Saiu o novo ‘pibinho’, 1,1%. Mas já ninguém liga para ele

Saíram as contas do Produto Interno Bruto de 2019, feitas pelo IBGE e, pelo terceiro ano, o resultado permaneceu nos arredores de 1%: 1,1% no ano que passou e 1,3% em 2016 e 2017.

Muito fraco, claro, porque significa, em escala nacional e anual, alguns trocados, apenas, um crescimento que se poderia chamar de vegetativo.

Mas o número só tem importância para assinalar que os freios colocados pela crise mundial sobre o Brasil já encontram o país em marcha muito lenta e, portanto, bem perto de parar.

Os indicadores antecedentes da atividade econômica em janeiro permitem imaginar que seu crescimento foi, na melhor das hipóteses, pífio, antes mesmo das apreensões sobre o coronavírus.

O dito “mercado” não se incomodou muito, porque um resultado fraco até ajuda em suas pressões para que o BC, muito além os limites da responsabilidade, corte mais os juros e irrigue o mercado financeiro.

Estão todos focados no jogo especulativo de curtíssimo prazo, e dane-se (ou a palavra preferida pelo General Heleno) o fato de que que a economia real, logo vá pagar o preço deste terremoto também aqui.

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20 respostas

  1. Desastre! Desastre.
    Só guedes, bozo e o golpe explicam este desastre.
    A folha, coitada, e bandida, manchetes: “ o menor crescimento dos últimos 3 anos” fugindo da notícia do caos que ela, a globo e outros , promoveram no país.

  2. A Miriam, globo e etc devem estar comemorando o fabuloso sucesso do golpe contra a Dilma.
    Junto com judiciário, empresários e generais do palácio, etc.
    Deram o golpe e destruíram o país. Conseguiram.

  3. Enquanto isso naufragam no Império as esperanças de que o mundo venha a mudar para melhor a partir de uma mudança dentro dos Estados Unidos. Ao que tudo indica, o Partido Democrata prefere não ter candidato e reeleger o candidato do Partido Republicano, do que abrir caminho para uma experiência minimamente social-democrata no comando daquela nação.

    1. Acho que o império está pouco se lixando para a piora do mundo. Só o que ele quer é aumentar, ou pelo menos manter, seu domínio econômico sobre os demais países do planeta.

    2. Alecs, não devemos superestimar os americanos. Afinal, não se deve esquecer que, antes dos brasileiros elegerem um débil mental para a presid?ncia, os “cultos”, “estudados”, “educados” americanos já o haviam feito. Trump é o Débil Mental 01, o 02 aconteceu na Terra Brasilis.

    3. Os “Democratas” do norte, tão panfletários dos seus compromissos sociais com as minorias étnicas e de gênero, preferem enterrar o país, de vez, na financeirização econômica.
      Que se dane um sistema público de saúde, para todos, no maior PIB do mundo.
      Deixem os Clinton trabalhar, sua pretensa defesa pelos direitos humanos.

  4. Quase quatro anos (o equivalente a um mandato presidencial) desde que Dilma foi expulsa do poder.

    Ou, como gosta de dizer o mercado, quase dezesseis trimestres.

    O PIB real ainda não chegou ao nível dos últimos dias antes do golpe.

  5. Eu não entendo, é o jogo especulativo que mantém as empresas apoiando o governo Bolsonaro? Hoje coloquei no google “lucro em queda” no 4o trimestre. Tiveram prejuízo, queda no lucro: Lojas Marisa, Natura, Guararapes, dona da Riachuelo, GPA, dona do Assaí, Via Varejo, dona da Casas Bahia e Ponto Frio, MRV Engenharia, Gerdau, Unilever, Grendene/dona da Melissa; Burger King Brasil, HSBC, Cielo, Marcopolo, Cosan, Magazine Luiza (embora só um pouquinho), Samsung, Usiminas, TIM… E-commerce brasileiro (queda nas vendas de dezembro de -28,08%). Faturamento da indústria (queda de 0,8%). Agências de viagem (Mais de 39% das agências de viagens demitiram e tiveram queda de faturamento em 2019).

  6. Bom lembrar que nos governos do PT o PIB crescia, mesmo com a grande mídia atacando o governo.
    Depois do golpe, o PIB desaba, mesmo com todo o estímulo dado pela grande mídia.

  7. Mas será que esses números do IBGE são CONFIÁVEIS ? Claro que NÃO, até a mídia internacional de direita já contestou.

  8. Como fica a massa salarial em relação ao aumento do PIB?
    Não basta aumentar o PIB, há que se distribuir a renda.
    O que não acredito que esteja havendo.

    1. Em lugar disso, temos o aumento da concentração de renda.
      Que, no frigir dos ovos, é a única coisa que interessa aos governos pós golpe.
      Sendo assim, toda essa conversa mole da grande mídia e dos grandes empresários não passa de encenação. Estão todos muito satisfeitos com o andar da carruagem.
      O auge será quando o país se transformar definitivamente no celeiro do mundo neoliberal, ou seja, existir apenas para produzir commodities para exportação.

    2. Com o crescimento médio anual da economia, ao longo dos 3 últimos anos, girando em torno de 1%, podemos afirmar que o crescimento da renda (ou PIB) per capita nesse mesmo período é nulo. Pois o crescimento vegetativo também gira em torno dessa mesma média.
      Só não é pior, pois a inflação oficial (IPCA) não acelerou como aparentava, devido à imensa retração do poder de compra, do mercado consumidor (informalidade, desalento e subutilização).

  9. Eu não entendo, é o jogo especulativo que mantém as empresas apoiando o governo Bolsonaro? Hoje coloquei no google “lucro em queda” no 4o trimestre. Tiveram prejuízo, queda no lucro: Lojas Marisa, Natura, Guararapes, dona da Riachuelo, GPA, dona do Assaí, Via Varejo, dona da Casas Bahia e Ponto Frio, MRV Engenharia, Gerdau, Unilever, Grendene/dona da Melissa; Burger King Brasil, HSBC, Cielo, Marcopolo, Cosan, Magazine Luiza (embora só um pouquinho), Samsung, Usiminas, TIM… E-commerce brasileiro (queda nas vendas de dezembro de -28,08%). Faturamento da indústria (queda de 0,8%). Agências de viagem (Mais de 39% das agências de viagens demitiram e tiveram queda de faturamento em 2019).

    1. Estou começando a achar que essa turma é tão arrogante, orgulhosa e elitista (apesar de lucrarem graças aos pobres), que preferem ter prejuízos a reconhecer que o combate à acentuada desigualdade social que existe no Brasil é que aquece a economia e faz o Brasil crescer.

      1. Mas é isso mesmo, Emilia. Tudo deriva do ódio ao pobre, ódio de origem colonial e escravocrata.

  10. Nesses momentos, é preciso falar o óbvio: Sem consumo, nenhuma economia sobrevive. Podem ficar se enganando, fazendo jogo especulativo na Bolsa de Valores, mas no fim, a economia fica combalida. E nem os lucros na Bolsa vão adiantar. No entanto, nossos empresários, na senha rentista, vem apoiando tudo que signifique prejuízo ao trabalhador (seu consumidor). No fim, quebrarão a cara. O problema é quando o trabalhador apoia a sua própria destruição, como vemos atualmente.

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