
Se Jair Bolsonaro tivesse uma reunião de estratégia sobre como provocar agitação e manifestações estridentes contra seu governo, não poderia ter escolhido melhor.
A transferência da Secretaria de Cultura para o laranjal ministerial do Turismo e a nomeação do sobrinho de Edir Macedo – filho de RR Soares, autointitulado “Missionário”, seu cunhado – para chefiá-la é gasolina sobre a já ardente fogueira do fundamentalismo nas artes.
(Exceto, claro, as surubas no “A Fazenda”, irreality show da Record que segue os passos do “BBB”)
Recomenda-se cuidado: tudo o que ele quer é transformar isso em uma discussão sobre sexo e o que acha serem aberrações e não sobre pluralidade e respeito a todos.
O combate ao atraso não é “setorial”: precisa ser popular e de massa.