, estão liberados os necrológios e as hagiografias que quiserem.
    Marco

    1. Concordo com você, Marco!

      Até o fim da noite de domingo, não há o que comemorar, apenas se Dilma for reeleita. Não acredito na inviolabilidade das urnas, assim como não acredito nas pesquisas. E mesmo que elas sejam um retrato da verdade, a diferença de intenção de votos entre Dilma e Laércio é tão pequena, que chega a ser assustadora.

      Peço a Deus que nos guie e que não permita que nada de ultra desonesto aja contra os votos dados a Dilma.

      Espero que possamos comemorar todos juntos no fim das apurações, mas até lá, cautela e militância!

    2. Marco, foi bom você ter desenterrado essa frase que sintetiza o caráter do candidato. Devia ser emoldurada e compartilhada em tudo que é rede. Com referência da publicação e dia em que saiu. “SUGUEM O QUE PUDER DO GOVERNO, DEPOIS O TRAIAM E VENHAM PARA O NOSSO LADO”, como diziam os chineses, essa frase lapidar é do venerável candidato Aécio Neves.Antes que os de lá esqueçam, quem suga do governo, suga do povo que o sustenta.

  17. Sem descanso minha gente, vamos conquistar mais votos a cada dia. E quanto a família de Eduardo Campos, minha tese é o seguinte – as acusações contra ele no caso petrobrás explica essa guinada para o PSDB, assim eles ficam imunes. O PSDB, como todos sabem, deita e rola na mídia e no judiciário.

  18. Grande análise, Fernando! Gosto quando você cita o Brizola. O velho jamais promoveria essa despolitização que o PT aceitou – tomar porrada da direita e ficar calado. Falei isso aqui em BH pro Fernando Pimentel.

  19. Por essa análise, não adiantaria o PT e a Dilma fazer nada para vencer se o adversário tivesse seguido esta linha de bom moço, talvez esteja certo, mas ainda acredito que mesmo assim a militância, o PT e a Dilma conseguiria uma vitória como a que parece estar para acontecer.

  20. Fernando, a resposta para a família Campos apoiar Aecio vem daquele relatório que está na Procuradoria e que indica nomes de doadores e de quem recebeu dinheiro para a campanha de 2012-2014 vindos do PSDB mineiro… Eduardo Campos ainda estava no governo Dilma mas já fazia acordos com Aecio Neves… Segundo o documento o seu candidato a prefeito, que depois seria eleito, recebeu algo em torno de 500 mil reais e o proprio Eduardo

  21. Fernando, a resposta para a família Campos ter apoiado o candidato Aecio vem naquele relatório que está em poder da Procuradoria e que aponta doações para a campanha de 2012-2014 feitas pelo PSDB mineiro. o documento registrado em cartório aponta doações em dinheiro para o candidato, na época, a prefeitura do Recife Geraldo Júlio (500 mil) e para o próprio Campos (2 milhões e meio). Em 2012 o ex-governador ainda apoiava o governo Dilma.

  22. A Dilma e senhores da Abin,

    o que é potencialmente grave nao deixem ao acaso, ou ao Abreu,
    num é?
    no dia seguinte, qualquer que seja o resultado nao deixar certos
    caras pegar o avião sossegados e sem lhes coletar no minimo umas
    provas, evidencias, cositas. Deixar barato só na feira de
    caruaru,tá?’

  23. Fazendo um resumo resumido,do que você escreveu com toda a propriedade, fica o seguinte:
    “O CARA É UMA MALA SEM ALÇA, O PARTIDO DELE QUEBROU O BRASIL, SEUS APOIADORES SÃO A ELITE FASCISTA SEM BANHO, E SEU PROGRAMA DE GOVERNO QUEBRA O BRASIL DE NOVO”.

  24. Caro Fernando. Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, sua avaliação está correta, mas não dê idéias que o playboyzinho possa usar no discurso dele não… rsrs.

  25. Pequeno? Isso é pouco. Ele é uma nulidade, uma mediocridade, uma ignorância proverbial sobre tudo, truculento, autoritário, fanfarrão, filhinho de papai, perseguidor de seus adversários e críticos, vingativo, ditatorial, etc. Acho que no dicionário brasileiro não tem adjetivos suficientes para qualificar o candidato do PSDB.

  26. Este rapaz, não pode estar solto depois das eleições.
    Eu vou cobrar tudo o que falaram dele..incansávelmente.

  27. Plagiando o samba da Portela para 2015…

    “SOU CARIOCA, DA NAÇÃO BRASILEIRA
    O PT LEVANTA POEIRA
    CHEGA DO ATRASO QUE O TUCANO DEIXOU
    LÁ VEM A DILMA, MALANDRO, A ZONA ACABOU”

  28. Faltou algo mais ao aécio. Uma imprensa blindada, como a mineira que a nível nacional não conseguiu vender a imagem ilusória desse fraco político mineiro/fluminense.

  29. Golpe da Veja. Processo e fim de anúncio!
    Por Altamiro Borges

    Em sua página no Facebook, a revista Veja já anuncia a sua “bomba” para a véspera da eleição presidencial. A capa é das mais tenebrosas: “Eles sabiam de tudo”. No fundo escuro, as fotos sombrias de Dilma e Lula. Na chamada de capa, o “vazamento ilegal” do depoimento à Polícia Federal do doleiro Alberto Youssef, um bandido notório brindado com uma “delação premiada e premeditada”. Ele teria denunciado que a presidenta e o ex-presidente conheciam o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. A “reporcagem”, que ainda não foi disponibilizada no site da revista, é a última cartada da mafiosa famiglia Civita para tentar dar sobrevida à cambaleante candidatura do tucano Aécio Neves.

    Vale lembrar que Figueiredo Basto, advogado do doleiro suspeito de realizar estes vazamentos criminosos, é muito ligado ao governador tucano Beto Richa. Em meados de outubro, o senador Roberto Requião (PMDB) revelou no seu Twitter: “O advogado do Alberto Youssef, nessa cruzada contra o PT, é Antonio Augusto Lopes Figueiredo Basto. Ele foi membro do conselho da Sanepar”. O site da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) informa que ele foi conselheiro administrativo da empresa estatal até 28 de abril passado. Ele foi indicado para o cargo por Beto Richa e é tido como um homem da total confiança do governador tucano. Neste sentido, a “bomba” da revista Veja é mais uma armação descarada.

    Em 13 de outubro, o ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acatou pedido da coligação da presidente Dilma Rousseff (PT) e concedeu liminar pela suspensão de uma inserção na rádio da “Veja”. Ele entendeu que a revista, a pretexto de veicular publicidade comercial, burlou a legislação eleitoral ao fazer propaganda ilegal de Aécio Neves (PSDB). “O ministro considerou que houve divulgação de conteúdo próprio do debate eleitoral, porém veiculado na programação normal do rádio na forma de publicidade comercial, em desacordo com a regra contida no artigo 44 da lei 9.504/97, que veda a veiculação de propaganda paga”, descreveu o jornal Valor.

    Esta decisão do TSE, porém, parece que não intimidou os capangas da famiglia Civita. A “Veja” está desesperada com a queda nas intenções de voto do cambaleante tucano, confirmada nesta quinta-feira (23) pelas pesquisas do Datafolha e Ibope. Já era previsível que tentasse uma última cartada ainda mais suja – mesmo correndo o risco de nova condenação. Diante destas e de várias outras atitudes ilegais e criminosas, o governo e o PT não podem vacilar. A revista deve ser processada, exigindo-se a imediata resposta da Justiça Eleitoral e, inclusive, a retirada de circulação deste panfleto tucano.

    Este novo golpe também deveria fazer com que o governo repensasse sua política de publicidade. Não tem cabimento bancar anúncios milionários numa publicação asquerosa e irresponsável, que atenta semanalmente contra a democracia e o livre voto dos brasileiros. Não dá mais para alimentar cobras! Chega!

  30. Já disse outras vezes e repito: Aécio é candidato de papelão, movido a anti-descongestionante nasal. Não é senhor de nada do que fez ou de qualquer cargo que ocupou na vida. É herdeiro de uma oligarquia política e financeira, e sempre navegou nas águas plácidas e sob o influxo de ventos suaves proporcionados por seus padrinhos e aliados. Quando saiu do mundo que dominava a peso de ferro e ameaças, encontrou um Brasil que não o reconhece como líder. Com efeito, se em Minas, hoje, ele é rejeitado pela população, que descobriu a pessoa atrás da persona, ainda que a custo de tempo de mais, não foi difícil para o resto do país enxergar quem era aquele sujeito por de trás dos ternos caros e das poses ensaiadas. E foi assim, chegados os contratempos de campanha, que o Aécio truculento, grosseiro, mimado, oco de idéias e projetos, pequeno ditadorzinho que não convence nem seus conterrâneos, finalmente veio à tona. “Mutatis mutandis”, Aécio e Marina, nesta eleição, subiram como caíram, e porque ambos eram apenas mais uma fraude.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *