O insepulto Michel Temer disse hoje, ao discursar na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, que, após as eleições, procurará o presidente eleito para tentar aprovar a reforma da Previdência.
Confirma, assim, as suspeitas levantadas pelo “Posto Ipiranga” de Jair Bolsonaro de uma articulação sórdida para tentar uma aprovação a toque de caixa da cassação dos direitos previdenciários do povo brasileiro, como se registrou aqui tendo como fonte nota da jornalista Sonia Racy.
Com deputados que não terão mais que se submeter ao teste das urnas – e boa parte deles, “mandada embora”, loucos para arrumar uma “indenização” – e um presidente que é um mulambo, desonera-se o eleito de tornar explícita a traição aos eleitores.
Ou será que há algum ingênuo que Temer sugere o acordo por “espírito público”?
Sem isso, fica-se a imaginar o que ele ganhará com este negócio?
Não descarte que seja “cobertura” para os processos a que responde.
É claro que será praticamente impossível que se consiga aprovar uma reforma previdenciária em um mês e meio, antes do recesso parlamentar.
Mas em algo que envolve dois minúsculos como Temer e Bolsonaro, todo cuidado é pouco.