O Brasil bateu hoje o recorde de novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus e vai se aproximando dos 30 mil mortos, número ao qual deveremos chegar até domingo.
Foram 26.417 casos novos, e 1.156 novas mortes em 24 horas, somando 26.754 óbitos quantidades que nem sequer incluem a correção dos casos registrados no Pará, 907 mortes que estão fora da contabilidade.
Com 438.238 casos, vamos chegar, como já se disse aqui, a meio milhão de pessoas infectadas.
Somos o segundo país em número de pessoas contaminados e em uma semana seremos também o segundo em mortos.
Mas governos dos Estados e dos municípios competem por quem vai “flexibilizar mais”, liberar o comércio e o trânsito de pessoas nas cidades.
Claro, é a pressão do dinheiro, seja pela arrecadação, seja pela ajuda federal que, aprovada há um mês, não saiu e nem sairá tão cedo.
Mas isso não é o grande assunto. É o “acabou, porra” presidencial e a crise que ele alimenta por não admitir que a racionalidade volte.
Voltar? Não, o que tem de voltar são os shoppings e as academias de ginástica.