Trump põe gasolina no fogo ao bloquear a Europa

Num insano apelo “nacionalista”, Donald Trump convocou os norte-americanos para combaterem o “vírus estrangeiro” estabelecendo a proibição de voos entre os EUA e qualquer país europeu, menos o Reino Unido, exceção não explicada.

Já incendiou com isso os mercados financeiros – que afundaram por toda a parte – e, logo cedo, vai ver as labaredas políticas com os governos da França, Alemanha e Espanha, principalmente.

Do ponto de vista sanitário, a medida é inócua, pois já existem – numa contagem claramente subestimada – quase 1.400 casos detectados nos EUA.

A transmissão interna já está mais do que caracterizada e as restrições aéreas não vão deter o vírus,

Sob o aspecto econômico, entretanto, é a ruína para as empresas de aviação e o ponto de partida para uma onda antiamericana que vai unir esquerda e direita.

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14 respostas

  1. Depois o pessoal diz que é “teoria de conspiração”. Trump num dia minimiza o problema e no dia seguinte toma essa medida. NÃO tem o menor sentido ou, em outras palavras: aí TEM coisa.

  2. Vírus estrangeiro,…será ? E os 1400 casos coronavírus, já detectados nos Estados Unidos ? Por acaso o turismo interno, num pais onde não existe atendimento público de saúde e para o Reino Unido, não será ameaça ? O povo de Miami, e Orlando(Disneylândia), e também Los Angeles/São Francisco(cinema/Disneylndia), já estão com as “pernas bambas”. Os ianques que se cuidem pois a tática de Trump, “coincidentemente”, é a mesma de Bolsonaro: “O problema é do dos outros”.

  3. É tarde demais. Não adianta subir a ponte levadiça, porque a Morte Rubra do Edgard Allan Poe já penetrou no castelo. E quais serão as medidas sanitárias a serem adotadas nos portos do mundo, e do Brasil? Serão isolados e submetidos a regime especial? Qual regime especial? O Brasil está preparado para adotar tais regimes? Cheios de navios e seus tripulantes vindos do Oriente e da Europa devastada pela pandemia, os portos continuarão a funcionar? Como acontecerão os desembarques e embarques de mercadorias?

  4. Nos EUA, paraíso na terra, 150 milhões de almas estão fora das benesses dos Planos de Saúde que atendem emergências e procedimentos mais caros. Para o povaréu mais comum e os pobres mesmo, 40 milhões, entrar em um hospital só quando o sujeito estiver à beira da morte. Inexiste qualquer tipo de serviço básico de saúde que possa ser organizado. Então, os hospitais vão evitar atender a pobreirada toda. Assim, contaminantes incapazes de arcar com os custos vão continuar andando pelas ruas enquanto puderem caminhar. Será uma versão real dos “Walking Deads”?
    Bom, veremos como o riquíssimo e chique Sistema Médico dos ianques se comporta…
    No mais, milhares de portadores do vírus estão agora andando alucinados, porque o Governo havia proibido instituições públicas de pesquisar kits ou vacinas, só as empresas particulares poderiam fazer estas atividades…
    Enfim… os Ianques são o CAOS da humanidade…

    1. Junte a isso dois fatos agravantes:

      1. Não existe nos EUA licença remunerada para afastamento por motivo de doença. Quem não pode ficar em casa 3 semanas sem trabalhar, vai pra rua, contaminando clientes, colegas de trabalho e passageiros no metrô.
      Imagine o estrago que pode ser causado por um único taxista, garçonete, professor ou caixa de fast food ou até mesmo máquinas como caixas eletrônicos e vending machines.

      2. Os EUA tem uma população envelhecida (não tanto quanto a Europa, mas mais velha do que da China), e cheia de problemas de obesidade, diabetes, doenças coronárias, causadas pela péssima alimentação e estilo de vida.

      O treco vai bombar feio por lá.

  5. Ultimamente, a lembrança do filme Os 12 macacos deu pra não me sair da cabeça. A vida imita a arte, com a “pequena” diferença de que quem liberou o vírus teriam sido agentes de um governo e não um bando de malucos?

  6. Acabou de decretar a “war on virus”. Desde a II Guerra eles não ganharam mais nenhuma, então, já se pode antever o resultado desta.

  7. Normalmente duvido de tudo o que sai da boca do Presidente Americano, inclusive esta urgência em caracterizar o vírus como “estrangeiro”, portanto inimigo. Mas dois dos países mais infectados são os dois maiores inimigos dos EUA: China e Irã. Coincidência danada de boa.

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