Queda do “distritão” mostra que Previdência, nem pensar

distritao

A derrota do “distritão”, ontem, na Câmara, além de positiva para, ao menos, não retrocedermos em nosso sistema eleitoral – já ruim o suficiente – emitiu um ótimo sinal: o de que o governo Temer está a anos luz de poder colocar a voto a “reforma” da Previdência.

Não apenas ficou a 103 votos de alcançar os 308 necessários à aprovação de uma emenda constitucional (e com quorum alto, 445 dos 513 deputados presente) como sequer fez maioria, enfrentando 238 votos contrários.

É verdade que não aconteceu a operação de “compra no varejo” de  votos que se espera para quando (e se) forem votar a retirada de direito dos trabalhadores. Mesmo assim, o quarteto PMDB, PSDB, PP e DEM, todos favoráveis ao projeto, mostraram que não arrastam uma maioria de 2/3 contra os interesses eleitorais dos deputados.

Hoje serão votados o fim das coligações proporcionais e uma cláusula de barreira parcial. Como são, ambas, duas medidas saneadoras do processo eleitoral, é provável que não passem.

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6 respostas

  1. O grande problema do brasil é o judiciário (MP, STF, ST isso, ST aquilo, PF, etc) que fazem o que bem entendem, chegando um juizinho de primeira instância que nem conseguiu ser aprovado em exame da OAB, mesmo tendo tentado mais de uma vez, ter poder para perseguir quem bem entender e destruir grandes empresas. O problema “judiciário” existe porque a constituição o permite. Com este congresso escroto, onde justamente os piores partidos e políticos tem aliados no judiciário, se conseguirá corrigir isto. Vargas conseguiu governar e até impor algumas medidas que modernizaram o brasil como ditador, quando foi eleito e tentou fazer o mesmo na “democracia” de fachada das elites, deu no que deu. Não parece possível mudar o rumo fundo ao do poço respeitando a democracia de fachada e as instituições aparelhadas pelos traidores do povo brasileiro.

    1. Com este congresso escroto, onde justamente os piores partidos e políticos tem aliados no judiciário, NÃO se conseguirá corrigir isto.

  2. A grande e única reforma necessária é o respeito à soberania popular…mas como ela já foi desrespeitada…bananalândia agradece. Jamais seremos uma grande nação…até por general de plantão novamente já estão querendo…é o fim!

    1. Os generais na ditadura governaram com a escória civil, e se voltassem, com a escória governariam de novo e com a Globo como entusiasmada porta-voz! A farsa se repetiria…não passam de defensores do status quo de desigualdade e submissão do povo…

      1. Há quem diga que as Forças Armadas procuram ser uma representação da sociedade brasileira.

        Até que faz sentido: no alto comando, os louros de olhos azuis, oriundos da classe média. No andar de baixo, os “marronzinhos” que devem ser bucha de canhão, oriundos das classes mais baixas.

        Voltando às patentes mais altas, os oriundos da classe média compartilham muitos de seus defeitos coxinhas: um moralismo exacerbado (moral é que nem “vitamina E” – necessária, mas em excesso prejudica), memória seletiva e falta de senso crítico e autocrítica. Algum apreço pelo consumismo e a eleição da Disneyworld como a “nova Roma ou Meca” também faz parte do pacote.

        É claro que existem as exceções de sempre, mas são apenas isso – exceções.

  3. AS medidas saneadoras do sistema eleitoral precisam ser validadas pelo povo ou seja é necessário convocar um plebiscito para que o povo aprove e isso se transforme em lei, sem esse processo não será possível alterar o sistema político. Por exemplo: Plebiscito para diminuir o número de deputados federais para a metade. Nenhum partido político irá apoiar isso, por tanto a única saída é um presidente corajoso propor este plebiscito e ser apoiado pelo povo, pois o povo quer isso.

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