As notícias da Europa são cada vez mais alarmantes.
O The Guardian publica que o número de mortes na Lombardia – onde estão 60% dos casos fatais na Itália subiu em mais de 100 de ontem para hoje (de 154 para 257) e há motins em várias penitenciárias (Nápoles, Modena, Frosinone, Alexandria, San Michele, Foggia e Vercelli). Os presos exigem a visita dominical e dizem que não morrer trancados.
Em todo o país, foram 1.500 novos casos e 133 óbitos, o que eleva para 366 as mortes em território italiano. com 7.375 casos, mais do que a Coreia do Sul.
França e Alemanha entram na lista os países com mais de mil casos registrados e isso é o total parcial, no meio da tarde.
O ministro da Saúde da Áustria admitiu que seu país e outros terão de adotar medidas de bloqueio como as que a Itália aplicou ontem a 15 milhões de pessoas, um quarto de sua população.
Os governos continuam adiando as medidas necessárias, mas elas vão acabar se impondo. A procrastinação das medidas de contenção, para não abalar a economia, principalmente os setores de transportes e turismo vai ser inócua, porque eles estão parando.
Não é preciso ser adivinho para imaginar o que vai acontecer amanhã nos mercados financeiros, o coronavírus que não chega de avião, mas nas telas das bolsas de valores.