Donald Trump, depois de recomendar cloroquina e desinfetante como curas apara o novo coronavírus, agora promete que a vacina para preveni-lo vai estar sendo aplicada nos norte-americanos até o dia 3 de novembro, data da eleição nos EUA.
É obvio que nenhum pesquisador sério, inclusive os que estão diretamente envolvidos com o desenvolvimento experimental dos imunizantes se arrisca a “cravar” uma data, muito menos uma data tão próxima.
O governo norte-americano está despejando dinheiro em compras antecipadas de vários laboratórios que se encontram em fases de testes de seus projetos de vacina.
Além dos bilhões que estão sendo jogados sem muita certeza do se e como servirão para a finalidade de imunizar as pessoas a comunidade científica está temendo que, por conta das pressões políticas, protocolos de segurança sejam abandonados ou apressados, com risco de gravíssimas consequências.
Mas isso é questão de vida ou morte para Trump. Ontem , o site Politico revelou uma pesquisa da consultoria Morning Consult que diz que apenas 14% tomariam uma vacina por recomendação do presidente, contra 46% que a usariam por recomendação do Centro Nacional de Controle de Doenças e do Dr. Anthony Fauci – principal conselheiro (e adversário) de Trump nas questões relativas ao coronavírus.