Quem não se defendeu sempre, talvez não consiga mais. Ou como entender o grego

tsipras

O “republicanismo” não é a emasculação do poder, ao contrário.

Deveria saltar aos olhos o exemplo que nos vêm da Grécia.

Eleito para recusar o programa de arrocho exigido pela Alemanha, seu séquito na União Europeia e pelo FMI, o Sryza, do Primeiro-Ministro Alexis Tsipras não se recusou ao diálogo nem às concessões plausíveis.

Mas recusou abertamente aqueles pontos onde repousava a legitimidade de sua escolha.

Quando, afinal, puseram-lhe o pé no pescoço, gritou.

Falou aos que lhe levaram ao poder que teria de ser o que não é e fazer o que não recebera delegação para fazer para que as instituições e seus controladores hegemônicos desejavam dele.

O plebiscito convocado pelo governo grego – e aprovado no Parlamento só porque a legislação grega dá ao partido mais votado, neste caso o Sryza, um “bônus” de 50 deputados, para garantir-lhe estabilidade, o que deixou o partido com 149 deputados, entre 300 – não é uma “bola de segurança”, algo que lhe garanta a vitória a priori.

Ao contrário, é um risco imenso, numa semana que pode ser marcada pelo completo caos no cotidiano, com a falta de moeda – lembrem-se, como é Euro, a Grécia não pode recorrer a emissões – e fuga de capitais.

Não se pode prever como os gregos vão decidir: se em favor de sua soberania ou ouvindo os apelos que quem lhes promete que, com a submissão, escaparão da sentença de morte econômica com que a Europa e o FMI os esperam.

Seria melhor não fazê-lo? Claro que sim e Tsipras foi até onde pôde para ceder.

Até onde pôde, mas não até onde lhe exigiam.

Há poucos dias, concordou até com medidas que até mesmo despertaram oposição interna em seu partido, como aqui.

O Primeiro-Ministro, entretanto,  durante todo o processo não abdicou de reafirmar, sempre, seus compromissos e limites de concessão.

Só por isso pode, agora, apelar para a fonte originária – tão esquecida – das decisões de Governo: a escolha da população.

As pressões do capital não são brinquedo, nem aqui, nem na Grécia, nem em parte alguma.

Os que comeram, mais do que ninguém, a carne econômica da quase inédita década de expansão econômica não querem, sequer por uns meses, roer o osso.

Mas como deixamos de lado a comunicação com o povo brasileiro, confiantes que a maré montante seria permanente, agora sentimo-nos, de alguma forma, remando no ar.

Pior, confiou-se em que a densidade política do projeto de soberania e desenvolvimento nacional, por si só, daria forças para até mesmo aceitar, sem devolver, os golpes abaixo da linha de cintura com que se repetem, cada vez com mais força, sobre ele.

De uns tempos para cá, calou-se ainda mais o silêncio. Louvou-se como “republicano” o método de apanhar sem reagir. Acreditou-se que o bom-mocismo aplacaria a ira dos agressores e que a  radicalização expressava apenas um ou outro imbecil a quem a “neutralidade das instituições” encarregar-se-ia de conter, em nome da estabilidade do país.

Como muitos acharam que a União Europeia, em nome da unidade europeia, fosse compreensiva com a Grécia.

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27 respostas

    1. Belíssima pergunta, mas deveria ser e outro tempo verbal….que tal , “de que vivia” a Grécia antes do famigerado euro ?

      Pois teve arruinado toda sua estrutura econômica em função da perda de sua soberania financeira/monetária em nome de um projeto germânico de Europa.

      Mas vou te responder de que vive a Grécia….vive da dignidade de seu povo que se recusa a curvar-se.

    1. Caramba!!! Eu não sabia que a viagem deles tinha sido tão importante. Daqui a pouco, eles estarão mais conhecidos do que Carlitos!!! Que tal se o Brasil promovesse a ida deles a outros países com uma turma de comediantes, artistas circenses? Poderiam promover filmes de comédia. Afinal, vc reparou como o povo venezuelano gostou? Foi o maior sucesso.

  1. Falar é muito fácil. Falar em hipóteses é ainda mais fácil. É sempre fácil acusar e apontar erros nos outros, na base do “Se fosse assim ou assado, daria tudo certo”.
    Na verdade, Brito, na minha modesta opinião, você subestima o adversário. Na sua ótica todo o problema do governo da Dilma deve-se à deficiência na comunicação. A meu ver, você está redondamente enganado. E é muito injusto na sua avaliação.
    O grande problema do governo e do povo brasileiro é a Direita, que nunca esteve tão forte e tão organizada. O risco de descontinuidade dos governos populares é grande. A nossa prioridade deve ser combater o real inimigo.
    Além do mais, você reparou que os panelaços sumiram? Reparou que as entrevistas recentes da Dilma (para Jô Soares, Deutsche Welle e outros) tiveram ótima repercussão?
    E mais, a história na Grécia ainda não terminou. Que Deus ajude e os gregos cheguem a um final feliz nessa história, mas ainda não chegaram lá. É cedo para cantar a vitória.

  2. Concordo Leonel

    Acrescento, no entanto, que há outro ator “esquecido” nas análises do Fernando Brito: o povo, que só aparece como platéia para o teatro partidário-midiático

    Acreditar que a comunicação social leva as pessoas para lá e para cá é muito simplista, é colocar como passiva a posição das gentes

    Se o povo grego votar em oposição ao que voltou há seis meses teremos muito o que pensar

  3. Pois é…
    É triste mas verdade – o diagnóstico da crise política feita por Dilma e seus “auxiliares” está errado, óbvio, porque a estratégia de enfiar a cabeça no buraco, feito avestruz, em nome desse republicanismo tosco, um republicanismo barato diga-se de passagem, implicou, sim, em apanhar sem reagir. Abaixar a cabeça e perder as rédias.

    Chamo de Republicanismo barato porque quando o Ministério da Justiça de uma naçao se omite em relaçao à desmoralizaçao e afronta aos princípios consticucionais que norteiam o Estado Democrático de Direito, como o direito ao devido proceso legal, direito de ampla defesa e presunçao da inocencia, é sinal de que o barco está mesmo à deriva, sem norte, e de que isso está sendo decisivo para a desestabilizaçao do ordem social, quebra de pactos e regramentos, assim como a do próprio governo responsável pela omissao.

    A crise política desse governo Dilma abriu um precedente muito perigoso para o país, porque permitiu nao só a perda de controle de várias instituiçoes democráticas, como se percebe, mas algo pior – um sentimento de intolerancia e de “guerra” – que está provocando um descontrole social que coloca em risco a convivencia, o bem estar e a confiança nos regramentos que norteiam os pactos civilizatórios. Nao fosse assim, pessoas nao estariam sendo agredidas à luz do dia pelo simples uso da cor vermelha, ideologia política, de nacionalidade, pela opçao sexual, religiosa etc.., fatos estes que antes aconteciam mas em muito menor escala, eram rejeitados socialmente e despertavam reaçao popular. Hoje, tenho a impressao de que a sociedade movida pelo ódio alimentado diariamente pela imprensa, sem nenhuma interferencia eficaz e clara por parte das autoridades públicas, está degenerando o convívio na sociedade criando a figura dos “justiceiros” e donos da verdade.

    O exercício arbitrário das próprias razoes é crime tipificado no nossa lei penal e parece caracterizar bem o inconsciente coletivo nos dias de hoje, além do que parece ter sido regramento jurídico revogado.

    O povo só está imitando os péssimos exemplos que as “autoridades” públicas estao dando – o de que na guerra tudo pode e de que os fins justificam os meios.

    Um governo fraco e sem norte se destrói; um povo sem regras de convivencia seguirá o mesmo caminho rumo ao precipício.

    Aí de nós.

    1. Prezada Luíza, concordo com você que devemos cobrar responsabilidade de quem tem responsabilidade.
      Questões como “princípios constitucionais, que norteiam o Estado Democrático de Direito, como o direito ao devido processo legal, direito de ampla defesa”, citadas por você, são de competência do Poder Judiciário (do STF, em última instância). Não são questões do Poder Executivo (nem do Ministério da Justiça).
      Há que se respeitar o princípio da independência entre os poderes e as competências e limites de cada um. O Poder Executivo e a presidenta podem muito, mas não podem tudo.
      É fundamental cobrar, principalmente quando vemos tantos problemas. Devemos, entretanto, dirigir nossas cobranças aos alvos corretos. Repare que temos visto tantos abusos na área do Judiciário e só se cobra da Dilma, como se ela fosse a única culpada de tudo.

      1. Peço licença para discordar,Leonel. Os princípios do Estado Democrático de Direito são sim da competência de qualquer um dos poderes. Veja bem, o Estado não é de direito democrático, mas democrático de direito. A ordem dos fatores, nesse caso, altera o resultado. Os três poderes tem obrigação de defender e de realizar a democracia. Não podemos delegar ao Judiciário a competência política dos outros poderes; o Judiciário existe para garantir os direitos democraticamente estabelecidos. Talvez Luíza tenha exagerado na cobrança em relação ao governo, mas creio que ela se refere ao fato de que a chefe do Executivo, aparentemente, não está chefiando nem o Executivo. O Banco Central faz o que quer, o Ministro da Justiça não faz nada; a Polícia Federal faz o que quer e como quer. Todas essas instituições estão sob a responsabilidade do governo e o Executivo tem obrigação de comandá-los; para isso foi eleito. Não há republicanismo algum em instituições desgovernadas, muito menos democracia. Nós não elegemos presidente de BC, não elegemos ministros e nem delegados de polícia. Para haver democracia, é preciso que as instituições funcionem como devem e não como querem.
        Posso estar totalmente enganada, mas nem eu e nem ninguém pode adivinhar o que se passa na cabeça da Presidenta. Ela tem que dizer, ela tem que falar ou colocar alguém para falar. Que tal ressuscitar o porta-voz?

      2. Acho que voces nao entenderam. O posicionamento do zé é atribuiçao legal do ministério do qual ele é o ministro. É a Lei que determina a natureza e a competencia dos assuntos do ministério que ele ocupa em nível de atuaçao. Ele só se pronuncia depois de cobranças e pressoes. A falta de espontaneidade é, sim, omissao, porque ele nao da a devida atençao. O povo já percebeu que o min. da justiça é fraco e pífio. Isso transmite insegurnça jurídica e é péssimo exemplo para a sociedade. Dei xo a Lei abaixo.

        Quando eu cobro o governo – e o minstro da justiça É governo -, e quando eu disse acima: ” Republicanismo barato porque quando o Ministério da Justiça de uma naçao se OMITE em relaçao à desmoralizaçao e afronta aos princípios consticucionais que norteiam o Estado Democrático de Direito, como o direito ao devido processo legal, direito de ampla defesa e presunçao da inocencia, é sinal de que o barco está mesmo à deriva, sem norte, e de que isso está sendo decisivo para a desestabilizaçao do ordem social, quebra de pactos e regramentos, assim como a do próprio governo responsável pela omissao.”, É PORQUE É EXATAMENTE ISSO !!

        EU ESTOU AFIRMANDO O SEGUINTE – As atribuiçoes legais do Ministério da Justiça nao depende da vontade do ministro exercer ou nao. Elas estao previstas em lei – Ver ANEXO I do DECRETO Nº 6.061, DE 15 DE MARÇO DE 2007.https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6061.htm

        ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

        CAPÍTULO I

        DA NATUREZA E COMPETÊNCIA

        Art. 1o O Ministério da Justiça, órgão da administração federal direta, tem como área de competência os seguintes assuntos:

        I – DEFESA DA ORDEM JURÍDICA, DOS DIREITOS E DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS;[ GRIFO meu EM MAIÚSCULA]

        O ministro à frente do Ministério da Justiça tem, sim, que se pronunciar ESPONTANEAMENTE na defesa desses assuntos. É de sua COMPETENCIA FAZER ESSA DEFESA REPRESENTANDO O GOVERNO A QUAL ELE SERVE. Zé Cardozo parece que nao existe no ministério.

        Por conta disso, nao atoa é que o Zé Cardozo, cobrado pelas aberraçoes que vem sendo cometidas pelo Moro, e meio que “na pressao das cobranças” teve que fazer essa defesa “DA ORDEM JURÍDICA” E DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS em NOTA para tornar público o SEU E O posicionamento do governo do qual ele é ministro da Justiça.
        O problema é que ele só se pronuncia quando é criticado e cobrado a fazer isso. Nao é espontaneo, só que é atribuiçao legal do seu ministério cumprir o inciso I do art 1° da Lei que eu citei acima.
        A atuaçao dele é pífia e só pelo fato dele ter que ser provocado a se posicionar sobre os atropelos das garantias constitucionais e ataque ao ordenamento jurídico, para mim é atuar, sim, de forma omissa e sem a devida atençao. A reclamaçao sobre a sua atuaçao é geral. Busque por elas e voce vai achar muitas. Essa sua forma omissa de atuar se reflete na sociedade. Parece que nao há um ministério da justiça no governo.

        Sao muitas as cobranças, mas vou citar um exemplo – Só depois das cobranças e muita “pressao” é que ele fez a seguinte Nota em relaçao a “necessidade do devido processo legal”, direito ao contraditório e ampla defesa”, ou seja, respeito às garantias constitucionais contra as arbitrariedades do Moro sobre a proibiçao de empreiteira sendo investigada de licitar com ente público:
        redebrasilatual.com.br/politica/2015/06/em-nota-odebrecht-contesta-forma-que-prisoes-foram-efetuadas-8952.html

        “O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tornou públicos no sábado (20) esclarecimentos sobre questões que dizem respeito ao campo de atribuições do governo, em relação a Operação Lava Jato e outras investigações.[…] “Porém, o governo não pode deixar de se pronunciar sobre duas questões que dizem respeito estritamente ao seu campo de atribuições.”
        “Em primeiro lugar, é importante frisar que é absolutamente ilegal e ofensiva à Constituição Federal a tese de que empresas apenas investigadas, ou acusadas de ilícito, tenham de ser afastadas a priori de licitações ou mesmo ter seus contratos rescindidos”, disse Cardozo.

        “Nós vivemos num Estado de Direito, e portanto o afastamento de empresas nos termos da legislação em vigor, só pode ocorrer legalmente após a realização de um devido processo legal, em que se assegure o direito ao contraditório e a ampla defesa.”

        “Um afastamento independentemente do direito de defesa, sem um devido processo legal, qualificaria um evidente abuso de poder que inexoravelmente seria revisto pelo Poder Judiciário e ensejaria punição das autoridades que eventualmente tivessem praticado esse tipo de decisão”, afirmou. “Aliás, o embasamento legal é claro, o contraditório e a ampla defesa em processos administrativos está assegurada no artigo quinto, inciso cinquenta e cinco, e a tramitação das licitações na Lei 8.666, de 1993.” […]

        Sobre as arbitrariedades de Moro, como as prisoes elegais e a fragrante violaçao dos direitos humanos, bem como outras violaçoes constitucionais, o zé guarda um silencio sepulcral.

        É um ministério fraco. Dilma escolheu muito mal e seu governo sofre ainda mais desgaste por esta e muitoas outras escolhas. A sensaçao é de abandono. É pena, mas é a mais pura verdade.
        Espero que tenham entendido o X da questao.

      3. Leonel, voce está muito errado. Nao tem nada a ver com comflito de competencia entre os poderes. Leia a Lei.

        O ministério da Justica também tem que cumprir a Lei, e o DECRETO Nº 6.061, DE 15 DE MARÇO DE 2007 deixa isso claro.

        ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

        CAPÍTULO I

        DA NATUREZA E COMPETÊNCIA
        Art. 1o O Ministério da Justiça, órgão da administração federal direta, tem como área de competência os seguintes assuntos:
        I – DEFESA DA ORDEM JURÍDICA, DOS DIREITOS E DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS;[ GRIFO meu EM MAIÚSCULA]

        O ministro à frente do Ministério da Justiça tem, sim, que se pronunciar ESPONTANEAMENTE na defesa desses assuntos. É de sua COMPETENCIA FAZER ESSA DEFESA REPRESENTANDO O GOVERNO A QUAL ELE SERVE.

        O problema no Brasil é que há uma sistmática falta de informaçoes, aí ninguém consegue perceber quem está falhando e no que.

        Temos que nos informar sobre tudo para podermos nos defender e cobrar de quem tem que o dever legal de agir e nao faz nada.

        O Zé adotou o silencio do governo. Só que ele é ministro, e Ministro da justiça!!! A sua omissao prejudica a democracia e o governo, aliás, que o nomeou pela 2° vez. Péssima escolha.

        Sinto muito, mas essa é que é a verdade.

    2. Quando é que vc vai se candidatar à presidência simultânea dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e, de quebra, extinguir o Minist. Púb. Federal e outros penduricalhos. É cada uma…

        1. Riri, leia a minha resposta acima que voce vai entender o que eu quis dizer. Nao se trata do executivo interferir nos outrospoderes, a questao nao é essa.

          O ministério da Justica também tem que cumprir a Lei, e o DECRETO Nº 6.061, DE 15 DE MARÇO DE 2007 determina em seu Art. 1° – O Ministério da Justiça, órgão da administração federal direta, tem como área de competência os seguintes assuntos:

          I – DEFESA DA ORDEM JURÍDICA, DOS DIREITOS E DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS;[ GRIFO meu EM MAIÚSCULA]

          Voce pode ler em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6061.htm#art6

          O zé só se pronuncia quando criticado e pressionado a falar. Isso é agirpor omissao.

          O silencio parece fazer parte do Governo Dilma. Isso nao é bom para o governo dela e nao é bom para o povo, porque dá a impressao de que ninguém olha por nós nem para os direitos constitucionais.

  4. Excelente análise. Quando o barco fizer água de vez, os medíocres que estão lá e que do alto da própria incompetência aconselharam a presidenta a retrair – se, pularão fora dele, cheios de justificativas fuleiras. Não duvido que o Zé da Justiça e o Mercadante, como a Marta, peçam os bonés, quando as coisas estiverem sem jeito. Não dará sequer para se comemorar, por ser tarde demais.

  5. As vezes tenho impressão de covardia Total dos líderes do Projeto que se tenta empreender nesses últimos 12 anos. Creio que os atores principais não tinham dimensão exata do que os aguardaria.

    1. o maior erro do lula foi transformar esse poste dos quintos dos infernos em pres. esse foi o maior erro. com esse poste sem vergonha é que os golpistas viram uma chance de retomada do poder. é so ver o primeiro mandato desse lixo de pres. e ver se nao é isso que esta acontecendo.

        1. entao imbecil me responda, porque essa pres. nao demitiu esse poste de min.da justiça, nao faz comunicaçao , se ajoelhou sim diante do pig , do senado , do congresso e do judiciario. ela ta morrendo de medo desse pres. do congresso , de tanto medo pos o leviano dos banqueiros para min, da fazenda e demitiu um dos melhores min.dos dois governos , o mantega. que ajudou a segurar a barra nos momentos mais dificeis. se for para fazer essa dessa forma nao precisa demitir o mantega. entao nao iludamos com esse desgoverno nao , porque se nao enfrentar para valer os golpistas , eles levam facil 2018. porque a lavagem cerebral ta pronta em muitas cabeças brasil afora.

  6. ta dando nojo de ser brasileiro e pior ainda, suportar essa desgraçada dos quintos dos infernos entregar o pais aos golpistas. pior do que ve o facismo tomar conta do brasil , o pig ditar as regras e mandar e nem pedir , do judiciario facista, congresso facista, senado facista fazer o mesmo. é ver esse desgoverno junto com partido sem vergonha entregar a nossa cabeça de bandeja. para min o pior de tudo isso ai , porque dessa turma citada ai , nao se pode esperar outra coisa. essa maldita covarde conseguiu um feito incrivel , ser odiado pela direita e pela esquerda e movimentos sociais. é feito incrivel que essa m……..traidora pode comemorar. e o desemprego ja esta batendo na porta , o tempo do fhc fedorento , hediondo e capacho esta a nossa porta, a coisa ja esta começando a ficar feia. e o lula com discursinho maldito e covarde dele pode esquecer 2018 ,se é que ele tem essa intençao.

    1. Entreguistas sempre tiveram “nojo de ser brasileiro”, não é mesmo?
      Mas os verdadeiros brasileiros têm orgulho de seu país, cujo povo escorraçou do governo federal os entreguistas neoliberais privatas, os corruptos dos mensalões reais, os elitistas que desprezavam o Nordeste. No século XXI o Brasil começou um novo caminho, com o melhor presidente da história, Lula, e com a primeira mulher presidente, Dilma, o Brasil saiu do mapa da fome, o governo, em poucos anos conseguiu o que os mais otimistas imaginavam ser possível fazer em tão pouco tempo: acabar com a fome e reduzir a índices mínimos a miséria. O compromisso de Dilma, Lula e do PT com as políticas de distribuição de renda são o motivo principal da campanha de agressão da mídia contra o governo. Os entreguistas raivosos usam para isso de todas as táticas, inclusive a baixaria de usar trolls. Mas os cães ladram e a caravana passa. O Brasil vai continuar no caminho certo.

      1. entao esta tudo uma maravilha, nao tem facismo no brasil , nao tem golpismo , o pig nao persegue esse desgoverno e seu partido. o pig, o judiciario , o senado , o congresso e todos os facistas golpistas elitizado estao as mil maravilhas com esse desgoverno. o pres. da camara, do senado e de todo judiciario trabalham honestamente pelo pais. eu poço ter ate errado nos adjetivos e tudo mais, mas infelizmente o brasil e a democracia ta correndo serio risco. e é culpa sim e nao toda é claro uns 90 por cento desse desgoverno dessa pres. e o lula quando demitiu o protogenes e o lacerda alimentou os golpista que eles criaram coragem para a avançar. a verdade é dura , mas a mesma turma que o brasil a avançar , nao avançou na questao politica e esse foi o erro maior e deu no que deu.

    2. Mineiro, concordo em parte com sua visão, não com os adjetivos, mas com a essencia do comentário, pois precisávamos de liderança política para frear o golpismo e Dilma , infelizmente, peca pelo mutismo e quando fala peca mais ainda pela inconsistência verbal.

      Mesmo assim vou com ela até 2018, fumaçando de raiva e decepção a cada nova medida pró-mercado financeiro, mas entendo que um passo atrás agora nos custaria décadas de obscurantismo.

      Mas pergunto-lhe, para o PT nada ? Nessa m¨* toda só sobra pra Dilma ?

  7. O mercado especulativo, o PIG, as elites, querem o fim dos programas assistenciais, querem o fim da valorização do salário mínimo, querem o fim da distribuição de renda. Mas Dilma não aceitou essas exigências. O PIG quer dinheiro público para salvar seus panfletos da falência, mas não conseguiram convencer Dilma. Por isso, por não serem atendidos pelo governo, estão latindo e rosnando.

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