Bolsonaro chuta acordos, Mourão e generais da ativa

Em live na noite desta quinta-feira, Jair Bolsonaro jogou um balde de água gelada no general Hamílton Mourão e nos generais da ativa.

No primeiro, porque manter Ricardo Salles no Ministério do Meio Ambiente é inviabilizar qualquer avanço em seu esforço para “acalmar” investidores e importadores de produtos brasileiros, que não estão dispostos a “queimar” suas imagens com o segundo ano de desmatamento recorde na Amazônia e que, por isso, chegaram a níveis inéditos de condenação pública ao comportamento do governo brasileiro na questão ambiental.

Aos generais, com o “Pazuello fica”, Bolsonaro frustrou a esperança que tinham de também descolar a imagem das Forças Armadas do morticínio sem precedentes da pandemia com um militar no comando (??) do Ministério da Saúde. Esperança tola, aliás, a esta altura, depois que Gilmar Mendes colou na testa dos militares, com a acusação de genocídio, a responsabilidade que, embora não originalmente deles, deixaram receber quando não confrontaram os desatinos presidenciais e o golpismo de porta de quartel.

É mais uma – a enésima – demonstração de que Jair Bolsonaro não pode ser levado a posições racionais ou que vá buscar na moderação a ampliação de sua base de apoio.

Quando diz que Pazuello e Salles são “excepcionais ministros”, de fato o são na sua visão, porque ele quer um ministro do Meio Ambiente que “passe a boiada” na preservação ambiental e um Ministro da saúde que se cale e não, como ele próprio disse, alguém que, se comunicando com a população, “semeava pânico” e recusava-se a recomendar o charlatanismo da cloroquina.

Que passe a boiada e que se morra sem tugir nem mugir.

 

 

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

9 respostas

  1. O site DCM publicou outra fake news contra Ciro Gomes, desmentida no site O Cafezinho. Em setembro de 2019 o DCM fez uma matéria afirmando que Ciro havia defendido TORTURADORES durante a ditadura militar. Infelizmente, petistas de boa-fé reproduzem a mentira. Qual a diferença entre o DCM e o bolsonarista Gabinete do Ódio ?

    1. Cafezinho ? Ah vamos falar sério, este blog virou cabo eleitoral do Ciro Gomes há muito tempo. Vá ver o canal do DCM no YouTube, a entrevista de Nilton Monteiro, e se informe em vez de, você sim, jogar fake news. Ciro Gomes é um canalha, isto o Brasil todo está vendo, através das sandices que ele mesmo fala. Ciro está querendo ocupar o lugar de Bolsonaro, quer sua herança de grosseria, ódio, violência. E você, que faz essa canalhice de comparar o gabinete do ódio com o DCM, pode ser candidatar a robozinho do Ciro.

    2. Ciro faz parte do gabinete do ódio. Coloca Lula como corrupto e o ofende sem apresentar nenhuma prova, baseado nas condenações da Lava-jato.
      Ciro é um canalha. Pensa que estimulando o ódio ao PT e ao Lula vai conquistar a direita “moderada” e corrupta. Ciro 11%, nunca me enganou.
      A história do cafezinho fala por si.

  2. Brito, o mensalão foi uma farsa….quem operava era o PSDB e o jogo combinado foi pra lascar o PT e proteger a máfia. Máfia em MG, inclusive no judiciário, figuras importantes……ex Presidente do STF inclusive……desconfio que alguns(as) ainda têm assento naquela corte, https://www.diariodocentrodomundo.com.br/dcm-tv-exclusivo-marcos-valerio-disse-que-entregou-dinheiro-da-corrupcao-a-ciro-gomes/

    Ciro é quinta coluna.

    A vale é usada pra financiar essa máfia, empresas de fora são apenas fachada, quem opera a Vale é essa máfia, por isso a lentidão na apuração de responsabilidades em BRUMADINHO e MARIANA.

    Usaram o mesmo modus operandi no mensalão e na lava jato…..Moro é do esquema. A foto de Moro e Aécio sorrindo….foram aos EUA pedir apoio logístico para as gravações e espionagem e ofereceram em troca o pré-sal.

    Desconfio que a lavagem de dinheiro das CC5, foram pra comprar participação na Vale….Ali se estabeleceu o núcleo financeiro dessa máfia, com a ajuda de FHC.

  3. Minha manchete: Bolsonaro chuta acordos libertinos e comparsas.
    Os acordos diziam: vamos destruir, mas aos poucos, como sempre fizemos, num morde muito e assopra pouco. A palavra interditada pelas Forças Armadas traduz melhor do que morticinio a matança que vem ocorrendo.

  4. Deu o abraço de afogado na milicada, nos milicos que fazem c@g@d@. Deu o “nos veremos nO TPM”. Trata-se do Tribunal Penal Internacional, não confundir com nA TPM, embora se assemelhe; ele continua o que sempre foi, a enxaqueca crônica dos generais…

  5. O golpe de 1964 eliminou todo e qualquer militar nacionalista e comprometido com os reais interesses do país, a grande maioria da marinha e da aeronáutica. O que hoje está aí mostra bem a que veio.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *