O gráfico aí de cima, retirado da capa do norte-americano The New York Times nem precisa de comentários.
A situação na Europa é a mesma, com mais de 4 mil mortes assombrando o continente a cada dia.
Aqui, os números aparentam ser menos assustadores mas, cada vez mais, suspeita-se que o “apagão” inexplicável do sistema de computadores do Ministério da Saúde esteja, convenientemente, deixando para registrar o aumento de casos – evidente no número de internações hospitalares – só depois das eleições.
Provavelmente vai se aproveitar um final de semana, quando cai o registro de casos novos para “dar vazão” aos óbitos que ficaram para trás.
O tal “consórcio de imprensa” que apuraria de maneira independente o número de casos e mortes mostrou ser uma balela, pois não há nenhuma contagem que independa dos dados que o Ministério da Saúde coleta.
Nem deveria ser diferente, se ainda tivéssemos no Brasil instituições dignas do adjetivo “públicas”, pois tudo foi aparelhado pelo bolsonarismo, inclusive os organismos sanitários, como ficou evidente no caso do veto absurdo da Anvisa aos testes da vacina chinesa, detestada por Jair Bolsonaro.
É como diz o funk: tá dominado, tá tudo dominado!
Pouco importa, porém e infelizmente: a verdade é a realidade e esta não se pode abafar por muito tempo.
A 2ª onda está chegando, por mais que Bolsonaro diga que é “conversinha”.
Será uma conversa com a morte, na língua da dor e do silêncio.